06 maio 2009
Polémica na escola de Quinchães
Depois dos ovos de Fafe, surge agora uma polémica substituição de um coordenador de um estabelecimento de ensino na freguesia de Quinchães, no nosso concelho.
Tudo aconteceu na inauguração da biblioteca da escola da Serrinha onde os funcionários, alunos e a maioria dos professores não compareceram ao acto presidido pelo presidente da câmara. Como resultado disso, o responsável do agrupamento de escolas afastou do cargo e retirou a confiança aquele coordenador por considerar que deveria ter havido uma comunicação escrita à comunidade da inauguração da biblioteca escolar.
O presidente da câmara negou qualquer pressão por parte da autarquia pelo afastamento do coordenador António Barros mas referiu haver uma "lamentável atitude de desmobilização" da comunidade educativa encabeçada pelo professor responsável pela escola. Ao que parece, as divergências políticas entre o presidente da câmara e o ex-coordenador do estabelecimento eram visíveis à muito tempo mas mais inquietante ainda é o facto de querelas políticas serem transportadas para a escola. Independentemente de se saber o que esteve por trás deste afastamento do coordenador, das razões da ausência da comunidade educativa da cerimónia, o mais reprovável nisto tudo é a atitude das pessoas envolvidas no caso. A escola, como espaço de aprendizagem, deve servir para formar pessoas responsáveis, incutindo-lhes valores e princípios éticos, morais e sociais para que os nossos alunos de hoje sejam cidadãos melhores no futuro.
Porque... Os alunos são a razão de ser dos professores e da escola e na escola se educa para o respeito e para a tolerância. A política deve ficar fora dos muros da escola.
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3 comentários:
Independentemente da responsabilidade ou falta dela neste caso, falta pouco para a total politização da escola. É o que dá a municipalização do ensino.
Desculpem o anonimato anterior. Foi lapso meu.
A este propósito veja- se:http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx? id=1379587&idCanal=58Só vermos as ramificações terceiro mundistas do «aparelhómetro» partidário . Não se pense que é só em Fafe. Mas também direi que a um presidente da Câmara se exigia outra postura. Há cada desilusão. É por estas e por outras que vale a pena ser livre. Não se
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