29 dezembro 2012

23 dezembro 2012

Fafe 2012 - O Momento Desportivo

O regresso do WRC a Fafe, apesar de ser numa prova de exibição, voltou a reviver os momentos grandiosos de outros tempos ao troço da Lameirinha. A enorme afluência de público voltou a demonstrar que Fafe continua a ser a capital do rally de Portugal.

21 dezembro 2012

Hoje no Nun`Alvares

Todos os proveitos revertem a favor da ADDAF.

19 dezembro 2012

Dar o braço a torcer

Pela notícia vinda a público que dá conta da possibilidade de toda a escolaridade até ao 12º ano ficar sob a alçada camarária, pela simples razão de ser professor e, por esse motivo, estar desde há bastante tempo completamente desenraizado dos espectros do poder que tudo erradia e pelo facto de ter dois filhos que exigem de mim total disponibilidade e garantia de futuro, facilmente constatei que devo mudar o rumo das minhas crónicas aqui no blogue, ou mesmo cessá-las, caso não consiga ludibriar o meu ímpeto verborreico. Contudo, antes que tal aconteça, vejo-me perante o imperativo ético de pedir desculpas a todas as pessoas que ocuparam ou poderão vir a ocupar lugares públicos em Fafe.
Assim, Doutor (em extenso como surge nos comentários do Facebook fica melhor) Eugénio Marinho, considero-o o melhor candidato do PSD, único capaz de derrotar o candidato do PS. O seu caminho político assemelha-se a Lula da Silva que, após sucessivas derrotas, lá conseguiu chegar  ao Palácio do Planalto.
Drº (não uso o extenso porque não sei se é definitivo) Raúl Cunha, o que escrevi anteriormente não é para levar a sério. Considero-o o candidato natural do PS. Mais do que ninguém será capaz de curar as enfermidades que todos nós padecemos.
Parcídio (não uso DR nem Doutor, pois somos quase, quase da mesma idade), cá para nós que ninguém nos lê, aquilo que eu disse anteriormente pouco vale. Estamos ansiosamente à espera. Sabes que votarei em ti (desta vez estou a ser sincero).
Doutor (também em extenso para dar mais impacto) Antero Barbosa, como não sei qual será o seu destino, devo dizer-lhe que me arrependo de tudo o que disse sobre a sua pessoa política, nomeadamente se alguma vez o menorizei face aos seus concorrentes.
Doutor Pompeu Miguel Martins, sei que um dia lá chegará. Num congresso do PSD, para escolha do sucedâneo ao cargo de presidente do PSD e a propósito do então candidato Durão Barroso, Cavaco disse que Barroso ainda era novo. A resposta deste foi: «Sei que irei para o poder, não sei é quando ...»  
Ainda me irei arrepender de ter escrito isto... Apesar de tudo, com o uso mais banalizado do Dr, certamente que um lugar no Povo de Fafe estará reservado, pese embora eu ser um ilustre desconhecido.
Mais uma vez, peço desculpa.
António Daniel

18 dezembro 2012

Fafe 2012 - O Momento Político

Destacamos a recente disputa em torno da candidatura à Câmara Municipal de Fafe por parte do PS. Num processo interno ainda com contornos pouco claros, saiu uma "terceira via" encabeçada pelo médico Raúl Cunha.

11 dezembro 2012

Ficar

Dez anos depois de ter escrito o romance «Contigo para um último dia», Pompeu Miguel Martins retoma este género literário e apresenta no próximo dia 13 de Dezembro, pelas 21.30H, na Biblioteca Municipal de Fafe, o seu novo trabalho intitulado Ficar. Neste livro, é contada a história de um homem em diferentes tempos, contando-se, percorrendo as vivências da infância numa vila do interior durante a década de trinta. Uma criança experienciando a privação causada pela perda da mãe e as limitações físicas do irmão, devolvendo-lhe um sentido de sobrevivência e de reconstrução de afetos. A juventude tocando os limites impostos por um fundo sentimento de Liberdade. Um tempo dividido entre a vida em Paris e o retorno a Portugal a seguir à Revolução, entre decisões que confrontam a ética, a estética e as emoções mais íntimas. Por fim, a velhice, numa clara imagem de balanço, de resistência e de recomeço, revisitando lugares, memórias, usando o vivido como a garantia última para combater a solidão, manter a dignidade e acrescentar, sem importar o tempo que resta. Uma história sobre a não resignação nas diversas revelações do amor, da liberdade, de Deus, da vida ou da morte. «Ficar» é uma espécie de longa carta a um «eu» levantado na magnífica experiência do coração repartido. Nesta obra, Pompeu Miguel Martins percorre um imaginário de época, com uma série de elementos que nos remetem para vivências similares àquelas que se viveram no mesmo período em vilas como Fafe. Sem deixar de ser um texto de ficção, causará certamente no leitor um reconhecimento interior que o não limita mas antes que o poderá libertar para uma fruição e reflexão em torno das temáticas abordadas, essas universais e que tocam os processos de formação da identidade humana. Fonte: Blogue Sala de Visitas do Minho

06 dezembro 2012

Sobre a (Des)Industrialização do Vale do Ave

Centrando a atenção na problemática geral da industrialização do território do Vale do Ave e ensaiando o conhecimento das dinâmicas de transformação económica, social e cultural dela decorrentes, procede-se,neste seminário, a uma discussão dos principais resultados de uma investigação sociológica desenvolvida, com o apoio da ADRAVE, por uma equipa do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto durante os últimos três anos. Tomando por referência um período alargado de cerca de um século, analisa-se o processo de formação económica, social e cultural dos posicionamentos sociais regionais, contemplando-se um olhar aprofundado sobre os processos de crise a que a reprodução e a transformação de tais posicionamentos tem estado sujeita nas últimas décadas. Preparada por uma equipa multidisciplinar, que reuniu contributos provenientes da sociologia, da história, da antropologia, da economia e da linguística, a investigação, desenvolvida entre 2009 e 2012, terá, agora, ocasião de apresentar e discutir os seus principais resultados, contando, para o efeito, com a colaboração de Alice Ingerson, investigadora norte-americana que, mais de três décadas depois, regressa à região para restituir o seu ponto de vista sobre a história das relações sociais e culturais locais. Amanhã, dia 7 de Dezembro de 2012, na Fábrica ASA, em Guimarães. Na altura será lançado o livro “Ao Cair do Pano. Sobre a formação do quotidiano num contexto (des) industrializado do Vale do Ave”. Trata-se de uma edição organizada pelo professor Virgílio Borges Pereira, em parceria com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e ADRAVE. Localização do evento: Fábrica Asa. Covas - Polvoreira 4835-157 Guimarães

02 dezembro 2012

Espírito Apolíneo

Se coloquei este link foi para aliviar um pouco o ambiente de irritação que se apodera da minha pessoa quando leio qualquer coisa sobre a produção «intelectual» em Fafe. O que leio é um permanente «encher chouriços» de lugares comuns e elogios fáceis. Está escrito que será assim e sempre assim será. Pompeu Martins irá proximamente publicar o seu romance - que procurarei ler com todo o interesse - e depressa nas redes sociais surgem epítetos de endeusamento do autor, considerando-o o último bastião da genialidade, a reencarnação da perfeição. Se alguém resolve publicar um livro de autor, depressa os anfiteatros se enchem de ávidos, hipócritas e incultos leitores à espera das sábias palavras sacerdotais do autor. A crítica aparece quase sempre pela pena de Artur Coimbra que, prefaciando-os, embebeda-nos com elogios, enaltecendo a boa escrita dos seus autores (talvez designando-os de Júlio Dantas). Se um tipo faz uns poemas, eis o adivinhador das palavras, o engenheiro da emoções, o doutor do amor. Daniel Bastos vive num eterno embevecimento, com entrevistas em que o DRº (o director do Povo de Fafe é o último bastião daquela imprensa regional que edita títulos nobliárquicos) se sobrepõe a tudo o resto e com os «likes» «facebookianos» a sublinharem uma glorificação sem precedentes. Algum dia hei-de ler Daniel Bastos que deve ter um enquadramento científico que não é despiciendo. Contudo, questiono-me sobre o peso que o facto de ser do PS teve nas oportunidades que lhe surgiram. Até posso ser levado a dizer «ainda bem que é do PS!». Urge alguém com «tomates» que consiga alguma clarividência neste frenesim apolíneo que, sobre a sua inteligência, seja mal-amado pelos intelectuais. Atenção: eu gosto da palavra intelectual! António Daniel

28 novembro 2012

Rock With Benefits 2012


O Rock with Benefits foi um conceito criado em 2011 pelo Rotaract Club de Fafe, em conjunto com o Interact Club de Fafe ao qual se associaram o Rotary Club de Fafe e a Câmara Municipal de Fafe com o objectivo de angariar fundos e alimentos para as famílias mais desfavorecidas do Concelho de Fafe, no seguimento das várias campanhas de recolha de alimentos para elaboração de cabazes de Natal. 
O Rock with Benefits é um evento com espirito de Festival, se é que pode ser assim apelidado, embora num contexto totalmente diferente e que alia o divertimento à solidariedade. No fundo há uma colaboração entre as associações anteriormente citadas e um conjunto de bandas e djs que se mostram disponíveis para apoiar causas solidárias, apelando assim ao tão propalado slogan "Música com causas". Pretende-se assim que o objectivo deste festival seja obter o maior número de alimentos possíveis para a nossa causa.
Em 2012, o Rock with Benefits será nos dias 7 e 8 de dezembro no Pavilhão Multiusos de Fafe com o seguinte cartaz:

DIA 7 :
- DEAU
- O Bisonte
- ThePende
- Progeto Aparte
- In Utero

- DJ José Garcia
- United Soul Brothers

DIA 8 :
- The Mad Dogs
- The Hipshakers
- Day Of The Lords
- Ráphia

- DJ Hollow
- 2Wild DJ's
- The Cousin's Trip DJ's

Os BILHETES têm o custo de 5€ + 2 Kg de alimentos ou 7,5€ (sem alimentos) para o Passe 2 Dias.
O Bilhete de 1 Dia custa 3€ + 2 Kg de alimentos ou 5€ (sem alimentos).

22 novembro 2012

Museu Internacional do Rali...

Esta notícia (http://autosport.sapo.pt/museu-internacional-do-rali-em-arganil=f108795), apesar de ter passado despercebida a grande parte dos fafenses e da comunicação social local, é demasiado importante. Sabendo nós, por direito próprio, que a catedral do Rali em Portugal é Fafe, mais precisamente o grande troço da Lameirinha, espero que só por desconhecimento é que esta notícia não foi muito divulgada e comentada na nossa terra.
Acho muito bem que Arganil aproveite o facto de ser outro dos sítios míticos do antigo rali de Portugal e que, com isso, pretenda reavivar essas memórias através da instalação de um museu do rali. E, ao que parece, um museu dinâmico, com carros antigos, simuladores, novas tecnologias, etc. Isso é louvável.
Mas saber que Fafe poderia ter sido pioneiro e já ter feito isto há muito tempo, ainda para mais quando temos um museu do automóvel deve deixar-nos um pouco insatisfeitos por esta boa iniciativa não ser em Fafe.
Que adianta ter um museu do automóvel quando o mesmo tem poucos visitantes, mal localizado, pouco dinâmico e sem dar grande destaque às nossas classificativas e à nossa história no rali de Portugal?! Sou da opinião que, ou se tem um bom museu, ou então mais vale não ter. Arganil está a dar um passo importante para a sua identidade cultural/desportiva através do rali com a criação deste museu. Mas todos sabemos que este museu internacional deveria estar sediado em Fafe...

Pedro Fernandes

Paraíso Perdido

Desde há algum tempo que generosamente me disponibilizaram neste blog espaço para expor as minhas ideias acerca da minha terra. Vou escrevendo o melhor possível, dentro das minhas próprias limitações e fragilidades. Contudo, fizeram-me uma observação num comentário que me obrigou a refletir. O comentário dizia, creio que sem qualquer tipo de pretensão, que «até nem vive em Fafe...». Efetivamente, já passaram uns largos anos desde que, por várias razões, fiz do meu quotidiano outras cidades. Contudo, enquanto assim pensava, dei-me conta que o tempo psicológico era consideravelmente menor do que o tempo cronológico. Estratégia encontrada para enganar Cronos, o devorador dos seus próprios filhos. Eduardo Prado Coelho disse algures que as nossas cidades são sempre as cidades da nossa infância. É verdade, «nasci noutra cidade que também se chamava Fafe». Daí que um possível regresso não esteja nos planos porque, parafraseando Borges, os únicos paraísos não proibidos são os paraísos perdidos.

António Daniel

19 novembro 2012

VII Jornadas de Cinema e Audiovisual de Fafe


No âmbito das VII Jornadas de Cinema e Audiovisual de Fafe, que decorrerão de 18 a 25 de novembro de 2012, o Cineclube de Fafe em parceria com o Município de Fafe apresentam um Ciclo de Cinema dedicado à obra cinematográfica do realizador português Fernando Lopes e do realizador galego Mario Iglesias, na Sala Manoel de Oliveira.
Serão igualmente exibidos filmes dos realizadores Manoel de Oliveira e Rodrigo Areias - “Estrada de Palha” de Rodrigo Areias (dia 21 de novembro, 4ª feira às 21h30), com a presença do realizador. No dia 25 de novembro, domingo às 15h será exibido o filme “O Gebo e a Sombra” de Manoel de Oliveira, sessão que conta com a presença do realizador.
No programa das VII Jornadas de Cinema e Audiovisual de Fafe, inclui um espaço de debate e reflexão em formato de mesa-redonda sobre o Plano Nacional de Cinema (PNC), com a participa da Dr.ª Graça Lobo, coordenadora do PNC, iniciativa que conta a participação de outras personalidades intervenientes (dia 21 de novembro, 4ª feira às 15h30). No dia 24 de novembro (sábado), terá lugar a segunda mesa-redonda subordinada ao tema “Fernando Lopes – vida e Obra”, com a participação do crítico de cinema João Lopes e do docente universitário David Pinho Barros, entre outros.
Todas as sessões têm entrada gratuita.

13 novembro 2012

E Agora?

Nos últimos dias temos assistido a movimentos políticos sem paralelo em Fafe. O episódio dos anos noventa tinha uma grande virtude: sabia-se em que águas se navegava. O desiderato de então foi muito promissor porque alavancou projectos inovadores, lançaram-se ideias e descobriram-se certas verdades uma das quais revelou que Fafe não vota nas pessoas mas no PS, apesar destes votos, quando o que está em causa são as legislativas, penderem para outros espectros políticos. É relevante. Na presente data, o panorama é mais lamacento, obrigando os mais distraídos, como eu, a vaticinar certos desfechos que em nada coincidiram com o verdadeiro desenlace. Não sei se será Raul Cunha candidato, mas a sua possível escolha é um momento único para a oposição. Qual o papel da oposição? Quem se mete na política dificilmente perde o «bichinho». Daí que me interrogo qual o destino de Antero, caso se confirme a notícia que dá conta da sua demissão dos cargos do partido. Não me surpreenderia se Parcídio, caso avance, aproveitasse a «deixa» para usufruir dos votos descontentes do PS. Os próximos tempos serão promissores. Por um lado, é divertido; por outro lado, a política é f.......

PS: Começaram a chegar à caixa das mensagens pequenos insultos. obviamente que serão apagados. A postura de cro-magnon não encontra aqui guarida. Contudo, apelo às pessoas para terem postura cívica e discutirem argumentos. Estou aqui porque não devo nada, não necessito de nada, a não ser que a minha terra cresça. Quando discuto política, não ataco as pessoas, simplesmente julgo que, como cidadão, tenho uma palavra a dizer sobre os destinos políticos da nossa cidade.

António Daniel

07 novembro 2012

7-1 na Política.


A ser verdadeira a notícia que dá conta da candidatura de Laurentino Dias à Câmara pelo PS, vislumbra-se um 7-1.

1-0 Como já havíamos escrito aqui, Antero era um candidato fraco, não pela sua personalidade ou seriedade, mas pela vinculação do seu pelouro à ausência de obra feita no que diz respeito aos grandes projectos previstos e à forma pouco assertiva com que jogava nos meandros políticos, abrindo espaço para uma possível alternância de poder.

2-0 Laurentino é, queiramos ou não, a pessoa com melhor curriculum político que o PS e Fafe – com excepção de Luís Marques Mendes - alguma vez tiveram.

3-0 Laurentino conhece o poder autárquico e o poder de Lisboa.

4-0 Joga com o elemento surpresa. Todos gostam de surpresas. A surpresa funciona como um meio de esgotamento das reacções: é muito comum a expressão «não tenho palavras…».

5-0 Enfatiza a falta de estratégia da oposição, nomeadamente na crescente indefinição quanto a parcerias ou coligações.

6-0 Posiciona-se como o verdadeiro líder do PS concelhio. Por muito que o espírito democrático esteja difundido, a liderança é importante. O máximo que pode acontecer são pequenos arrufos sem qualquer significado.

7-0 Aparentemente não necessita do cargo. Estava numa posição confortável. Uma possível candidatura à câmara mostra o apego de Laurentino à luta política e não ao cargo.

7-1 O que resta à oposição? O golo de honra. Como vai obtê-lo? Não sei.

António Daniel

06 novembro 2012

Ser Solidário



É um programa inovador criado pela Câmara de Fafe que acolhe temporariamente, no mercado de trabalho, jovens que não conseguiram concluir o 12.º ano ou entrar na faculdade. Durante oito meses trabalham 4 horas por dia em serviço cívico e ganham 200 euros. Ao mesmo tempo podem estudar e melhorar as notas.

Reportagem transmitida pela RTP
Clicar aqui:
Câmara de Fafe paga a jovens estudantes paraSe prestarem serviços à sociedade - País - Notícias - RTP

04 novembro 2012

Fafe Film Fest 2012




O FAFE FILM FEST – Festival de Cinema de Fafe 2012 –prossegue este ano com a sua segunda edição, devendo a inscrição a concurso ser feita até ao dia 9 de Novembro. Os trabalhos selecionados serão apresentados nos dias 24 e 25 de Novembro, na sala Manoel de Oliveira, em Fafe, no âmbito das VII Jornadas de Cinema e Audiovisual de Fafe e II edição do FAFE FILM FEST.
A iniciativa, promovida pelo Cineclube de Fafe em parceria com o Município, pretende incentivar a produção e divulgação de curtas-metragens, a nível local nacional e internacional, sobre Património Material e Imaterial - temática das Jornadas de Cinema e Audiovisuais de Fafe.
As inscrições deverão ser enviadas para o mail cineclubedefafe@gmail.com com os seguintes elementos:
- Dados biográficos do(s) realizador(es);
- Sinopse da obra;
- Duas ou mais imagens referentes ao filme que o simbilize, na dimensão mínima de 9x12 cm (300dpi);
- Um DVD do filme. 

01 novembro 2012

A Minhota



Estou a ler pela primeira vez Mistérios de Fafe de Camilo Castelo Branco. Pela leitura das primeiras linhas, surge-nos a presença dominadora da mulher, no comum do seu substantivo. Posso estar equivocado, mas a mulher funciona aqui simultaneamente como ventre e conservação: Ela dá e dispõe da vida. Rosa parece ser, a partir das primeiras palavras, a mulher (substantivo comum), aquela que sofre e que faz das poucas forças a sua própria emancipação. Considerando que na literatura esconde-se os mais altos desígnios da vida, Camilo vai revelando a essência da mulher minhota e o homem como mero joguete dos jogos de sobrevivência e de prazer (sabemos que estes dois conceitos estão bem intrincados).
Os primeiros ditos da obra fez-me deambular por uma ideia que comummente domina: a mulher minhota é conservadora. Faz ela muito bem, tira grandes vantagens disso! Na sombra do magnificente macho, com as manifestações de testosterona, oculta-se a matriarca. Por ela tudo passa porque por ela tudo nasce. A própria terra é e sempre será feminina. Nela está o ventre, nela está o fim.

António Daniel

24 outubro 2012

Hospital de Fafe



Surgiu nas redes sociais um movimento pró- hospital de Fafe. Os seus promotores defendem a necessidade de manter o Hospital de Fafe no sector público face à possibilidade de, segundo rumores, transitar para a responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia.
A ideia é, aparentemente, atractiva, mas isso não chega para defender uma posição. Os argumentos apresentados são puramente emocionais, mas é possível sintetizar as ideias fundamentais:
1. O facto de servir uma população de cerca de 200 mil habitantes (região de Fafe e Basto);
2. O facto de estarmos a ser progressivamente esvaziados de serviços;
3. É uma decisão de «régua e esquadro», simplista;
4. Vai prejudicar quem tem mais necessidade da assistência de hospitais públicos;
5. A sobrelotação do Hospital de Guimarães;
6. Sempre houve hospital em Fafe.
Conclusão: o Estado deve manter o hospital público em Fafe.
Todos nós sabemos a estratégia do estado sempre que pretende retirar um serviço. Faz o possível para que o serviço em causa se mostre ineficaz, mudando horários, retirando serviços, enfim, convencendo da ineficácia. Relativamente ao hospital de Fafe, convenhamos, que conseguiu esse desiderato. Os profissionais que encontramos nas urgências, nomeadamente médicos, não conhecem o meio e, por isso, têm um certo distanciamento face ao público que servem. Isto é, não há proximidade. Como as coisas estão, não me parece que o hospital tenha grande utilidade.
Face a este panorama, parece-me irreversível a situação. A melhor premissa que justifica a indignação fafense, creio, é aquela que afirma o carácter simplista das decisões tomadas em Lisboa. Mas nunca se esqueçam de dois pormenores: Há muita gente na região conivente com essas decisões e Fafe está a 10 mn de distância de Guimarães e a meia hora de Braga. Há muita gente a maior distância dos hospitais, até nos grandes centros de Lisboa e Porto.
Perante isto, sou levado a afirmar que, pese embora o silêncio ensurdecedor do executivo camarário – o que até se compreende face à frustrante suspensão da construção do novo hospital -, é importante pensarmos na solução da Santa Casa. Que valências promoveriam? Quais as condições de acesso de quem mais necessita? O que iria melhorar? Qual o destino dos funcionários? Só depois de estas questões estarem respondidas é possível a luta.
Não nos podemos esquecer que, nas próximas décadas, o investimento público vai ser próximo do zero.

António Daniel

22 outubro 2012

M80? Não, obrigado!



À margem de uma conferência onde intervinham várias personalidades da sociedade civil, entre as quais o professor Marcelo Rebelo Sousa, ficou-me na retina uma tirada deste em relação às rádios. Segundo este, as rádios estavam a passar por uma fase menos boa, apesar de manterem um papel muito relevante, no seio da opinião pública. Bom, o que é certo é que fiquei a matutar sobre o assunto e, rapidamente passei para o panorama local.
Longe vai o tempo em que sintonizava a frequência 103.8 fm e ouvia em primeira mão as notícias do meu concelho, o relato do meu clube (adfafe), entrevistas a personalidades locais, programas relativos às mais diversas freguesias (onde se divulgava o que de bom se faz no concelho), divulgação de eventos organizados no concelho, debates políticos, publicidade a empresas locais e os tão afamados discos pedidos, que faziam a delícia das gentes tipicamente minhotas. A verdade é que tudo isso acabou de uma forma abrupta e num processo muito pouco claro aos olhos de uma pessoa normal, onde me incluo. Pelo que se sabe, razões financeiras estiveram por detrás do fim da “nossa” saudosa rádio clube de Fafe.
Desde há uns anos para cá, passamos a ter uma rádio nacional a m80, que tem a sua base assente na m80 espanhola. Não questionando a qualidade desta, o que é certo, a meu ver, é que com esta mudança, quem perdeu foram os fafenses e o concelho de Fafe. Acho estranho que se fale de inúmeras situações, e a rádio tenha sido esquecida, posta de lado, como se ninguém tivesse minimamente interessado nas benesses que ela poderia trazer. Fazendo uso do meu “pacato” descontentamento, espero que este modesto texto, sirva para, pelo menos, se pensar sobre o assunto e, quiçá, um dia termos de novo uma rádio local, a exemplo dos concelhos limítrofes como é o caso de Guimarães, Vieira do Minho, Povoa de Lanhoso, Cabeceiras de Basto, Celorico de Basto e Felgueiras. E como se intui da situação, a crise não terá sido o verdadeiro responsável pois, os restantes concelhos também a sentem e mantêm a sua rádio activa.
Termino com uma frase de um escritor reconhecido, que ilustra bem o papel de uma rádio: ”São inúmeras as possibilidades de o rádio incentivar e semear a cultura.”

João Marques

19 outubro 2012

Começa a ser tarde





Já havia escrito neste blogue que as próximas eleições autárquicas irão ser muito importantes para Fafe. Muito poderá definir-se. A mudança de líder no partido mais votado, com a certa candidatura de Antero Barbosa, promoverá um novo ciclo de domínio geracional por parte do PS. Mas há um problema. Caso Antero vença as eleições, o PS, sabendo da intrínseca fraqueza do líder, irá fazer convergir vontades na defesa da maioria, pois sabem que qualquer divergência poderá significar o adeus ao poder, com todas as suas benesses. Este problema terá repercussões pós eleitorais: iremos assistir a uma pulverização do poder.
Em situação diametralmente oposta está a oposição. Também para ela estas eleições têm uma importância fundamental em virtude da única possibilidade em muitos anos de as vencer e cimentar uma certa mudança. Contudo, por ser uma altura crucial, a sua derrota funcionará como uma derrota geracional.
Perante estas circunstâncias, pergunta-se pelo «fumo» branco.

António Daniel

17 outubro 2012

Ser Portugal





QUE VONTADE DE SER PORTUGUÊS....
QUE ORGULHO DE SER PORTUGAL...
QUE NAÇÃO ENFIM SE FEZ...
DE LISBOA AO CANDEAL...
QUE A SAUDADE ME DEIXE SER....
QUE A SAUDADE ME LEVE, ENTÃO....
SEREI SEMPRE, EM TEU PODER....
UMA ESPADA, UM CORAÇÃO.....
MINHA PÁTRIA QUE EU VENERO....
MINHA PÁTRIA, MINHA ALMA.....
OH TERRA DE AMOR SINCERO.....
O MEU CHORO TE ACALMA...


Pedro Dantas

12 outubro 2012

Até Onde Vai a Participação Pública?


Em discussão pública esteve, recentemente, o parque da cidade e a deslocalização da estátua da justiça de Fafe. Através dos mais diversos meios, os fafenses manifestaram-se a favor da manutenção da estátua no mesmo local e a solução de um parque mais “verde”.
Alargar as decisões públicas às pessoas é sempre motivo para nos sentirmos mais satisfeitos com a nossa democracia. Por isso, saúdo a posição da nossa autarquia ao estender o debate público destes dois projetos da cidade aos cidadãos, especialmente a posição do presidente da câmara que, mesmo sendo a favor da deslocalização da estátua, irá respeitar a vontade da maioria da população. E ainda bem!
Relembro que, há dois anos atrás, o pelouro da juventude tinha já dado o primeiro passo no fomento da participação dos mais jovens através do projeto “Juventude 2010- 100 anos, 100 ideias para participar”.
No entanto, apesar desta abertura política através destas auscultações públicas, a autarquia ainda não deu o devido passo para a implementação de um orçamento participativo, modelo que já defendi aqui há bastante tempo atrás e que considero ser muito vantajoso para a relação, que está cada vez mais afastada, entre decisores políticos e cidadãos.

Tendo como tarefa a consensualização de uma proposta acerca da reforma administrativa do concelho, soubemos esta semana que os diversos grupos políticos com assento na assembleia elaboraram um documento onde se prevê a agregação de freguesias, passando das atuais 36 para 24.
Saúdo, obviamente, a criação de uma comissão política conjunta para se debater esta reforma mas será que matéria tão importante não poderia ter sido alvo, da mesma forma que a estátua ou o parque, de uma discussão pública?! Tal iniciativa não deveria recolher o maior número de contributos, propostas e opiniões da população?!
Depois, com certeza, após o encerramento da discussão pública, com a necessária recolha dos contributos da população, dos partidos ou de outras entidades, a proposta deveria ser entregue à assembleia para posterior aprovação. Isto aconteceu e tem acontecido em dezenas de autarquias.
Mas limitar esta participação em matéria tão importante aos partidos políticos da assembleia municipal parece-me um erro. O cidadão pode pronunciar-se sobre o futuro da estátua e até do parque da cidade mas não da sua freguesia?!

Pedro Fernandes 

09 outubro 2012

Coração Feliz



Percorrer o Concelho de Fafe é certamente, abraçar caminhos de descoberta em que se entrelaçam, a ruralidade e o modo mais citadino de vida. Qualquer grupo territorial que seja bafejado pela sorte de ter a Natureza a seu favor tem logo aí um acréscimo muito grande.
O nosso Concelho tem Serras de magnífica relevância. Temos uma área geográfica grande, marcada por uma Natureza agreste mas amiga, que possui sérias e grandes potencialidades. O aproveitamento da energia eólica, necessariamente uma forma de energia de presente e futuro, abre a porta e dá um bom exemplo daquilo que com o passar do tempo tem de ser a necessária adaptação de energias não renováveis para energias renováveis. Estas últimas, único garante de futuro. E nestes maciços existem ótimos exemplos de preservação da Natureza como aposta de desenvolvimento. A freguesia de Aboim tem sido nos últimos tempos, palco de várias manifestações culturais e artísticas, que mantendo a sua identidade têm feito desta, claramente, uma freguesia virada para o progresso.
Mas também de tradições religiosas vive o nosso Concelho. O lugar da Lagoa onde ano após ano, muitas e muitas pessoas vão ao seu encontro, para colocar na cabeça a sua Santa e tirar o Diabo do Corpo. E como falo de religião, importante referir as nossas festas da Senhora de Antime, ponto alto das festividades do Concelho, que atrai milhares e milhares de pessoas e é um marco inolvidável das terras de Fafe.
Freguesias como estas são exemplos muito presentes de vivacidade, de proatividade, de cooperação e solidariedade entre todos. Ma apresentam-se como os figurinos de todas as outras. O reconhecido pão-de-ló de Fornelos, o vinho de Várzea Cova. E de jogos tradicionais de forte marca expansiva vive também o nosso espaço, com o jogo do pau a assumir-se como um jogo de Fafe, com Fafe e para Fafe.
E já que falamos de Fafe, que tal referir o símbolo da nossa justiça, intemporal, pois somos gente de carácter, de verdade, de senso comum solidário e de muito trabalho. Ali perto do Tribunal, o símbolo da Justiça de Fafe, quando um homem do Povo disse a um burguês que de maneira boa ou má, todos somos iguais em direitos, e que uma sociedade mais igualitária é caminho indispensável para a coesão social.
E calcorreando as nossas ruas, que bom é sentar num dos bancos ali da Arcada! Movimento contínuo e ordenado, com muita luz, com muita gente, com muita alegria e com muita satisfação. O Concelho de Fafe é prontamente, o maior batimento do nosso coração!

João Castro

05 outubro 2012

A República em Fafe



Mais um ano em que a Câmara Municipal de Fafe comemora o 5 de Outubro. Mais um ano em que a comemoração não é aproveitada para repensar a República. Sou, por convicção, republicano, Identifico-me com o ideário que presidiu à sua génese, desde a geração de 70, que tentava responder a esta grande questão: Como conciliar a filosofia originalmente anti-liberal e anti-democrática do positivismo com o movimento burguês que reivindicava a tradição demo-liberal e a obra da revolução francesa? A solução passou pelo vínculo à heterodoxia positivista de Littré. É revelador o pensamento de Teófilo que Afirma a liberdade política, civil e filosófica contra a exclusividade positivista dada a esta última.
Perante estes pressupostos, será a comemoração da república em Fafe um momento de autocrítica? Será a comemoração da República em Fafe um momento de afirmar mea culpa relativamente à ausência de igualdade de oportunidades no exercício de cargos públicos?
Parece-me que, ao contrário dos intelectuais republicanos, os democratas de hoje vão mais ao encontro das ideias de Comte do que de Littré. Basta saber que, contrariamente à ideia metafísica de progresso a partir do conflito, Comte desenvolve a ideia de progresso através da ordem (daí a bandeira brasileira). Hoje em dia, a ordem é instituída pelo medo de não pertencer ao «partido», o medo de ter ideias diferentes e, por isso, ser preterido em concursos públicos, o medo de não ter futuro. Assim, será melhor não termos feriado.

PS: Há esperança. Em virtude do exercício de liberdade que as redes sociais proporcionam, o Presidente da Câmara parece ter desistido da deslocalização da Justiça. Ainda bem. Subiu na minha consideração assim como todos aqueles que deram a cara pela defesa de uma ideia legítima.

António Daniel

03 outubro 2012

Centro Unesco e a Memória Colectiva de Fafe




No início de 2011, em tempo recorde, uma das salas da Casa Municipal de Cultura foi adaptada para instalar um polo do Centro UNESCO da Memória e Identidade.Pouco tempo depois, em 24 de Março, teve lugar a assinatura de um protocolo entre o Município de Fafe e a Comissão Nacional da UNESCO.“A identidade defende-se muito através da memória do património imaterial”, considerou o embaixador Fernando Adresen Guimarães, destacando as “vantagens de trabalhar em rede”.O vereador da cultura local, Pompeu Martins sublinhou, na altura: “Todo o trabalho vai ser realizado com o envolvimento de parceiros locais, incluindo Escolas, Associações Culturais e Juntas de Freguesia”. O vereador afirmou ainda que vai continuar a apostar na cultura, frisando que o investimento na rede de equipamentos de qualidade do concelho “pode ser muito mais eficiente se for acrescentado o trabalho que se espera agora do Centro UNESCO”.“No final do ano, contamos já ter algum material em resultado do trabalho realizado para o podermos disponibilizar às pessoas”, realçou o responsável político pela cultura fafense.Passado mais de ano e meio da sua criação o Centro UNESCO de Fafe praticamente não se mostrou. O público não conhece o trabalho já desenvolvido. À excepção de um encontro nacional realizado em Fafe no final de 2011, poucos terão conhecimento da actividade deste Centro.Se o objectivo era envolver a comunidade, muito mal têm andado os responsáveis. O Centro UNESCO local faz lembrar uma organização “clandestina”, uma “elite” que, alegadamente, nada produziu de importante.Na Internet resume-se a uma página no Facebook de grupo fechado! Aparentemente temos em Fafe mais uma organização inoperante que ainda não mostrou, ao grande público, resultados dignos de registo.O mesmo será dizer que uma parte do nosso património cultural continuaria sem “identificação”, não fosse a actividade de uma associação que, mesmo sem meios materiais, supostamente “discriminada” pelo poder político local, com a carolice de um punhado de amantes desta Terra, tem desenvolvido trabalho, tem mostrado publicamente a sua actividade, pela Internet na imprensa e em variadas realizações. A Atriumemoria tem um acervo de milhares de espécies que são um importante contributo para o resgate da memória colectiva fafense. Tem manifestado a sua preocupação pelo actual estado do nosso património, divulgando-o e procurando preservá-lo. A Atriumemoria é uma organização independente sem credo e apartidária, cujo objectivo principal é garantir um “futuro com passado”, legando aos vindouros toda uma memória colectiva que é a identidade histórica desta Terra que foi de Montelongo.

Jesus Martinho

01 outubro 2012

Outubro



Em Destaque:
Luís Represas e João Gil
Cine Teatro de Fafe
Dia 13, 21:30h

História:
Apresentação da obra "A Primeira República em Fafe - Elementos para a sua História" de Artur Coimbra, Daniel Bastos e Artur Magalhães Leite.
Salão Nobre do Cine Teatro de Fafe
Dia 12, 21:30h

Artes Plásticas:
Abertura da Exposição de pintura "Pré-Textos In-Conscientes" de Orlando Pompeu
Casa da Cultura, Biblioteca e Cine Teatro
Dia 13, 16h

Magia:
"Fora do Baralho" de Mário Daniel
Cine Teatro de Fafe
Dia 27, 21:30h

28 setembro 2012

Valter Lobo - Tour de Inverno 2012




O cantautor fafense Valter Lobo vai iniciar já este dia 29 de Setembro uma pequena digressão ao vivo percorrendo o país de Norte a Sul, saltando entre as lojas Fnac e Cafés-Concerto.As primeiras chuvas e as noites frias não jogam contra as canções de Valter Lobo, aliás, são motivo mais que suficiente para os mais melómanos procurarem sítios de conforto fora de casa, com média luz e à temperatura dos corações. Num formato showcase, como se fossem amigos à volta de uma chávena de café quente, escutando canções espirituosas, encurtando distâncias e falando de amores impossíveis. A 15 de Dezembro, termina esta digressão no Teatro-Cinema de Fafe.

26 setembro 2012

Em Torno de Ruy Monte

O Núcleo de Artes e Letras de Fafe vai promover uma sessão cultural, no próximo dia 29 de Setembro (sábado), no Club Fafense, e em colaboração com esta associação, a partir das 21h30, em torno da figura do professor Laurentino Alves Monteiro e da obra literária e poética que assinou enquanto Ruy Monte. A acção insere-se no protocolo de colaboração entre as duas entidades.O objectivo da iniciativa, de que este é a primeira andamento, é redescobrir alguns dos valores literários e culturais de Fafe, já desaparecidos (Ruy Monte, Soledade Summavielle, Manuel Ribeiro, Vaz Monteiro, Euclides Souto Mayor, entre outros nomes que importa desvendar).
Além de elementos do Núcleo de Artes e Letras e outros convidados, que intervêm na leitura de textos e poemas e na evocação da memória de Laurentino Monteiro, participa amavelmente o Coral de Antime, sob a direcção artística de Aníbal Marinho e que interpretará, em diferentes momentos, os temas “Vindimas”, de Joaquim Santos, “Não quero que vás à monda”, canção alentejana harmonizada por Manuel Faria, “Dobadoira”, uma canção de trabalho de Joaquim Santos, “Cantares (quadras populares”), de Joel Canhão e, finalmente, “Num só corpo e alma, irmãos”, com letra de Laurentino Monteiro.

22 setembro 2012

A Pedra da Escola



Corre pelas redes sociais duas fotos. Uma reporta-se à demolição da Escola da Feira Velha, a outra sugere a utilização da pedra da escola para a construção de uma capela privada. Não possuo elementos nem conhecimentos suficientes para avaliar a legalidade da situação, mas posso, como cidadão, dar o meu parecer ético. Em primeiro lugar, uma demolição de uma escola pressupõe, sempre, um grande conteúdo simbólico: transporta consigo gerações de alunos, professores e auxiliares com todas as consequências afectivas. Em segundo lugar, o pressuposto histórico não é desprezível, já que o edifício assenta numa determinada conjuntura que não deve ser esquecida, caso contrário, salvo as devidas proporções, também seria exequível demolir o edifício do tribunal ou até parte da Universidade de Coimbra. Finalmente, last but not least, o desprezo a que os cidadãos de Fafe foram votados. Desde o início do processo que os fafenses não foram respeitados, culminando num maior desrespeito pela mais elementar regra da democracia: a falta de transparência pelo destino dado às coisas da coisa pública. Exige-se uma explicação do executivo camarário.

António Daniel

20 setembro 2012

A Austeridade e as Associações




Há pouco tempo lia um artigo de opinião numa conhecida revista informativa em que o seu autor declarava em tom depreciativo "hoje em dia, as coisas só se medem em euros".
De facto, empurrados pela conjuntura sócio-económica do nosso país, vivemos cada vez mais influenciados pelo valor material das coisas. Fazem-se contas à vida: há que pagar impostos, créditos, consumo. Há os subsídios disto e daquilo, dados de bandeja a uns, retirados inconstitucionalmente a outros. Há a troika, o governo, os chefes de Estado europeus e os media que nos enchem de informação sobre défices, juros da dívida,  bolsa de valores, austeridade e crise financeira. Tudo se resume, basicamente, a Euros.
No entanto, há ainda algumas coisas que nos fazem lembrar que nem tudo se resume a dinheiro e porque "o homem cresce na adversidade", há gente que continua a ter como objectivo o bem comum, independentemente dos euros que ganham (ou perdem) ao serem fieis a esse objectivo. Com estas dificuldades que se fazem sentir e num país onde cada vez mais o egocentrismo toma conta da sociedade, não por mera coincidência mas porque as circunstâncias assim parecem exigir que aconteça, faz ainda mais sentido reflectir sobre quem faz de si uma excepção à regra e decide pugnar por algo que não o benefício próprio.
No concelho de Fafe existem várias dezenas de associações recreativas, desportivas e culturais que são o espelho deste espírito altruísta. Não querendo desfazer nenhuma outra, há duas que gostava de mencionar - pela proximidade com as pessoas que dela fazem parte e pelo trabalho que realizam - a ARCO (Associação Recreativa e Cultural de Santo Ovídio) e a ADDAF (Associação de Defesa dos Direitos dos Animais e da Floresta) são duas associações que contrariam toda esta obsessão (legítima, mas não deixa de ser uma obsessão) pelos preciosos Euros. São um conjunto de pessoas que fazem tudo em prol de outrem sem pedir nem exigir rigorosamente nada em troca.
A ARCO é provavelmente uma das Associações Recreativas e Culturais mais activas do concelho de Fafe promovendo actividades cujo público alvo vai desde os mais jovens aos idosos. É certo que as pessoas residentes em Santo Ovídio são as que mais contactam e usufruem destas actividades e portanto, haverá decerto muita gente que desconhece o empenho das gentes que todos os anos organizam a festa do S. Brás, do Entrudo, o Magusto, os cantares de Reis, o Festival Santo Rock, entre outras dezenas de acontecimentos que animam a pacata localidade fafense. A verdade é que  devia ser dado muito mais crédito a esta Associação que, com as "armas" quem tem, vai lutando para manter aceso o espírito altruísta pelo qual sempre vão pautando as suas actividades. As pessoas deixam, por momentos, as suas vidas de lado para irem animar as casas vizinhas com as cantigas dos Reis, acompanhadas pelos cavaquinhos, violas e muita boa disposição. As pessoas despendem o seu tempo para organizar anualmente um festival de Rock que já está enraizado no panorama musical do concelho sendo um dos poucos a dar oportunidades a bandas fafenses e sendo, por isso, um foco de concentração de jovens que lá se juntam para aceder ao evento sem terem que pagar nada para lá entrar. As pessoas despendem o seu tempo para, todos os anos, invariavelmente, embelezar a localidade com um presépio pelo Natal , com o "pai das orelheiras"  pelo Carnaval e para organizar caminhadas e convívios.
A ADDAF é outra das Associações em Fafe cujo empenho é louvável e está à vista de todos. Se percorrermos as redes sociais e os jornais do concelho depressa nos aperceberemos que nesta Associação só há uma coisa que excede em larga escala as suas óbvias dificuldades - o seu amor pelos animais e o seu empenho em melhorar as suas condições. Houve alguém que um dia disse que "a educação de um povo mede-se pela maneira como este trata os animais" e que "quem não consegue gostar de um animal dificilmente gostará de uma pessoa" - de facto, os voluntários desta Associação têm um mérito enorme pela maneira como trabalham em prol de seres que não têm maneira de sobreviver por não terem os mesmos privilégios que os Humanos quando se trata de garantir o mínimo de qualidade de vida. Paralelamente a isto, esta Associação também zela pela saúde pública ao tratar dos animais, tirando-os das ruas e acolhendo-os, medicando-os, algo que nem toda a gente se lembra quando passeia pela Arcada e se depara com uma de muitas campanhas de adopção promovidas pela ADDAF e pelos seus voluntários.
Assim, é neste contexto de crise profunda - uma crise que, como já vai sendo perceptível, ultrapassa a mera recessão económica e nos leva para outras: a crise de confiança, a crise de valores e a crise de solidariedade - que, ao analisarmos a actividade destas Associações (e tantas outras) que funcionam à base do voluntariado, facilmente percebemos que se tudo isto já era louvável há uns anos atrás, hoje é ainda mais.
São estes exemplos que nos proporcionam alguma abstração de todo este louco "carrossel" de dificuldade em tempos difíceis. A propósito, Charles Dickens dizia "foi o melhor dos tempos, foi o pior dos tempos".  Assim é. Nunca antes o trabalho realizado por estas associações me pareceu tão nobre e por isso só tenho a agradecer e encorajar a continuarem o seu trabalho. Obrigada.
A felicidade das pessoas e o amor pelos animais não se medem em Euros. Acabar o dia com um sentimento gratificante de que se fez algo em prol de alguém não se mede em Euros. Ter a certeza de que se trabalha para deixar o mundo um bocadinho melhor recebendo apenas essa sensação como retribuição não se mede em Euros.
Nem tudo se mede em Euros... e ainda bem.


Vanessa Barata

17 setembro 2012

Religião ou Máfia?!



A religião católica tem cada artista nos seus cargos que até dá gozo perceber as manobras de diversão a que se submetem para conseguir levar a melhor. Há situações que não é mais do que tentar ser o preferido para fazer os trabalhos nas eucaristias, isto dá-se de barato, mas outras são mesmo vergonhosas como aqueles que nunca aparecem às cerimónias mas oferecem-se para fazer as festas em honra de algum santo lá da terra só para se aproximar mais do pároco e conseguir ganhar umas obritas que, sabem por intermediários, irão estar a concurso. Há também quem se ofereça para as festas porque assim conseguem aproximar-se das pessoas e mostram que até são boa gente, depois de alguma borrada ou em período eleitoral.
Tanto cinismo em volta da igreja… onde estão os responsáveis que permitem isto?
Outro aspeto prende-se com a insistência em políticas, agora relativas à própria gestão da casa de Deus, nada beneficiadoras do bem comum. Não é só nos países liderados por religiões que se faz muita asneira em nome de Deus, há nos tempos de hoje muita trapalhada feita em nome desse mesmo Deus para beneficiar o grupo que anda protegido pela sotaina do abade.
Há comissões fabriqueiras que não passam de um bando de mafiosos com o pároco a presidir. São os mesmos elementos durante anos, alguns, provavelmente, adquirem o direito vitalício ou só o largam se conseguirem deixar um herdeiro direto em seu lugar. Em muitos casos, as suas profissões permitem prestar serviços para a igreja: construção, carpintaria, vendedores de materiais… mas, no caso de não possuírem qualificações para determinados trabalhos, nada que não se resolva com a indicação de um ou outro amigo ou com as fraudes para que estes ganhem os concursos das obras, engendrados de modo a que ganhe quem muito bem entenderam.
Isto é religião? Isto são os princípios de boa-fé?
A religião católica precisa de gente capaz. É certo que cada vez há menos padres e muitas vezes qualquer um serve para ocupar esse lugar de responsabilidade. Contudo, hoje as pessoas estão mais informadas e até formadas, por isso, ou a Igreja opta por enviar padres para as paróquias com sentido de responsabilidade ou as Igrejas (físicas) ficarão sem gente.
Nas direções das Comissões da Fábrica da Igreja e, quando existem, nos Centros Sociais e Paroquiais são os Padres que têm a função de presidir. Seria importante que o dinheiro pedido aos paroquianos ou mesmo o dinheiro obtido através de apoios estatais não fossem mais para alimentar os amigos dos amigos, mas os que se encontram em melhores condições para executar tarefas a concurso. Os párocos ou assumem a responsabilidade ou não passam de fantoches nas mãos de dois ou três.
Felizmente, isto não é em todo o lado, ainda há padres com carácter e com enorme conhecimento teológico, que dá vontade de regressar para ouvir uma interpretação de muita qualidade científica às sagradas escrituras.

Pedro Sousa
(Católico praticante mas farto de fantochadas em nome de Deus)

15 setembro 2012

Portugal Na Rua

Braga, 15H, Avenida Central;
Guimarães, 17H, Largo Central;
Porto, 17H, Avenida dos Aliados;
Vila Real, 17H, Câmara Municipal;
Bragança, 17H, Praça Cavaleiro Ferreira;
Aveiro, 17H, Estação da CP;
Coimbra, 15H, Praça da República;
Lisboa, 17H, Praça José Fontana;
Funchal, 17H, Praça de Santa Catarina;
Ponta Delgada, 16H, Portas da Cidade;
Faro, 17H, Concentração;

São mais de 40 cidades...
E Fafe... ???!!

12 setembro 2012

Escola Conde Ferreira



Das 120 escolas previstas no testamento do conde, foram construídas 91, das quais 21 foram, entretanto, demolidas. As restantes 70 continuam a funcionar para os mais diversos fins, desde ensino a serviços municipais, passando por sedes de juntas de freguesias, bibliotecas, museus municipais ou mesmo instalações de forças de segurança. Mas, e a nossa escola???... Continua a degradar-se, aberta ao vandalismo e outras situações ilícitas... É vergonhoso!!!

Luís Barros

10 setembro 2012

Ideias


Foto: Arquivo Histórico Municipal de Fafe
O palacete de Arte Nova, construído em 1912 por João Alves de Freitas, um bem-sucedido brasileiro de torna viagem, vai ser adaptado para instalar o Arquivo Histórico Municipal de Fafe.
A obra, orçada em mais de 1 milhão e meio de Euros, comparticipada em 70% pelo FEDER, está prestes a arrancar e deve prolongar-se por cerca de um ano.
Lembre-se que o Arquivo Histórico Municipal é composto, maioritariamente, por documentação da época contemporânea e encontra-se actualmente dividido em dois locais: o acervo posterior aos anos 60 encontram-se no edifício dos Paços do Concelho, enquanto o arquivo mais recuado no tempo está precariamente sediado em antigas instalações da extinta Escola Montelongo.
Vida nova para um dos mais belos e emblemáticos imóveis históricos da urbe, que, ao longo de precisamente uma centúria foi moradia, hotel de luxo, “Casa das Corporações” e sede da Cooperativa Agrícola. Abandonado durante um longo período, o “palacete rosa”, propriedade do Município de Fafe, vai agora ser restaurado para guardar e tratar uma parte das memórias do município. 
Documentos importantes, alguns do século XVIII e XIX que depois de conservados poderão ser estudados de forma a conhecer um pouco mais da História contemporânea deste concelho outrora designado Montelongo.
Foto de Jesus Martinho

A recente notícia da requalificação do Placete «do Grémio» para recolha do arquivo municipal sugeriu-nos pensar um pouco sobre o que falta fazer em Fafe. Nunca escondemos a importância que o imobiliário histórico tem para um aumento do sentido de pertença à polis. Nesse sentido, a Câmara tem feito um bom trabalho, como serve de exemplo a requalificação do Teatro- Cinema, o embelezamento de artérias e agora a recuperação deste emblemático edifício. Contudo, só embelezamento não chega. É necessário dar sentido e conteúdo. Se oTeatro-Cinema está bem sincronizado com o seu desiderato, já a recuperação do palacete e da zona envolvente - há projecto? - parece ser pouco ambicioso. A sua utilização como depósito do espólio documental da Câmara é muito importante, mas não nos podemos esquecer que  a sua frequência estará destinada a profissionais.
Ora, o que propomos é uma utilização mais «democrática». Para tal, seria muito benéfico que o edifício e a zona envolvente pudessem congregar os museus da cidade. Não seria possível deslocalizar o museu do automóvel, da imprensa e da emigração para um único lugar com um sentido temático mais profundo? E porque não uma área temática, aproveitando as tecnologias de informação, sobre o Castro de Santo Ovídio?

António Daniel

06 setembro 2012

O Pau de Marmeleiro

É uma estátua de duas toneladas de bronze distribuídas por dois homens e um pau de marmeleiro, glorificando uma lenda que uma cidade fez sua. O seu tipo de justiça, com um varapau, está para Fafe como o chapéu está para Fernando Pessoa, é um pormenor, só isso, e até cai bem. A justiça de Fafe, lenda antiga, só corporizada em 1981 com a tal estátua que foi colocada nas traseiras do tribunal. Agora - é essa a notícia - o presidente da Câmara quer deslocalizar a estátua, não por razões económicas como acontece às fábricas, mas por incompatibilidade de vizinhança. A justiça pelas próprias mãos ficaria mal ao lado de um tribunal... Como se não vivêssemos num país com um cemitério chamado dos Prazeres e um aeroporto chamado Sá Carneiro. Nos 31 anos de vizinhança, nunca um pleito do tribunal de Fafe, mal influenciado pela estátua, saiu para as traseiras à bordoada, tal como os aviões não se puseram a despenhar no Porto ou os enterros a dançar em Campo de Ourique. Os nossos líderes, com mil desses falsos cuidados connosco, ofendem-nos a inteligência. E, no caso de Fafe, até tresleem. O Visconde de Moreira de Rei, usando o varapau, tal como contou o Barão de Espalha Brasas, cujo poema épico deu início à lenda, foi, afinal, um precursor da justiça moderna, proporcionada e pedagoga. Tendo sido provocado a duelo, não escolheu a espada ou a pistola, que são fatais, mas o pau, que não mata e, bem aplicado no lombo, educa.

Ferreira Fernandes 
in www.dn.pt

03 setembro 2012

Multiusos


Quantas autarquias não gostariam de ter recebido a final da Supertaça de Andebol? Ou um jogo de basquetebol ou de andebol da selecção portuguesa? Ou uma final de basquetebol? Ou um mundial escolar de andebol? Muitas! Fafe tem conseguido isso e mais muito por culpa do pavilhão Multiusos que tem, nos últimos anos, sido escolhido para importantes eventos desportivos. Fafe ganha maior visibilidade com isso especialmente porque muitos têm transmissão televisiva. Fafe não é só rally, nem ciclismo ou futebol. Fafe pode ser uma cidade desportiva com qualidade se aliarmos a aposta em eventos de bom nível desportivo no Multiusos a uma política desportiva para todos onde seja possível encontrar com facilidade polidesportivos para uso gratuito da população, especialmente a mais jovem, até para se desviarem dos "maus caminhos". O parque da cidade é o sitio ideal para isso. Aliar a natureza, ao lazer e à prática desportiva num parque ao lado de um multiusos que, ultimamente, tem sido bem aproveitado (com desporto, mas também com música, por exemplo) seria uma aposta com sentido, na minha opinião. Penso que está na hora de acabarmos com a ideia (e os políticos têm que que ajudar a isso...) que o multiusos só serve para jantares, eleições e jogos de futsal. Não! Um pavilhão como aquele não pode funcionar todos os dias mas a autarquia tem conseguido trazer boas provas desportivas para Fafe (Guimarães tem um multiusos mesmo aqui ao lado também...)  e isso deve ser reconhecido por todos.

Rui Silva

01 setembro 2012

Impressões Políticas no Mês de Agosto




No pouco tempo que estive em Fafe, houve quatro acontecimentos políticos interessantes. A presença de Antero Barbosa no encontro com os emigrantes, o encontro do Partido Socialista em Estorãos, a «caixa» em branco no Notícias de Fafe e aquilo que uma senhora me disse. Os dois primeiros só vêm confirmar aquilo que todos sabem: Antero Barbosa é o candidato do PS às eleições autárquicas. Levemente, revelando a insustentável leveza do ser, Antero Barbosa dá-se a conhecer, desculpando a ausência de José Ribeiro. O leitor estranhará o facto de eu ter realçado a necessidade de Antero se dar a conhecer. É verdade! Num outro acontecimento político, este vivido na primeira pessoa, uma senhora disse-me que foi convidada pelo PS para uma festa. O mais curioso é que essa senhora afirmou que «ia ver o Parcídio», «não o Parcídio», diz ela, mas «o Parcídio do PS», referindo-se a Antero. Bom, isto é muito elucidativo da necessidade de José Ribeiro começar a ausentar-se das «festas», mas também revela um qualquer complexo psicanalítico que, sinceramente, não sei explicar. Por último, a «caixa» branca no Notícias de Fafe. O jornal, e bem, disponibiliza um espaço para artigos de opinião oriundos dos partidos políticos - será que não há opinião fora dos partidos? Não! -. Na ocasião proporcionada ao CDS-PP, eis que nada foi escrito. O problema não é o CDS-PP - ainda existe? - mas a parte branca. Foi a parte mais escura que eu alguma vez vi, como foi escuro para a oposição que, assim, começa a ver o tempo escurecer.

António Daniel

30 agosto 2012

Fafe Nos Media



Depois de vários meses de leitura assídua do Blog Montelongo, surgiu a oportunidade de pertencer à equipa de colaboradores que regularmente escreve para este prestigiado espaço na blogosfera fafense. A oportunidade apareceu e escrevo então o meu primeiro texto. Sou João Marques, estudante de direito e resido em Fafe. Apesar da minha tenra idade sou um orgulhoso Fafense e faço sempre por falar da minha terra, lembrando aos menos atentos as valências que ele nos oferece. Em razão disso, vi com muito bons olhos mais uma chegada da volta a Fafe, assim como vi com grande entusiasmo as três páginas que a revista visão dedicou à aldeia de Aboim, aqui há dois meses atrás. A meu ver são excelentes cartões-de-visita do concelho que têm necessariamente de ser aproveitados, nomeadamente a nível de comércio e turismo. Muitas são as razões para saudarmos o que de bom se faz no concelho, e pode-las transmitir através de tão ilustres meios de comunicação é, sem dúvida, um privilégio que não deve ser desperdiçado.
Oxalá que mais iniciativas se sucedam, levando o nosso concelho além-fronteiras.

João Marques