17 julho 2010

Mobilização


É o assunto dominante nas conversas em Fafe e o mesmo está a despertar o interesse da comunicação social e a mobilização dos fafenses como há muito tempo não se via. O Padre Lopes poderá estar de saída e a população não se conforma com a decisão do Bispo de Braga. Correm abaixo assinados, há grupos no Facebook a exigir a permanência do pároco, uma comissão fafense foi recebida no paço episcopal de Braga e está agendada uma manifestação para Domingo, às 11 horas, aquando da realização da missa na Igreja Nova.
Tudo isto porque os fafenses não querem o Padre Lopes fora de Fafe!

28 comentários:

Jesus Martinho disse...

ESTE DOMINGO
MANIFESTAÇÃO DE SOLIDARIEDADE COM O Pe. LOPES, 11 HORAS NA IGREJA NOVA.
A minha posição em falafcult.blogspot.com

António Daniel disse...

Antes demais convém esclarecer que nada me move contra o padre Lopes. Antes pelo contrário, respeito-o e considero-o muito. Também ele «me casou» à semelhança de Jesus Marinho. Independentemente de tudo isto, seria importante interpretar estes fenómenos. Em muitas localidades do país, as pessoas revoltam-se mais com atitudes de mudanças efectuadas nas hierarquias eclesiásticas do que noutras situações: poluição, desemprego, serviços de saúde e educação, corrupção, compadrio... Podem dizer que a presença do pároco pode ajudar a atenuar muitos sofrimentos, tudo bem ,dou essa de barato, mas não deixa de ser curioso o movimento massivo da população, juntando nobreza, burguesia, povo e clero...

António Daniel disse...

Onde diz «Marinho» deve ler-se Martinho. Peço desculpa ao próprio.

Anónimo disse...

Muita falta de religiosidade e de amor ao verdadeiro Deus estão por trás destes falsos apoiantes, do paroco. Muita hipocrisia e falsidade, destes falsos amigos que querem sangue, nâo percebem que ao invés de ajudar estão a enterrar o homem.
A humildade é a unica base solida de todas as virtudes
Seja na politica religião desporto e outas actividades, todos temos que acatar ordens superiores.

Anónimo disse...

Duas notas apenas:
1º, o padre Lopes dinamizou muito a comunidade católica em Fafe, através das associações, da juventude e de obras socias importantes. Por isso é que as pessoas gostam dele.
2º, Esta mobilização dever-se-ia alargar para outros domínios sociais.

Anónimo disse...

Penso que ninguem pôe isso em causa e sendo assim não fez mais do que a sua obrigação. Agora as mudanças efectuads pelas autoridades eclisiásticas não diz respeito ao cidadãos.Os mobilizados a maioria nem sequer vai à Missa ao Domingo. São os catolicos que só vão para casar e para o sacramentos, aparecer na fotografia como se costuma dizer.
Os verddeiros Cristãos, amanhã não se vão manifestar. Os verdadeiros Cristãos, hoje e amanhã vão rezar pelos parocos envolvidos, pelos Bispos e por toda a Igreja, de Jesus Cristo.

Tenham juizo

Miguel Simões disse...

Uma comunidade que, ao fim de 25 anos de trabalho, revolta-se com a saída do pároco significa que este não a ajudou a crescer mas sim tornou-a «infantil» dependente deste. Não anunciou Cristo, mas a si próprio...

António Daniel disse...

Pelos comentários: Fafe, 1610, digo, 2010.

Anónimo disse...

Isto tem uma razão de ser clara:
O património da igreja de fafe aumentou muito o seu valor por culpa do padre Lopes.
Agora a Igreja quer administrar isso como bem entende e, para isso, primeiro tem que colocar o padre lopes fora.
são questões financeiras.
onde há dinheiro, a igreja aparece... só é pena que a vontade das populações não seja escutada.
Uma atitude que não se compreende

Anónimo disse...

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=31957

confirma-se a saída do Padre Lopes:

-P.e João Fernando Peixoto de Araújo, dispensado da paroquialidade de S. Torcato e S. Pedro de Gominhães, arciprestado de Guimarães/Vizela, e nomeado pároco in solidum com P.e Paulo Jorge Brás de Sá, com a função de moderador, de Sta. Eulália de Fafe, arciprestado de Fafe.

- P.e Paulo Jorge Brás de Sá, nomeado pároco in solidum, com o P. João Fernando Peixoto de Araújo, da paróquia de Sta. Eulália de Fafe, arciprestado de Fafe.

- P.e José Peixoto Lopes, dispensado da paroquialidade de Sta. Eulália de Fafe, arciprestado de Fafe.

Anónimo disse...

O Sr. Bispo deveria ler mais a Bíblia e com muita atenção. Jesus foi crucificado por aqueles que se "diziam" cristãos, membros soberanos da Igreja. Não chegou esse exemplo. Desça do poleiro e deixe trabalhar quem sabe. O Padre Lopes compreende, vive e aproxima o povo de Deus. Foi por fazer muito por Fafe que o querem tirar de lá!

Anónimo disse...

O dinheiro, ao que parece é o que está por trás de tudo isto. Não é o amor ao proximo nem a Deus. Ao que parece a Igreja dá muito e o Padre queria tudo na mão dele, Para repartir por esses que andam agora aí a dar a cara, e a fazer manifestações, os que ajudavam a comer algum.Agora mal parecia não aparecerem não é? Vamos que o Padre fica-se.

Anónimo disse...

O Sr. Bispo devia ler a Biblia com atenção, mas era para proibir os Padres do mau exemplo que dão ao se andarem por aí a passear em carros topo de gama, numa afronta à pobreza. Para serem verdadeiros seguidores de Jesus deveriam ter uma vida mais simples e renunciar na medida do possivel aos bens materiais. As viagens de lazer podiam subestituilas por viagens de missão, aos paises de expressão portuguesa por exemplo que tanto precisam.
Que exemplo de Fé nos dá um Padre que arma uma confusão só pelo facto de ser mudado.

Anónimo disse...

O anonimo é que devia ler a Bibla antes de falar do que não sabe. O senhor padre deveria lhe ter ensinado,que o Cristianismo nasceu depois da morte e Ressurreição de Jesus. Jesus enviou-lhes a foça do Espirito Santo aos apostolos para fundarem a sua Igreja. Quem mandou matar Jesus foi Herodes

Anónimo disse...

Quem mandou matar Jesus foi Pilatos, Lê tambem tu a Biblia
Faz alguma coisa por ti

António Daniel disse...

Desisto, não há nada a fazer. Então com as imagens televisivas...

Fernando Silva disse...

Boa Tarde...

Nao gosto nem desgosto do Sr Padre Lopes simplesmente nao conheço.

Como tal quero dizer que nao percebo estas atitudes da populaçao.

Terminaram as urgencias que afectam toda a populaçao quer seja catolica ou nao e nao houve qualquer manifesto.

Penso que se passou o mesmo com o comboio que Fafe perdeu e com isso a circulaçao da populaçao.

Eu acho normal esta troca dos players da igreja tambem de certo modo para nao criar vicios, verifica se no sector empresarial e faz todo sentido.

A populaçao deveria abrir os olhos e manifestar se por causas pertinentes.

Alex disse...

O problema, Fernando, é que é "pecado" manifestarem-se por causas pertinentes...

Fernando Silva disse...

Parece me que sim !!!!

A Europa de Hoje exige MOBILIDADE.


A dias ouvi numa aula o seguinte.

"engane se quem pensar que hoje um emprego e para a vida, hoje uma competiçao enorme e os lugares vao se alterar, as posiçoes, as pessoas tem que estar preparadas para mudar de emprego, de cidade, etc etc"

Anónimo disse...

Dez daroeses podem dormir num tapete, mas dois reis não podem acomodar-se num reino todo

Se vós cortejais o ricos, não procureis contentamento.

O homem religioso que se sente vexado com uma ofensa, não passa ainda de um ribeiro raso

Unknown disse...

Boa noite,
Muito interessante a discussão por aqui, as opiniões dividem-se e cada um tem direito a dizer de sua justiça, o que me faz muita impressão é as pessoas comentarem como anónimas, se se acham assim com tanta razão, porque não dão a cara?

Há questões que devem ser tratadas com respeito e sensibilidade, parece-me que tentar apontar podres a quem tem servido a Igreja e o povo honestamente é que é pecado.
Vinte e cinco anos é muito tempo, criaram-se laços entre o Pároco e seus fieis, se a questão se prende com a importância da rotatividade dos padres, como diz o Sr. Arcebispo de Braga, então esta transferência deveria ter-se dado há muitos anos atrás. A verdade é que a rotatividade não é para todos.

Entristece-me a forma cobarde como as pessoas se manifestam e seria incapaz de comentar o que quer que fosse como anónima.

Atenciosamente,
Ana Martins

Anónimo disse...

Boa noite
Ana Martins você não tem nada com as acções dos outros, nem tem que lhes chamar cobardes.Se existe a opção do anonimato você tem que respeitar, se não gostar o problema é seu não tem que fazer juizos de valores. Cada um terá as suas razões. A substituição dos padres é com a herarquia da Igreja nós não temos nada com isso.Aconselho a que leia o artigo que o P.e Baptista Mota publicou esta semana no Povo de Fafe
Paz e Luz para você

Unknown disse...

Boa noite anónimo,
se eu não tenho que fazer juizos de valores, os anónimos que aqui comentaram também não, e juizos de valores não faltaram por aqui, com uma diferença, eu não me escondo. A liberdade de expressão existe e é para todos, leia por favor todos os comentários e reflita em tudo o que aqui foi dito.
Quanto à opção do anonimato, respeito-a sim, mas não a aprovo, é muito fácil dizer tudo o que nos apetece sem que os outros saibam quem somos.

Fique Bem,
Ana Martins

UmNomeQualquer disse...
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Anónimo disse...
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Montelongo disse...

Para manter a boa qualidade dos comentários publicados no Blog é necessário que os comentadores não avancem para questões "laterais" que em nada têm a ver com os objectivos para o qual este espaço foi feito.
Aqui discute-se Fafe...

UmNomeQualquer disse...
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Unknown disse...

Não sou paroquiano de Fafe. A atitude da hierarquia da igreja neste processo é singular. Entendo que o Sr. Bispo deveria explicar as razões da sua atitude. Se estamos a falar de dinheiros, é grave. Há que esclarecer e investigar. Este é um Estado de Direito. E a Igreja não pode excluir-se ao abrigo de um Direito Divino. A Justiça dos Homens, boa ou má, é a que vigora e a todos vincula. A Igreja vive das oferendas dos seus paroquianos.Há que saber o que se passa e depois fazer os juízos de valor. Espero que as autoridades estejam antentas a tudo isto. Este país, para entrar nos eixos, tem que se deixar de brandos costumes.Senão é só suspeitas, indícios e inconsequências...Há que esclarecer e sentenciar, doa a quem doer. Quando é que todos deixamos de ser anjinhos.As causas só se devem apoiar depois de tudo ser claro.