30 maio 2011

Cine Teatro JUNHO

EM DESTAQUE: Tereza Salgueiro
Dia 18, 21:30h, Preço: 10 Eur

Os ingressos para os espectáculos no Teatro-Cinema de Fafe, durante o Mês de Junho, já se encontram à venda no Posto de Turismo de Fafe.

24 maio 2011

Uma Equipa de Primeira!


AC Fafe de regresso à 1ª Divisão Nacional depois de uma temporada em grande nível.

20 maio 2011

Rali em Fafe: Uma Identidade Perdida!

Fafe é uma das catedrais dos ralis em Portugal e uma zona única para a prática da modalidade. Se alguém, um dia, dono de um significativo lote de terras, se lembrasse de criar uma espécie de 'empreendimento' com condições excelentes para a prática de ralis, não precisava de um qualquer "Hermann Tilke" dos ralis para lhe desenhar os troços. Já existem, foi a Natureza que os criou e situam-se nas Serras de Fafe.
Diga-se o que se disser, é realmente uma pena que uma zona destas não possa receber a fina flor dos ralis mundiais, mas isso são contas doutro rosário, que não veem para o caso agora. A verdade é que quem já acompanhou, um dia, alguma especial do Rally de Portugal no Salto de Pereira, na descida do Confurco, no Salto da Pedra Sentada, em Luilhas, Lagoa, etc., conhece exatamente a força da ligação do público com Fafe.
Muitos por lá passaram muitas horas ao frio gélido da noite minhota, à chuva, como por exemplo em 2001. Poucos saberão que nesta jovem cidade do Minho, por lá já andaram povos como os Lusitanos e os Romanos, que deixaram marcas consideráveis, mas boa percentagem de todos os que já tiveram oportunidade de visitar as terras de Fafe, terá sido devido aos ralis. De que outra forma seria possível à maioria conhecer a palavra Confurco, aquela fabulosa descida no troço de Fafe, seguida da passagem no asfalto, um espetáculo que sempre foi presenciado por muitos milhares de pessoas, que nos dois lados das encostas tinham uma visão única do bailado dos carros no "desce e sobe".
Um pouco mais à frente, no Salto da Pedra Sentada, nos anos oitenta era absolutamente impressionante o facto de haver centenas de pessoas que escolhiam a estrada para ver surgir os carros no topo do salto. Nunca aqui ter havido um acidente realmente grave é quase um milagre. Até o pobre espetador que, em 1996, completamente distraído com um helicóptero que pairava sobre si, se esqueceu que caminhava em plena estrada, sendo atropelado pelo Renault Clio de Pedro Azeredo, que bem tentou travar e evitar o espetador, sem sucesso. Ironicamente, o próprio helicóptero que tentava avisar o espetador do perigo, foi o mesmo que não lhe permitiu ouvir o barulho do motor do Clio aproximar-se. A tragédia esteve perto, mas não aconteceu.
A coreografia da fuga, apesar de perigosa, há de ficar para sempre na história visual dos ralis, especialmente quando se quiser mostrar a algum pretendente a adepto, o porquê de tantos serem apaixonados pela modalidade. Na berma da estrada, nas diversas plateias, que os troços da zona proporcionam, muitos milhares testemunhavam o perigo e o espetáculo.
Como é lógico, a ligação do público ao Rali de Portugal e a Fafe desvaneceu-se muito depois de 2001. Para muitos, foi como ver a namorada fugir com um alemão. Os anos de ausência, a mudança de "residência" para palcos diferentes deixaram pouco para fazer paralelismos, e criou distância para a grande massa de adeptos.
O ano passado, durante o Porto Road Show, o ACP voltou a piscar o olho ao público do Norte chegando-se mesmo a falar de um possível "Road Show" em Fafe. Nessa altura logo ouvimos alguém comentar: "Era a p...da loucura!"
Já lá vai uma década sem Mundial, mas os troços de Fafe hão de permanecer na mente dos adeptos por muitos e bons anos, até que um dia alguém se lembre que o WRC, em Portugal, nasceu e viveu muito tempo em locais como Sintra, Fafe e Arganil, ligação essa que há de perdurar na memória e no coração dos adeptos.

In http://www.autosport.aeiou.pt

17 maio 2011

Feiras Francas 2011 - A Campanha começa Aqui !!











































































José Sócrates, Miguel Macedo, Laurentino Dias, Telmo Correia, António José Seguro, Paulo Portas, Clara Marques Mendes, Agostinho Lopes, entre outros, marcaram presença nas Feiras Francas de Fafe deste ano. A campanha para as Legislativas já decorre e a Expo Rural ganhou outra projecção com a presença dos candidatos a Deputados. Não faltaram as bandeirinhas, os jotas, a mobilização, os aplausos, os comícios, os abraços e os beijinhos. É curioso ver a política e o mundo rural lado a lado quando foi precisamente graças às sucessivas gerações de políticas erradas que o mundo rural está ao abandono e a consequente produção nacional em declíneo. E pouco se fala nas Feiras Francas deste ano...

14 maio 2011

Vale a Pena Recuperar o Passado!


Teresa Salgueiro, numa produção fotográfica em Aboim, realizada para a TAP.

10 maio 2011

Avé Maria

Era habitual… Maio, Mês Mariano, rádio sintonizado em AM na RR. Palavras ditas e cantadas em unísssono, velas acesas que derretiam a cera (a cera a escorrer pelo fálico corpo). Na Igreja, palavras mansas próprias de quem está em estado de levitação, de quem maneja o rebanho. O Cónego. E nós todos: Avé… pelas intermináveis calendas do terço, descontávamos os rosários como um prisioneiro desconta a vida, vida essa que morava lá fora sobre a terra de Maio com o seu tempo indefinido. Contudo, até ao fim do mês de Maio repetia-se, sob uma voz sonâmbula, as passagens mais terríveis do Livro. Pecado, soava a dor no peito, diabo encarnava uma figura sem rosto mas medonha, para no fim tudo repousar no seu lugar natural, na Luz. A minha luz era, porém, a testosterona. Pela primeira vez pensei: é ela. A Carina correspondia a um desejo imberbe, a uma tentação que, curiosamente, se tornou divina. Perante a divindade, o complexo hormonal amolece, perde vigor, promovendo uma paixão que nos aprisiona porque transforma o objectum numa espécie de divindade oculta. No fundo simbolizava a Eva, a tentação agridoce.
Tudo era terrível, o luto, o peso evangélico, o pecado. Até que pensei: quando for grande quero ser padre. Claro que isto aconteceu muito antes de querer ser Bombeiro. O Bombeiro correspondia a uma adolescência do sonho, promovia o vigor, a luta. Em contrapartida, o padre simbolizava o poder. A gesticulação harmoniosa de dar a bênção com aqueles dedos médio e indicador sobrepondo-se aos outros dedos (O domínio, a segurança do dogma, a protecção fatalista, se Deus quiser…). É o período infantil do sonho.
Há ingenuidades que marcam.

António Daniel

05 maio 2011

O "Mário da Junta"


Não costumo deslocar-me a serviços públicos em Fafe. Dado que já lá não resido há algum tempo, é noutros locais que trato das minhas "papeladas". (Assim como já não voto em Fafe... )No passado mês de Abril acompanhei uma amiga à Junta de Freguesia. Até aqui tudo normal. Enquanto ela aguardava pela sua vez para ser atendida, fiquei à entrada a fumar um cigarro. (Que mau vício este, eu sei...)
A meu lado, estava o Presidente da Junta e mais alguma plebe que o ouvia entusiasticamente. Nesse tempo em que acendi o cigarro, fumei e apaguei-o, ouvi (eu e toda a gente que se encontrava na junta) um manancial de histórias e historietas sobre o panorama político e social fafense ao melhor estilo queirosiano. Aliás, num certo sentido, o nosso presidente da junta fez-me lembrar a personagem Rufino de "Os Maias"...
Os restantes "clientes" da junta, num certo momento, até pareciam alhear-se das suas questões a serem resolvidas dado o entusiasmo e a vitalidade da voz do nosso presidente.
Não me importa a veracidade ou não dos factos narrados pela personagem principal desta história. Importa-me sim, constatar que quando fui em Abril à Junta de Freguesia de Fafe a coisa assemelhou-se a um lavar de roupa suja. O que deveria ser um espaço público em que as pessoas se deslocavam para resolver os seus assuntos e ponto final comparo-o, neste momento, a um espaço em que o Zé Povinho vai ouvir o presidente para depois contar as novidades ao vizinho, contando um conto e acrescentando um ponto...
Este presidente da Junta não sabe o que é ética política. Não sabe comportar-se como um presidente da junta que, ainda por cima, é pago por muitos daqueles de que crítica copiosamente nas suas tertulias populares. Acho vergonhoso ter-me sentido assim num espaço público ouvindo histórias de gente da nossa praça contadas à boca de um responsável político e responsável público. Bem, foram só dez minutos... no dia seguinte, já tinha então regressado à normalidade do trabalho e de uma vida fora de Fafe.
No final ainda perguntei à minha amiga: "Ouviste aquilo?" Ao que ela me respondeu: "Acreditas que quase não ouvia o funcionário que me atendeu..." Sintomático... e no dia seguinte, a plebe junta-se para mais tertúlias no Mercado do Peixe... Viva Fafe!!!

Rui Silva

03 maio 2011

Cine Teatro MAIO

EM DESTAQUE: Portugal Acústico
Dia 28, 21:30h, Preço: 5 Eur

Os ingressos para os espectáculos no Teatro-Cinema de Fafe, durante o Mês de Maio, já se encontram à venda no Posto de Turismo de Fafe.