Fafe tem certas particularidades. Por vezes, existem fins de semana em que nada acontece. Noutros, porém, há imensas actividades para todos os gostos.
É o caso deste. Vejamos:
Nesta Sexta, tivemos Música Clássica no Cine Teatro com a Soprano Lali Chilaia e o pianista Yuri Ananiev. Desde Quarta-Feira temos a Queima das Fitas do IESF no Multiusos. Neste fim de semana actuam lá o DJ Fernando Alvim, os Alcoolémia, entre outros. Depois, a discoteca Dreams Club, no Sábado, recebe um dos mais aclamados DJs e produtores mundiais de seu nome Dennis Ferrer, autor do hit "Hey hey", para além do DJ português Miguel Rendeiro.
Ainda temos no dia 25 de Abril a actuação da cantora Jacinta no Cine Teatro que podemos visualizar em cima e, durante o dia, ainda neste fim de semana, decorre em Armil, o Maxxis Cup Internacional de BTT e Downhill. A finalizar, temos também, o evento "Fafe Aventura Challenge" organizado pelo IESF destinado ao Desporto de Aventura. É caso para dizer... "Não há fome que não dê em fartura..."
24 abril 2010
Tudo ou Nada
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7 comentários:
É verdade que por vezes a sobreposição de eventos "baralha" um pouco os públicos. Deveria haver uma maior articulação de calendário entre as realizações do Município e os outros eventos, evitando o "tudo ou nada" deste post. Apesar de tudo considero que nestas coisas da oferta Cultural, mais vale pecar por excesso que por defeito.
Calendarização globalizada e distribuição racionalizada dos eventos, parece-me ser a solução.
É caso para dizer: "não há fome que não dê em farturas"! Estão também este fim-de-semana junto ao mercado :)
Quanto ao tudo ou nada, parecem-me acontecimentos diferentes e que pouco concorrem entre eles. O público do downhill não é o mesmo da Jacinta, nem os do Fernando Alvim são os da música clássica.
O que na realidade parece acontecer em Fafe, é existir um público massivo para folclore e o "pimba" e uma minoria que se vai distribuindo por outros eventos Culturais mais eruditos. Enquanto Fafe não souber democratizar a Cultura ela jamais chegará ao grande público. É esta a minha convicção, correndo sempre o risco de estar equivocado!
Concordo com o Jesus Martinho. Mais vale pecar por excesso do que por defeito.
No entanto, poder-se-ia calendarizar melhor as actividades, nomeadamente as actividades diurnas que são muito equivalentes, ambas desportos radicais, nomeadamente o BTT/Downhill e o Fafe Aventura Challenge.
Nas restantes, penso que pouco concorrem entre elas.
Claro que em vez de "oferta cultural" o ideal era haver "produção cultural". Organizações locais que produzam cultura. Isso sim era democratizar a cultura. É preciso aumentar a "procura" cultural e não tanto a "oferta".
Concordo com o Alex... mais incentivo às colectividades e valores locais, sem contudo, esquecêrmos o que se vai fazendo por fora. è claro que a democratização Cultural passa por aí!
Jesus Marinho, a democratização está feita, no que diz respeito ao acesso, apesar dos meios talvez ainda não estejam a funcionar. Contudo, por outro lado, não me repugna, como certamente ao Jesus Martinho, que as pessoas se divirtam com o pimba. Fafe não é um oásis nacional no que diz respeito a isto. Proporcionalmente, acontece o mesmo noutras cidades. Se as pessoas optarem por um concerto do Toy em detrimento do Rodrigo Leão, não vejo problema nisso, pior para elas. Agora, um problema que levanto é: quem define o que é importante? Quem define o que é mais proveitoso? Quem sou eu para exigir que leiam Bolaño em vez de lerem a Maria? Contudo, é importante haver escolha e, consequentemente, proporcionar meios para as pessoas escolherem de um modo mais consciente. Mas que meios são esses? Cada vez tenho mais dúvidas.
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