22 agosto 2012

A Força da Juventude




Nos tempos de hoje, é crucial que exista uma mudança de paradigma. Uma mudança no sentido da responsabilização cada vez maior dos cidadãos e, naturalmente, também da classe politica.
Naquilo que diz respeito aos cidadãos, urge o culto de uma cidadania mais participativa, mais proactiva, responsável e estruturante. Qualquer pessoa não deve deixar que os outros por ela decidam, não se deve alhear, de uma forma por vezes bastante duradoira, do seu exercício cívico de ser o ator principal da sua vida. A base da democracia é a participação, daqueles que votam nos que foram eleitos para por eles decidirem! O incremento destes níveis de intervenção no viver quotidiano, faz com que as decisões tomadas sejam partilhadas, responsabilizantes e que englobem em si uma aceitação e empenho do maior número de pessoas. Nestes tempos de grave crise, os jovens principalmente, devem ser enunciadores de uma nova era de comunicação presente nas decisões que afetam todas as pessoas!
Essencial também a implementação da maior exigência no cultivo das boas práticas políticas. São os jovens o meio para dar voz aos anseios, ideias e motivações das gentes. Nós jovens temos de acreditar e também sonhar com um ciclo de esperança. Fazer as coisas bem será sempre, o caminho a seguir.
Dessa divisória que nos separa do mistério das coisas, a que chamamos vida, com saúde e amizade, a melhor obra que fazemos é fazer o bem, e continuando a fazer o bem, do fundo do coração acredito, que a alegria do nosso espirito continuará a ser o indício da nossa força, por mais que os tempos de hoje sejam de grave crise e de enormes problemas! Nesse sentido, aquelas que forem práticas políticas mais nublosas devem ser condenadas de forma veemente. O nosso país precisa de processos facilmente percetíveis, atendíveis pelo seu conteúdo justo e igualitário.
Vemos que as desigualdades entre classes sociais vão sofrendo um incremento e sendo assim esse caminho, é um mau caminho! Uma sociedade só é estável e vai-se desenvolvendo de forma gradual quando o fosso entre os mais ricos e os mais pobres for progressivamente diminuindo. É com esta finalidade que devem ser tomadas as medidas políticas necessárias!
Este é o desafio a que os jovens se devem propor. Construir, o nosso projeto individual e coletivo, pelas nossas mãos, com a energia, empenho, irreverência e entusiasmo tão próprios da juventude, a sociedade do futuro!

João Castro

4 comentários:

Anónimo disse...

Já há algum tempo que leio com atenção os textos do João Castro. Aprecio a sua escrita mas os seus textos são uma cópia daquilo que escreve no Povo de Fafe. Não seria melhor para o João Castro ser mais incisivo nos seus textos aqui no blog já que tem responsabilidades políticas em Fafe?!
Penso que o João Castro poderia falar mais sobre Fafe, as suas políticas de juventude, os anseios dos jovens, as propostas, etc.
Com isto, não quero estar aqui a intrometer-me nas suas escritas mas este texto tanto poderia estar alojado neste blog de Fafe, como num blog de outra índole qualquer.
Salvo as devidas diferenças, este discurso é semelhante ao discurso do Daniel Bastos na entrevista ao Povo de Fafe. Muito redondo e pouco objectivo. E quando estamos a falar de juventude queremos ouvir irreverência, força, ideias, acção!!
Percebo até que este discurso politicamente correto agrada ao poder mas não estaria na hora de afiar as garras e trazer para discussão problemas como o desemprego jovem, as políticas de juventude, a ocupação de tempos livres, o desporto, o lazer, etc.?!
Apesar desta críticas, parabéns ao blog e aos seus colaboradores por discutirem Fafe. Cumprimentos. M.T.R.

Alex disse...

Fazer as coisas bem... isso quer dizer o quê? Nada...

Alguém percebeu o que ele não quis dizer?

João Castro disse...

Bom dia MTR. Antes de mais obrigado pelas suas críticas e sugestões. Agradeço quer os elogios, quer as críticas, e estas últimas depois de "peneiradas", vejo para mim se têm fundamento e aquilo que se deve ou não mudar. Agradecer-lhe a leitura dos meus textos há algum tempo e o facto de apreciar a minha escrita. Um forte abraço

João Castro disse...

Bom dia Alex. Esclareço, fazer as coisas bem feitas, significa criar soluções de sustentabilidade para a nossa geração sem pôr em causa as gerações futuras. Obrigado pelo comentário, um forte abraço