28 novembro 2013

Viajar pelo Mundo de Amigo em Amigo


Saíram de Lisboa em Outubro do ano passado. Regressaram há uma semana. Passaram por 25 países e ficaram em casas de amigos. Ou amigos de amigos. A hospitalidade não tem fronteiras.
O ar radiante de Bárbara Simões e Ana Alves ao chegar, bronzeadas e sorridentes, no fim-de-semana passado, ao aeroporto do Porto, dispensava perguntas. Regressavam a Portugal, vindas do Rio de Janeiro, com uma cor tropical e uma aura tão luminosa que era escusado perguntar como se sentiam. Se tinham gostado da viagem de 13 meses, por 25 países, com paragens em 106 locais, tudo graças à simpatia, hospitalidade e acolhimento de 135 pessoas, a maior parte das quais totais desconhecidas para elas. Não podíamos fazer essas perguntas banais - a resposta estava no rosto moreno das duas aventureiras, de 28 e 27 anos, que deixaram os empregos em Lisboa, há mais de um ano, para dar vazão ao formigueiro de mundo que as mandava ir. E foram, nas asas de um projeto desconcertantemente simples, chamado «Até onde nos levam os nossos amigos».
Bárbara é metade de Fafe, a outra de Vila Real. Ana é de Bragança. São amigas desde os tempos de estudantes na Universidade do Minho, em Braga, onde se formaram em Comunicação Social e fizeram juntas Erasmus em Paris. Estavam habituadas a viajar na companhia uma da outra. Em 2011, regressadas da Índia, um país que as marcou muito, as viagens nunca mais saíram do seu dia-a-dia. Começaram a escrever o blog sobre viagens «Onde Judas perdeu as botas» e o trabalho como publicitárias começou-lhes a parecer menos aliciante face à perspetiva de lançaram também as suas botas ao caminho. O sonho tornou-se um projeto quando duas coisas confluíram: tornou-se impossível conciliar a rotina casa-trabalho com a sede de mundo na alma; e surgiu a ideia de assentar a circum-navegação na hospitalidade humana.
Pensaram em todas as vezes em que conheceram pessoas nas viagens e em que foram ao encontro de amigos. E o conceito começou a fazer sentido. «Foi preciso recuar uns tantos passos para percebermos o que estava mesmo à nossa frente», dizAna. «Porque não ir ter com os amigos? E os amigos dos amigos? E se os amigos dos amigos tiverem outros amigos por aí, porque não ir ter com eles também?» O ponto de partida foi um e-mail enviado a amigos, portugueses e estrangeiros, descrevendo a intenção de viajar pelo mundo e perguntando se conheciam pessoas nos lugares onde queriam ir.
«Com as respostas, fomos traçando a nossa viagem. Deixamos de lado destinos onde não havia amigos, mas outros, mesmo sem amigos, mantivemos porque queríamos muito ir.» Não se arrependeram de ter mantido o Camboja na rota, mesmo sem contactos prévios. Nesse país, além de se terem encontrado com amigos portugueses que lá foram ter com elas de férias, conheceram vários uruguaios e argentinos e, quando foram para a América Latina, ficaram nas casas deles.
A preparação da viagem demorou nove meses, entre calcular rotas e transportes, alojamentos, lugares para ver e tratar de vistos e vacinas. A viagem era para ser de dez meses, passou para um ano e terminou por se estender até 13 meses.
O diário de bordo foi sendo publicado na internet, com fotografias e descrições intensas dos lugares por onde passavam. No site do projecto (ateondenoslevamosnossosamigos.com), foi sendo possível seguir os passos de Ana e Bárbara com detalhe e satisfação literária porque o mundo pode ter perdido duas publicitárias, mas ganhou duas cronistas de viagens de mão cheia. As duas amigas não conseguem destacar qualquer dos 135 amigos, entre tanta gente, incluindo pessoas que se ofereceram para lhes dar guarida e servir de guia, e depois os familiares destes, com a avó brasileira Dona Neyde, em Diamantina, no Brasil, a rematar a epopeia de afetos. Conheceram casas e almoços de família, mergulharam na vida natural e espontânea das cidades, de mão dada com estranhos que deixaram de o ser. Foi uma viagem mágica, demasiado intensa para a conseguirem descrever, mas tudo o que engrandeceram por dentro estava lá, no rosto moreno e cansado, radiante e luminoso, com que trouxeram um bocado do mundo no avião que aterrou no Porto.
«O melhor de tudo foram as pessoas que fomos conhecendo, muito mais que as paisagens. Os países que nos ficaram mais no coração foram aqueles onde criámos uma relação especial com as pessoas. Foi viajar também pelas pessoas e não pela geografia.» Apanham as frases uma da outra e vão entrelaçando palavras. Foi assim que Bárbara e Ana responderam sempre à nossa entrevista.
Estiveram em 25 países, deixando de fora a Europa, a África e a Oceânia, e também o Médio Oriente, concentrando-se na Ásia, nos Estados Unidos e em particular na América Latina. Em alguns lugares, passaram uns dias, outros entre três semanas e dois meses.
No feriado irlandês Saint Patrick"s Day, estavam em Pequim com um irlandês e emocionaram-se a ouvir argentinos cantar o fado. Sentiram um alegria sem par ao chegar a Machu Picchu depois de cinco dias a caminhar até lá. E muito, muito mais. «Foi o máximo poder conduzir pela antiga Route 66", cruzar as retas do Death Valley, ficar sem ar no Grand Canyon e ainda acordar com a surpresa de uma amiga de um amigo para o Coachella [um popular festival de artes e música no vale de Coachella, na Califórnia]». Pelo caminho, foram deixando o que estava a mais - «uma data de tralha e roupa, porque levamos muita coisa e percebemos que bastava uma pequena mochila» - e guardando o essencial. Não fizeram compras, esse era um principio firme desde o início, e perceberam que as fotografias eram, na maior parte dos casos, memória suficiente.
As saudades que sentiram robusteceram-se em algo que não estavam à espera, uma espécie de nova identidade nascida da ciência dos lugares. «Começamos a dar mais valor ao lugar de onde viemos, ao lugar que nos construiu assim e nos fez adaptáveis. Há um orgulho enorme, quando estamos a viajar, de ser do país de onde somos, parece que descobrimos um amor muito grande por Portugal.» E quando lhes perguntamos, já que viajaram pela geografia das pessoas, onde encontraram mais calor humano, não hesitam em dizer que foi no México, no Brasil, na Índia, no Laos e nas Fipilinas.
Mas a lista de bons momentos parece interminável e as duas admitem estar a pensar num livro sobre a viagem. Há-de terminar como terminou a aventura, com as brasileiras Fernanda a Manuka - que tinham conhecido nas Filipinas, seis meses antes e com quem tinham passado duas semanas entre Parati e o Rio - a levá-las ao aeroporto do Rio de Janeiro, às seis da manhã, depois de uma noite de alegre despedida.

In www.dn.pt
Facebook: Até onde nos levam os nossos amigos

24 novembro 2013

Coligações e Democracia


Escrevi no Facebook que «nada é por acaso. Afinal havia uma estratégia PS-PSD para a câmara de Fafe. O PS, depois de todas as críticas do PSD face às origens vimaranenses de Raul Cunha, decidiu convocar Eugénio Marinho e José Baptista para enquadrarem o presidente eleito na «pronúncia» fafense. Realpolitik! Talvez aqui encontre motivo para escrever um texto onde tente enquadrar a política fafense com o Príncipe de Maquiavel.»
Não tenho uma posição coerente nem definitiva quanto à aliança camarária. Nem sequer me interessa entrar por aí. São adultos, que se entendam. O que me confunde é a forma calculista como são aplicados certos argumentos durante as campanhas, muitos deles falaciosos como foi o caso de Raul Cunha ser natural e residente em Guimarães. Mas houve outros! Posteriormente, esquecem-se clivagens, negoceia-se, publicitam-se as incumbências governativas como se nada tivesse acontecido. A Realpolitik, apesar da sua aplicação na forma como os estados se relacionam, também é uma realidade no exercício político local. Isto não é democracia.
A política é uma atividade que muito respeito. A sua praxis consiste em tornar as pessoas conscientes da sua interdependência com vista à realização do melhor possível para todos. Nos tempos que correm, num clima de desorientação, muitos dos actores políticos refugiam-se em habilidades retóricas. Quando a circunstância o exige, o discurso torna-se ainda mais habilidoso. Não gosto disto! Chamem-me ingénuo ou burro, inadaptado ou utópico, mas parece-me que Fafe e o país só se tornam maduros através da democracia, principalmente no que diz respeito àquela em que os únicos argumentos aplicados são para o interesse de todos.
Apesar de tudo, espero que se entendam, pelo menos até às próximas autárquicas se o PSD em Fafe ainda existir.

António Daniel

23 novembro 2013

Fornelos Sem Acordo



Em Fornelos ninguém se entende para governar a junta de freguesia. Novas eleições à vista?

18 novembro 2013

Mais uma Empresa que Fecha



As quase 90 trabalhadoras de uma empresa textil de Fafe passaram a última madrugada e manhã em vigília depois de serem surpreendidas pela notícia do fecho da empresa. Têm dois meses e meio de salários em atraso e o subsídio de Natal do ano passado. A empresa diz que a decisão de fechar é definitiva.

Fonte: www.videos.sapo.pt

14 novembro 2013

Sabe Quantos Funcionários Tem a Câmara Municipal?


O Jornal de Negócios analisou os dados facultados pelo Governo sobre o número de trabalhadores ao dispor de cada município. Os cálculos efectuados permitem concluir que a média de funcionários por município caiu, no final do terceiro trimestre do corrente ano, para 393, uma descida assinalável face à média de 2010 (440). Já a média de funcionários por mil habitantes, que era em 2010 de 19,6, caiu em Setembro para 17,5 trabalhadores por cada mil habitantes. A maioria dos municípios – 185 – tem um rácio de funcionários por mil habitantes inferior à média.
A redução de pessoal nas câmaras municipais pode ser explicada por várias razões. Por um lado, porque há uma imposição do Governo (que partiu da troika) que obriga as câmaras a reduzir 2% do pessoal ao ano. Por outro lado, as câmaras, com menos receitas, também optam por não renovar os quadros que vão saindo para aposentação. E há um factor que também pesa muito: alguns municípios devolveram o pessoal não docente que receberam do Ministério da Educação. Só em Santo Tirso, essa devolução significou que o quadro de pessoal foi reduzido para metade (de 720 em 2010 para 370 em Setembro).
Por outro lado, também há factores que justificam a subida do número de pessoal – por exemplo, por causa da internalização de funcionários de empresas municipais e serviços municipalizados que foram extintos.
A câmara de Esposende, no distrito de Braga, continua a ser a que tem o número mais reduzido de funcionários por mil habitantes: 4,5, uma marca que deixa a Batalha (5 funcionários por mil habitantes) a alguma distância. Vila Nova de Gaia, com um rácio de 5,1, é o município que encerra o pódio.
No extremo oposto está Mourão, no Alentejo, com um rácio de 67,5. O Corvo, nos Açores, deixou o último lugar de 2010 e é agora penúltimo classificado na tabela, com 62,8 funcionários por cada mil habitantes. Alcoutim, no Algarve, é o terceiro município com maior rácio, com 60,8.
A Câmara Municipal de Fafe tem 456 funcionários para uma população de 50650 pessoas, o que perfaz 9 funcionários por cada 1000 habitantes. Desde o ano 2010 até 2013, o município perdeu 63 funcionários.

I Congresso Social do Ave


O I Congresso Ave Social – O FUTURO DA INCLUSÃO – é uma iniciativa que se enquadra no projeto Ave Social, promovido pela Associação de Municípios do Vale do Ave, ao abrigo do Programa ON.2 O NOVO NORTE – Promoção e Capacitação Institucional, na área de abrangência da NUT III Ave, integrada por oito concelhos: Cabeceiras de Basto, Fafe, Guimarães, Mondim de Basto, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Vila Nova de Famalicão e Vizela.
Trata-se de um projeto que decorre do Plano de Desenvolvimento Social (PDS) do Ave, efetuado em 2009/2010 por uma rede de atores institucionais do território, que identificou então as prioridades estratégicas de atuação e propôs ações a desenvolver no âmbito de diferentes temas específicos do desenvolvimento social e humano: Envelhecimento, Pessoas com Deficiência, Crianças e Jovens em Risco, Emprego e Qualificação. No seguimento deste plano, o projeto Ave Social tem reforçado o trabalho interinstitucional em rede com intervenção nestes temas específicos, numa lógica supramunicipal, contribuindo para uma atuação mais eficaz e eficiente neste território.
Partindo-se de uma análise das potencialidades e desafios do território, pretende-se com este Congresso a realizar no teatro cinema de Fafe crie momentos de reflexão e debate em torno das grandes dimensões estratégicas do desenvolvimento social do Ave, confrontando-as com as práticas, e apontando soluções inovadoras que promovam de forma efetiva uma intervenção social mais sustentável, inteligente e inclusiva.
A inscrição pode ser efectuada no site da Comunidade Intermunicipal do Ave.

Fonte: www.cim-ave.pt

10 novembro 2013

Ao Miguel Summavielle

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"Desiludirmo-nos com as pessoas significa que não as conhecíamos bem" foram as sensatas palavras de um amigo e companheiro nesta recente luta política... E vejo cada vez mais a sua pertinência...
Não sendo meu costume entrar neste tipo de "lutas", não posso deixar de comentar as tuas palavras, Miguel, a respeito da "vencedora do debate"...
Na verdade, são palavras vãs, muito pobres mesmo, de quem pouco ou nada de mais importante arranja para dizer... Deselegantes até, o que não era teu costume, visto quem nem sequer estiveste representado no debate! Tê-lo visto ou assistido não seria, noutros tempos, motivo que te levasse a falar dele, mas enfim... as pessoas mudam... ou revelam-se...
Na verdade, da última vez que falámos, quando no final da penúltima assembleia municipal do mandato findo, me procuraste por eu, lá presente enquanto público, ter criticado todas as forças e movimentos eleitos na Câmara por terem aprovado por unanimidade a proposta relativa à escola de Pequite, e note-se que referi todos os eleitos na Câmara, doeste-te e prontamente saíste em defesa do teu irmão, dizendo que ele "não tinha na altura a informação toda"... Oh, que comovente inocência! Então por que votaram?! E ainda defendeste a tua atuação como eleito, afirmando que "de mais a mais, eu não sou candidato a coisa nenhuma!" e voltaste costas sem que eu sequer pudesse terminar a minha fala... Talvez perguntar-te pela família, por exemplo... enfim, coisas de pessoas educadas, que não perdem a cabeça por causa de política...
Pois bem, afinal, foste candidato; afinal, pareces sofrer do mesmo mal que faz com que as "causas dos que se movem sem cor política" lhes façam perder valores como educação, coerência, discernimento...; afinal, usas o meu discurso do teu irmão há quatro anos atrás, a infeliz comparação dos resultados da Câmara e Assembleia, sem ter tido a dedicação que tantas vezes te elogiei de, pelo menos, ir consultar dados passados, para concluir que tal realidade se verificou por diversas vezes...
Afinal, vejo nos Independentes uma equipa de pessoas, agora "unidas", e que tantas vezes ouvi falarem mal umas das outras...
Afinal, e apesar dos comentários pouco elegantes e ridiculamente pobres, eu sou a que mantém coerentemente os seus valores, a sua palavra, gostem ou não, concordem ou não... E nem sequer podem pôr muito defeito, AFINAL, vieram convidar-me!
Sou como sou, certa de que de falta de verdade, de honestidade e de palavra ninguém me poderá acusar... Fossem todos na política assim e Fafe estaria muito melhor servido!
Mas, e porque afinal, EU RESPEITO a decisão dos fafenses, águas passadas não movem moinhos", continuarei a ser uma cidadã atenta e interventiva, que discutirá o que de importante houver a discutir, sem perder tempo com novelas baratas...
Postos estes "pontos nos is", considero que pouco assunto haverá que me faça gastar mais palavras com comentários que nada contribuem para o bem de Fafe, o objetivo tão apregoado mas por tão poucos perseguido...

Aos leitores do blog peço desculpa por quebrar aquela que tem vindo a ser a conduta e ter comentado um texto aqui colocado... Não alimentarei novelas e, como tal, não lhe darei seguimento... Mas, gente do povo que sou, lá diz o ditado que "Quem não se sente não é filho de boa gente", não podia deixar de trazer aqui estes "Afinais"...
Afinal, eu sou assim!
 
Leonor Castro

08 novembro 2013

A Minha Leitura dos Resultados Eleitorais e Notas Conexas

A vitória tangencial do PS (oficialmente a diferença foi de 17 votos, mas na verdade foram apenas 3) faz com que possa considerar-se satisfeito com o resultado das eleições. Elege o Presidente de Câmara, mantém uma maioria na Assembleia Municipal e a maioria das Juntas do Concelho. Objectivo conseguido.
Mas se olharmos com atenção, o PS perde a maioria (que mantinha há mais de 30 anos!!!), perde a Junta de Fafe (por uma pipa…) e perde a maioria num número significativo de Juntas de Freguesia, com consequências ainda por apurar. Relembro que, em 2009, o Dr. José Ribeiro só não tinha vencido, na votação para a Câmara Municipal, em duas mesas de voto, quando, agora em 2013, o PS perdeu em quase metade.
Por isso, na minha opinião, o Dr. José Ribeiro é o maior derrotado deste acto eleitoral. Manobrando nos bastidores, condicionou a candidatura do Dr. Antero Barbosa, provocando um terramoto dentro do PS cujos capítulos finais ainda se aguardam. Anulou a candidatura do Dr. Laurentino Dias, promovendo um consenso ficcionado para justificar o surgimento do “seu” Dr. Raúl Cunha. Quem urde a estratégia deve ser responsável pelos seus resultados.
Desiluda-se quem pensa que o Dr. José Ribeiro saiu pelo seu pé. Saiu empurrado (por uma lei que limita os mandatos dos agentes políticos) e já prepara o seu retorno. Disse que deixaria a liderança do PS assim que as eleições terminassem mas já vai “fabricando” uma vaga de fundo para sustentar uma candidatura cujo único propósito, na minha opinião, é assegurar que será candidato autárquico em 2017 (a comissão política será eleita por 4 anos, ou seja, será esta comissão a gerir o próximo dossier autárquico).
Se me permitem a sinceridade, julgo que o Dr. José Ribeiro, ao contrário da acusação torpe que lançou, é o principal interessado na destruição do PS, estando apenas interessado na sua promoção pessoal.
Cuide-se Dr. Raúl! Não pense que manter o Dr. Carlos Mota como Chefe de Gabinete lhe dá a segurança que necessita.
Quanto a nós, os Independentes, perdemos porque uma franja da população de Fafe acreditou que o PSD teria, efectivamente, uma hipótese de ganhar. Honra seja feita ao Dr. Eugénio, que soube gerir as expectativas, mantendo a chama acesa até ao final, e obtendo um resultado que considero muito bom. Era o segundo melhor candidato que o PSD poderia apresentar e o único que realisticamente aceitaria o desafio (não creio que o Dr. Luís Marques Mendes queira alinhar na “terceira divisão”). Atendendo à estratégia que o PSD parece delinear, colando-se ao PS, não lhes auguro grande futuro para as próximas eleições. Isto já para não falar da dificuldade que vão ter em justificar a tão propalada coerência política quando votarem favoravelmente (ou se abstiverem) os orçamentos que o PS irá apresentar (e isto só para lembrar uma questão mais evidente).
A CDU tem o resultado previsível, sendo, no entanto, de registar que a “grande vencedora” do debate promovido pelo Notícias de Fafe, teve menos votos que o seu colega candidato à Assembleia Municipal.
O CDS, com menos votos que aqueles que foram considerados nulos, sai muito mal deste acto eleitoral. Registo, fundamentalmente, a perda de um grande deputado municipal -Dr. Orlando, cuja falta vamos seguramente sentir.
Resta-nos aguardar pela eleição da mesa da Assembleia Municipal, momento de clarificação das “águas” políticas do Concelho.
Finalmente, e porque vem a propósito, também estou curioso por saber se o Eng. Francisco Lemos (pessoa que muito respeito e a quem devemos uma intervenção decisiva no processo de candidatura dos Bombeiros de Fafe aos fundos do QREN, que permitiram a recuperação do Quartel) será capaz de vencer as eleições para a Comissão Política do PS e, sendo eleito, se vai manter a “caça às bruxas” anunciada.
Veremos.

Miguel Summavielle

06 novembro 2013

Eleições na JS Fafe


A Jovem Socialista, Anabela Martins, será candidata às eleições que se realizam a 8 de Novembro de 2013 das 16h às 20h na sede do Partido Socialista de Fafe – Praça Mártires do Fascismo (Feira Velha), para as quais os militantes da Concelhia de Fafe da Juventude Socialista (JS) são convidados a exercer o seu direito de voto.
As eleições pretendem eleger o Coordenador e a Comissão Politica da JS Fafe e a militante Anabela Martins será cabeça de lista. A jovem de 24 anos, natural e residente em Travassós, licenciada em Ciências Empresariais pelo Instituto Politécnico do Porto, é Administrativa numa Indústria do Concelho de Fafe.
A Candidata explica que a sua candidatura “surge para o biénio 2013-2015 e é encabeçada por mim, juntamente com um grupo militantes que tem a mesma determinação, responsabilidade de trabalho, energia e bravura e que procuraram elevar os direitos e problemas reais dos jovens fafenses em geral”, acrescentando, “candidato-me porque acredito que posso dar mais à juventude socialista e aos jovens fafenses”.

03 novembro 2013

Ecos da Imprensa Regional

 
Correio do Minho, 03/11/2013
Diário do Minho, 03/11/2013
 
A tomada de posse do novo presidente da Câmara Municipal de Fafe visto pelas primeiras páginas da imprensa regional.