28 novembro 2009

Centro de Saúde no top de satisfação dos utentes


Num inquérito nacional levado a cabo pela DECO, o Centro de Saúde de Fafe foi considerado o terceiro com melhor funcionamento, segundo um inquérito a mais de 4 mil utentes, ficando atrás apenas do Centro de Saúde Norton de Matos (Coimbra) e dos Olivais (Lisboa). Os resultados a seguir discriminados confirmam a satisfação dos utentes relativamente a este serviço, numa escala bem superior à média nacional.
A Percentagem de utentes muito satisfeitos entre o Período entre a marcação e a consulta
foi de 47% , o Tempo na sala de espera de 37%, os Cuidados de enfermagem em 50% , os Serviços administrativos em 37% , o Atendimento telefónico de 56%, as Condições das instalações foi de 45%, o Horário de funcionamento de 77% e a Informação disponibilizada de
11%. É sempre bom vermos um serviço público do nosso concelho nas melhores classificações nacionais. Para isso, muito ajudou nesta melhoria, a construção de raiz do novo centro de saúde encabeçada pelo Dr. Raúl Cunha. Não se vêem muitos centros de saúde portugueses com a estrutura que o nosso tem. Temos que dar valor também a estas obras que são fruto do trabalho e da perseverança de pessoas que lutam para que Fafe se desenvolva cada vez mais.

24 novembro 2009

Bailes, bruxos e afins

Estive indeciso até à última acerca do nome a dar a este "post". Poderia chamar de "Tesourinhos Deprimentes à Moda de Fafe" ou de algo do género mas resolvi chamar apenas de bailes, bruxos e afins até porque tem mais a ver com o texto nele contido. Pois bem, hoje a vítima chama-se José Ribeiro. Primeiro porque é o presidente da câmara, figura número um do concelho e depois porque tem também umas imagens e frases que são dignas de nota num capítulo deprimente qualquer da política portuguesa. Hoje será ele. No futuro, haverá mais.
José Ribeiro não sabemos se tem jeito para o baile. Não tem qualquer menção no seu curriculum de algum prémio nesta categoria, apesar de frequentador na sua juventude, do clube cepanense, algo de muito à frente na época. Hoje em dia diverte-se mais a dançar com os velhinhos de Fafe nas comemorações do idoso, na Malafaia, etc. E faz bem. Dançar, para além de ser um excelente exercício, também é uma boa forma de conquistar a simpatia dos idosos em período eleitoral... Mas, o que é demais, é erro! Já chega de ver ano após ano, esta imagem repetida do presidente a dançar. Seja no boletim municipal, no miserável site da Câmara, nos jornais locais... Mais uma imagem parecida a esta e atrevo-me a nomeá-lo para a revelação artística do ano nos prémios do jornal Correio de Fafe para a categoria de dança.
Depois da imagem deprimente, que tal as frases? Esta é a que prefiro. "O bruxo é bom para o turismo de Fafe". Tem a sua razão... mas que turismo é este? Turismo sobrenatural? Será que este turismo já está contemplado na Naturfafe com algum subsídio extra? Vindo de um popular qualquer, admito que lhe dava razão porque evidentemente o bruxo atrai pessoas a Fafe (ou a Arões) mas vindo de um presidente que tem por missão apostar num turismo de qualidade, turimo de natureza para Fafe à semelhança do que se está a passar um pouco por todo o Norte de Portugal, dá mesmo vontade de rir (ou de chorar...)
Esta também gosto e que diz repetidamente aquando da volta a Portugal... "Fafe tem tudo o que uma grande cidade tem"... Acho que não merece muitos comentários...
Por aqui me fico. São tesourinhos deprimentes mesmo à moda de Fafe. Hoje ficamos com os bailes, bruxos e afins do nosso presidente mas outros se seguirão. E aceitam-se ideias...

20 novembro 2009

O papel da imprensa local e regional numa cultura de informação de proximidade


É por todos (re) conhecido o papel importante que a imprensa local e regional ocupa na divulgação da cultura, da economia, da política, enfim do pulsar da vida das sociedades em que está inserida. Com incontáveis dificuldades, várias vezes sem o devido reconhecimento do poder político, e na maior parte dos casos sobrevivendo graças ao espírito de carolice dos seus directores e colaboradores, com mais ou menos dificuldades expostas pelas crises económicas, a tudo isto a imprensa local e regional vai resistindo dando ao país e às regiões, um exemplo, genuíno de abnegação, trabalho e sacrifico em prol de uma informação de proximidade.
Fafe é exemplo paradigmático desta cultura de imprensa e informação de proximidade, como comprovam os vários jornais que ao longo dos anos, e com orgulho pudemos dizer séculos, tem enriquecido o espólio cultural fafense. São ou foram vários mananciais de informação e cultura, mas todos com um ponto comum no passado e presente: extravasaram horizontes geográficos e temporais, perpetuando o nome da nossa terra e das nossas gentes.
É indubitável o papel que esta imprensa ocupa na divulgação e desenvolvimento da Lusofonia. Se por um lado diluem a saudade e distância dos nossos emigrantes espalhados pelos quatro cantos do mundo, também não é menos verdade que é na imprensa local e regional que se estreitam e fortalecem as identidades culturais em que estão inseridos os nossos patrícios.
Saliente-se as inúmeras gerações que à sombra destas instituições de cidadania e escolas de valores têm (in) formado as populações. Desde a poesia ao conto, da dissertação filosófica mais aprofundada ao sentimento religioso mais acrisolado, ou à querela política mais apaixonada, acabando na notícia da aldeia mais remota do nosso concelho, é graças a esta informação genuína e depreendida que o espírito de solidariedade e filiação a Fafe persiste.

Daniel Bastos

19 novembro 2009

Mais uma modalidade em Fafe

O futebol e o andebol são os desportos que mais mobilizam os fafenses através do Andebol Clube de Fafe e das variadas associações que têm o futebol e o futsal. É sobretudo o futebol que mais mobiliza os jovens e os menos jovens, não só em Fafe, mas em todo o lado. Umas vezes porque está demasiado enraizado na cultura portuguesa, outras vezes porque há claramente falta de outras actividades desportivas. Em Fafe faltam mais modalidades e faltam sobretudo mais modalidades para as raparigas. Para colmatar esta lacuna, os Restauradores da Granja vão iniciar a prática do basquet em Fafe, para ambos os sexos. Os treinos têm lugar na Escola Secundária de Fafe e são orientados por dois professores de educação física, um deles com grande trabalho desenvolvido no basquetebol em algumas equipas nortenhas.
Fica a sugestão e esperamos que esta nova modalidade alcance o sucesso e a implementação de outras como o Andebol Clube de Fafe num concelho que vive muito de futebol regional, futebol popular, futsal...

16 novembro 2009

Cine Teatro na "The Arquitectural Review"




























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Já aqui foi referido neste BLOG que a recuperação e intervenção no Cine Teatro de Fafe foi, na nossa opinião, a melhor obra de Fafe nas últimas décadas. Para comprovar, a conceituada revista de arquitectura AR (The Arquitectural Review), deu destaque a esta obra no dia 10 de Novembro na sua página da Internet.
Para além destas bonitas imagens, publicou o seguinte texto:
"O objectivo deste projecto, concluído em Outubro de 2009 por GLCS Arquitectos, era restaurar o teatro e fornecer uma nova visão de cinema e arte. A primeira tarefa foi de reparar e restaurar o teatro. Em seguida, os arquitectos projectaram uma extensão moderna para abrigar um cinema, escola de música, camarins e instalações para a administração. Havia também, um terceiro elemento para o projecto - a construção de uma pele que revestisse a nova fachada do teatro. Isso foi projectado para funcionar como uma zona tampão para resfriamento e aquecimento térmico. Uma nova praça pública também foi estabelecida num dos lados do edifício. A pele transparente que abraça o prédio permite que os visitantes possam visualizar um edifício novo e antigo, ao mesmo tempo."

13 novembro 2009

Quinta feira no Cine Teatro

Na passada Quinta-feira fui ao Cine Teatro pela segunda vez. O virtuosismo de Andy Mckee na guitarra suscitou-me alguma curiosidade, embora admita que não pagaria para o ver noutro lado. Era no Cine Teatro que o queria ver, em Fafe...
Como, neste momento, depois de alguns anos fora, me encontro em Fafe, comprei o bilhete antecipadamente. O preço apelativo de 7 euros era um bom chamariz. No entanto, dado que o concerto era numa Quinta-feira, também era uma aposta de risco.
O concerto foi bom. Andy deslumbrou na guitarra, tocou velhas e novas músicas, alguns clássicos e ainda teve uma atitude bastante comunicativa com o público, mesmo em Inglês. Mostrou-se contente por regressar a Portugal, de ter sido bem recebido em Fafe e destacou-se a sua faceta mais bem humorada. No final, distribuiu autógrafos.
Quando imaginava o Cine Teatro aberto, esta sala pequena e intimista no mais profundo recanto do Verde Minho, imaginava algo assim. Uma empatia maior entre público e artista, coisa que não acontece tanto em salas maiores e imaginava as gentes de Fafe rendidas a um qualquer artista que pisasse aquele palco e que trouxesse uma lufada de ar fresco cultural e momentos da mais pura cultura urbana no meio da ruralidade. Porque Fafe já foi assim...
A sala esteve composta mas longe de encher. Grande percentagem de pessoas vieram dos arredores. E isso é bom. É sinal que temos um espaço cultural que já recebe com dignidade as gentes de fora. Sinto-me feliz por isso mas sentir-me-ia mais feliz se visse nestes espectáculos a meio da semana a juventude que tanto apregoa que "em Fafe não se faz nada". Mais uma vez, faltou à chamada. Obviamente que a programação do Cine Teatro também tem culpa porque ainda não foi capaz de elaborar na Internet um site, um Blog que seja...um serviço de informação que fizesse passar a mensagem de uma forma mais eficaz. Talvez não saibam o que significa ainda uma newsletter...
Por outro lado, ainda é difícil desenraizar a mentalidade de cafés que teima em reinar em Fafe.
Mas, esta sala merecia estar cheia para receber Andy Mckee. O cine teatro merecia, também, que a sala de cinema não estivesse fechada por não haver público para as sessões durante a semana. Porque é a juventude que muda este cinzentismo de Fafe... E há juventude em Fafe. Juventude dos partidos, juventude das associações, juventude estudante e jovens casais...Essa mesma juventude que lutou pela abertura do mesmo em abaixo assinados e reinvindicações tem o dever de fazer mais por Fafe... Mas esta juventude parece-me conservadora em Fafe e liberal em Guimarães...

Pedro Fernandes

12 novembro 2009

Uma questão de identidade


A leitura aos comentários inscritos neste blogue fizeram-me reviver situações que considerava pertencentes ao passado. Falo da crónica falta de auto-estima que os fafenses têm. Desde tempos remotos é conhecida o auto-conceito negativo que a gente de Fafe possui. Qualquer pessoa que emigrasse para o Brasil adquiria automaticamente o apelido de Guimarães. São conhecidos exemplos de pessoas que, para mais fácil identificação, percorreram 15 km para serem acolhidos por uma existência simbólica da cidade berço. Também fui testemunha, quando percorria a estrada hormonal da adolescência, de situações de conterrâneos nossos que se identificavam, para melhor salvaguardarem a sucessão dinástica, como pertencentes à comunidade vimaranense. Quase me apetece dizer que Guimarães está para Fafe como Espanha está para Portugal. Portugal sempre olhou de forma desconfiada para Espanha, não por ser mais pequeno mas por Espanha ser maior. Fafe sempre olhou para Guimarães, não por ser feia, mas por Guimarães ser demasiadamente bonita. Situamo-nos, pois, num local geográfico que é simultaneamente simbólico: Somos do Minho mas estamos com um pé em Trás-os-Montes. Esta pertença que não o é, torna-nos susceptíveis de uma não-identidade materializada na incapacidade de olharmos de frente para o problema e de estarmos permanentemente a negar aquilo que somos, como se daí tirássemos alguma satisfação. Qual a causa? Será que os leitores poderão ajudar a desbravar a nossa condição psicanalítica?

António Daniel

07 novembro 2009

O Futuro


Saneamento, Educação, Habitação Social e Habitação Jovem são as prioridades do executivo no próximo mandato. Na tomada de posse, José Ribeiro disse que estas são as áreas prioritárias para a autarquia fafense. Relembrou os contratos já celebrados com o Governo, nomeadamente o Nó de Arões, o Novo Hospital, o Destacamento da GNR e a Nova Secundária e afirmou que neste mandato será desmantelado o bairro da Cumieira.
Em entrevista recente ao Jornal "Povo de Fafe", José Ribeiro considerou que as parcerias publico-privadas irão permitir ao município fazer já obras importantes para o concelho como a Requalificação da feira e do Mercado Municipal, a piscina, as áreas desportivas e os lagos do Parque da Cidade, assim como o Parque de Desportos situado na zona do Fornelo.
Depois da centralização de espaços culturais no centro da cidade como a Biblioteca Municipal, a requalificação do cine-teatro e a instalação da escola de música, prometeu que este investimento cultural irá completar-se com os Museus e com a instalação do Arquivo Municipal no palacete do ex-grémio.
Na educação, depois de concluída a nova escola secundária, requalificar-se-á a escola Carlos Teixeira para o 1º ciclo.
No Turismo destacou que irá ter apoios comunitários para realizar algumas infraestruturas na zona envolvente à barragem.

O Novo executivo


Pela primeira vez composto por 9 elementos, o executivo camarário liderado por José Ribeiro já delegou as competências para cada um dos seus vereadores, eleitos pelo PS:
José Ribeiro mantém o pelouro da acção social, obras públicas e particulares. Acresce as áreas da protecção civil e defesa da floresta.
Antero Barbosa, vice-presidente assume os pelouros da educação, ordenamento do território e urbanismo.
Vitor Moreira mantém o pelouro do turismo e assume ainda, a energia, transportes e comunicações, promoção do desenvolvimento e defesa do consumidor.
Helena Lemos, uma das estreias, assume os pelouros do ambiente, saneamento básico, água, resíduos sólidos e jardins.
Pompeu Martins lidera as pastas do património cultural, cultura e ciência, tempos livres, juventude e desporto.

04 novembro 2009

Miguel Monteiro


"Há pessoas que possuem aqueles gestos, atitudes, comportamentos que não enganam. São espontâneas, apesar de sábias; vitalistas, apesar de ponderadas. Imensas foram as tertúlias, imensas foram as minhas interrogações sobre o porquê de me ouvir e o porquê de me ensinar. Aprendi com o Miguel a saber ouvir. Aprendi com o Miguel o prazer de criar. Enquanto uns nos dizem como deve ser, o Miguel era. O seu exemplo preenche uma vida. Vivia as situações, era emotivo por convicção e racional por dever. Quando hoje tenho um problema para resolver, pergunto: como é que o Miguel resolveria a situação? Foi com esta viagem à sua mente que resolvi muitos dos meus problemas. Ainda hoje pensei: como é que o Miguel reagiria à sua morte? Julgo que era a única coisa que não sei responder por que o Miguel era vida, ou melhor, é vida."

António Daniel

Este texto foi escrito pelo nosso colaborador António Daniel mas reflecte um pouco o estado de espírito de todos os que privaram com o Miguel. Excelente historiador, Fafe perde uma referência ímpar na cultura, Fafe perde um dos seus maiores embaixadores, mas Fafe perde também, um grande Homem! À família enlutada, especialmente aos seus filhos, o BLOGMONTELONGO apresenta os mais sentidos pêsames.

03 novembro 2009

Os cafés


Há tempos li um pequeno livro de G. Steiner cujo título é Europa. Faz uma análise aos fundamentos da Europa, nomeadamente as matrizes judaico-cristãs e helénicas, encontrando os principais motivos que fazem a identidade da Europa. Não vou, obviamente, desenvolver qualquer hermenêutica à volta do texto, mas existem umas ideias geniais que valem a pena enumerar. A par do pedestrianismo, de Atenas, das ruas, do sentido escatológico da realidade, aparece-nos os cafés. Diz-nos Steiner que os cafés possuem uma marca indelével na ideia de Europa. Foi lá que se desenharam os mapas intelectuais e físicos desse continente. Transpondo para o micronível da nossa cidade, também é possível fazer alguma análise. Possivelmente, nos cafés de Fafe promoveram-se estratégias políticas, marcaram-se rituais de passagem, fomentaram-se mecanismos de mobilidade social ou de imobilidade social.
Vamos ao Avenida. Ainda hoje existe, embora com um semblante melancólico. Contudo, a sua história é de resistência. Associado ao nome de António Saldanha, o café Avenida foi um espaço de tertúlia e de luta política. Pouco sei dele, a não ser pequenos relatos que o meu pai me fez.
Já no período pós-revolucionário, emergiu o Arcada. Enquadrado por uma vertente política marcadamente socialista, o Arcada recebia a pequena burguesia urbana, pouco letrada é certo, mas muito ligada aos sectores socialistas. Foi a época das certezas quanto ao rumo, um pouco dogmáticas, mas também muito marcada pela bandeira do punho.
O Académico. Café de referência da burguesia endinheirada, o Académico era muito favorecido pelos ventos do PPD. Era um café que tinha prazer na demarcação social, mas sem grande pendor ideológico.
Com protagonismo mais elitista, surge o famoso Clube Fafense. Aí encontrava-se a elite do charuto e dos jogos. Não olhava com altivez para o meio envolvente, pura e simplesmente o ignorava. Conservador, atraía a alta burguesia.
Muito mais haveria a dizer, posso, inclusive, estar a ser pouco fiel na minha análise, mas é minha. O interessante seria os leitores completarem ou objectarem algumas ideias aqui expostas.

António Daniel

02 novembro 2009

Programação Teatro Cinema NOVEMBRO

6, Sexta feira, 21:30h, Preço 3Eur
MÚSICA "RIT - Rádio Interferência e Televisão, Óqtrup com Luìs Portugal, Paulo Serafim e Vitor Fernandes

12, Quinta feira, 21:30h, Preço 7Eur
MÚSICA "Concerto de Andy Mckee", Produção de Mi para SI

13, Sexta feira, 21:30h, Preço 3Eur
TEATRO "Cama para três", Teatro Vitrine

14, Sábado, 21:30h, Preço 2 Eur
MÚSICA "Concerto do 77º Aniversário do Grupo Nun Alvares" com a participação do Coral Sto Condestável, Orfeão da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro (Alcochete) e Coral Amicus Meus (Ávila-Espanha)

21/22, Sábado e Domingo, 21:30h, Preço 3Eur
BAILADO "La Sylphide", Adaptação do bailado clássico de Filippo Taglioni pela Escola de Bailado de Fafe

27, Sexta feira, 21:30h, Preço 3 Eur
TEATRO "Falar Verdade a Mentir" de Almeida Garret, Versão Cénica e encenação por David Carvalho