29 dezembro 2012

23 dezembro 2012

Fafe 2012 - O Momento Desportivo

O regresso do WRC a Fafe, apesar de ser numa prova de exibição, voltou a reviver os momentos grandiosos de outros tempos ao troço da Lameirinha. A enorme afluência de público voltou a demonstrar que Fafe continua a ser a capital do rally de Portugal.

21 dezembro 2012

Hoje no Nun`Alvares

Todos os proveitos revertem a favor da ADDAF.

19 dezembro 2012

Dar o braço a torcer

Pela notícia vinda a público que dá conta da possibilidade de toda a escolaridade até ao 12º ano ficar sob a alçada camarária, pela simples razão de ser professor e, por esse motivo, estar desde há bastante tempo completamente desenraizado dos espectros do poder que tudo erradia e pelo facto de ter dois filhos que exigem de mim total disponibilidade e garantia de futuro, facilmente constatei que devo mudar o rumo das minhas crónicas aqui no blogue, ou mesmo cessá-las, caso não consiga ludibriar o meu ímpeto verborreico. Contudo, antes que tal aconteça, vejo-me perante o imperativo ético de pedir desculpas a todas as pessoas que ocuparam ou poderão vir a ocupar lugares públicos em Fafe.
Assim, Doutor (em extenso como surge nos comentários do Facebook fica melhor) Eugénio Marinho, considero-o o melhor candidato do PSD, único capaz de derrotar o candidato do PS. O seu caminho político assemelha-se a Lula da Silva que, após sucessivas derrotas, lá conseguiu chegar  ao Palácio do Planalto.
Drº (não uso o extenso porque não sei se é definitivo) Raúl Cunha, o que escrevi anteriormente não é para levar a sério. Considero-o o candidato natural do PS. Mais do que ninguém será capaz de curar as enfermidades que todos nós padecemos.
Parcídio (não uso DR nem Doutor, pois somos quase, quase da mesma idade), cá para nós que ninguém nos lê, aquilo que eu disse anteriormente pouco vale. Estamos ansiosamente à espera. Sabes que votarei em ti (desta vez estou a ser sincero).
Doutor (também em extenso para dar mais impacto) Antero Barbosa, como não sei qual será o seu destino, devo dizer-lhe que me arrependo de tudo o que disse sobre a sua pessoa política, nomeadamente se alguma vez o menorizei face aos seus concorrentes.
Doutor Pompeu Miguel Martins, sei que um dia lá chegará. Num congresso do PSD, para escolha do sucedâneo ao cargo de presidente do PSD e a propósito do então candidato Durão Barroso, Cavaco disse que Barroso ainda era novo. A resposta deste foi: «Sei que irei para o poder, não sei é quando ...»  
Ainda me irei arrepender de ter escrito isto... Apesar de tudo, com o uso mais banalizado do Dr, certamente que um lugar no Povo de Fafe estará reservado, pese embora eu ser um ilustre desconhecido.
Mais uma vez, peço desculpa.
António Daniel

18 dezembro 2012

Fafe 2012 - O Momento Político

Destacamos a recente disputa em torno da candidatura à Câmara Municipal de Fafe por parte do PS. Num processo interno ainda com contornos pouco claros, saiu uma "terceira via" encabeçada pelo médico Raúl Cunha.

11 dezembro 2012

Ficar

Dez anos depois de ter escrito o romance «Contigo para um último dia», Pompeu Miguel Martins retoma este género literário e apresenta no próximo dia 13 de Dezembro, pelas 21.30H, na Biblioteca Municipal de Fafe, o seu novo trabalho intitulado Ficar. Neste livro, é contada a história de um homem em diferentes tempos, contando-se, percorrendo as vivências da infância numa vila do interior durante a década de trinta. Uma criança experienciando a privação causada pela perda da mãe e as limitações físicas do irmão, devolvendo-lhe um sentido de sobrevivência e de reconstrução de afetos. A juventude tocando os limites impostos por um fundo sentimento de Liberdade. Um tempo dividido entre a vida em Paris e o retorno a Portugal a seguir à Revolução, entre decisões que confrontam a ética, a estética e as emoções mais íntimas. Por fim, a velhice, numa clara imagem de balanço, de resistência e de recomeço, revisitando lugares, memórias, usando o vivido como a garantia última para combater a solidão, manter a dignidade e acrescentar, sem importar o tempo que resta. Uma história sobre a não resignação nas diversas revelações do amor, da liberdade, de Deus, da vida ou da morte. «Ficar» é uma espécie de longa carta a um «eu» levantado na magnífica experiência do coração repartido. Nesta obra, Pompeu Miguel Martins percorre um imaginário de época, com uma série de elementos que nos remetem para vivências similares àquelas que se viveram no mesmo período em vilas como Fafe. Sem deixar de ser um texto de ficção, causará certamente no leitor um reconhecimento interior que o não limita mas antes que o poderá libertar para uma fruição e reflexão em torno das temáticas abordadas, essas universais e que tocam os processos de formação da identidade humana. Fonte: Blogue Sala de Visitas do Minho

06 dezembro 2012

Sobre a (Des)Industrialização do Vale do Ave

Centrando a atenção na problemática geral da industrialização do território do Vale do Ave e ensaiando o conhecimento das dinâmicas de transformação económica, social e cultural dela decorrentes, procede-se,neste seminário, a uma discussão dos principais resultados de uma investigação sociológica desenvolvida, com o apoio da ADRAVE, por uma equipa do Instituto de Sociologia da Universidade do Porto durante os últimos três anos. Tomando por referência um período alargado de cerca de um século, analisa-se o processo de formação económica, social e cultural dos posicionamentos sociais regionais, contemplando-se um olhar aprofundado sobre os processos de crise a que a reprodução e a transformação de tais posicionamentos tem estado sujeita nas últimas décadas. Preparada por uma equipa multidisciplinar, que reuniu contributos provenientes da sociologia, da história, da antropologia, da economia e da linguística, a investigação, desenvolvida entre 2009 e 2012, terá, agora, ocasião de apresentar e discutir os seus principais resultados, contando, para o efeito, com a colaboração de Alice Ingerson, investigadora norte-americana que, mais de três décadas depois, regressa à região para restituir o seu ponto de vista sobre a história das relações sociais e culturais locais. Amanhã, dia 7 de Dezembro de 2012, na Fábrica ASA, em Guimarães. Na altura será lançado o livro “Ao Cair do Pano. Sobre a formação do quotidiano num contexto (des) industrializado do Vale do Ave”. Trata-se de uma edição organizada pelo professor Virgílio Borges Pereira, em parceria com Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura e ADRAVE. Localização do evento: Fábrica Asa. Covas - Polvoreira 4835-157 Guimarães

02 dezembro 2012

Espírito Apolíneo

Se coloquei este link foi para aliviar um pouco o ambiente de irritação que se apodera da minha pessoa quando leio qualquer coisa sobre a produção «intelectual» em Fafe. O que leio é um permanente «encher chouriços» de lugares comuns e elogios fáceis. Está escrito que será assim e sempre assim será. Pompeu Martins irá proximamente publicar o seu romance - que procurarei ler com todo o interesse - e depressa nas redes sociais surgem epítetos de endeusamento do autor, considerando-o o último bastião da genialidade, a reencarnação da perfeição. Se alguém resolve publicar um livro de autor, depressa os anfiteatros se enchem de ávidos, hipócritas e incultos leitores à espera das sábias palavras sacerdotais do autor. A crítica aparece quase sempre pela pena de Artur Coimbra que, prefaciando-os, embebeda-nos com elogios, enaltecendo a boa escrita dos seus autores (talvez designando-os de Júlio Dantas). Se um tipo faz uns poemas, eis o adivinhador das palavras, o engenheiro da emoções, o doutor do amor. Daniel Bastos vive num eterno embevecimento, com entrevistas em que o DRº (o director do Povo de Fafe é o último bastião daquela imprensa regional que edita títulos nobliárquicos) se sobrepõe a tudo o resto e com os «likes» «facebookianos» a sublinharem uma glorificação sem precedentes. Algum dia hei-de ler Daniel Bastos que deve ter um enquadramento científico que não é despiciendo. Contudo, questiono-me sobre o peso que o facto de ser do PS teve nas oportunidades que lhe surgiram. Até posso ser levado a dizer «ainda bem que é do PS!». Urge alguém com «tomates» que consiga alguma clarividência neste frenesim apolíneo que, sobre a sua inteligência, seja mal-amado pelos intelectuais. Atenção: eu gosto da palavra intelectual! António Daniel