O município de Fafe assinou um protocolo de adesão ao Plano nacional de Leitura, juntamente com outros sete municípios do distrito de Braga. Numa cerimónia integrada no programa do 1º Forum Ibero-Americano de Literacia a decorrer no campus de gualtar da Universidade do Minho, a assinatura destes protocolos visa permitir que o plano nacional de leitura chegue mais rapidamente às escolas do 1º ciclo dos respetivos concelhos, de modo a favorecer a leitura e a valorização do livro e da escrita. O PNL aconselha e apoia as escolas para que comprem vários exemplares de um mesmo livro, de modo a possibilitar o trabalho a pares dentro da sala de aula.
O objectivo final deste plano é elevar o nível de literacia dos portugueses.
4 comentários:
Fafe, durante anos, sempre pecou por não valorizar o conhecimento em geral e a leitura em particular. É óbvio que sempre houve privilegiados em virtude da sua posição social e interesse familiar. Mas a grande maioria da população sempre foi muito alheia a tudo isto. Ainda actualmente se nota. Não é por acaso que as classficações dos exames são as que são. Não é por acaso que o calão prolifera. Aliás, a formação é o nosso «Calcanhar de Aquiles». Aquilo que sempre desejei para a minha terra era precisamente a maior qualificação dos fafenses. Não falo do «festival» das novas oportunidades, falo do aumento de sensibilidade cultural. Aqui a escola pode ter um papel fundamental. Actualmente a escola está bem melhor: promove a aprendizagem de todos os alunos, excepto daqueles que a rejeitam. Ora, durante anos nem sempre assim foi. Apesar de haver alguma mobilidade, as pessoas sujeitavam-se à sua condição, a escola funcionava como factor de imobilidade e só alguns, pela tradição familiar ou pela própria condição de existência (vulgo privilegiados) antecipavam factores de aprendizagem cultural. Vamos ver se damos a volta a isto.
Fafe é muito pobre culturalmente. O problema não é de hoje, verdade. Por muito que a escolas e as instituições façam, nada se consegue sem a família e em Fafe, a maior parte das familias não dão a importancia devida à educação dos filhos.
A Orquestra Juvenil da Banda de Golães é constituída por cerca de 30 jovens músicos do concelho de Fafe. Formada em 2002, realizou as suas primeiras apresentações públicas na"Quadra Natalícia"do mesmo ano numa série de concertos realizados em algumas freguesias de Fafe. A nível concelhio,a Banda de Golães foi pioneira na criação de uma orquestra de jovens musicos, como resultado desse trabalho foram galardoados em 2003 com o prémio revelação pelos dois semanários fafenses. Os jovens que compõem a Orquestra Junenil da Banda de Golães são exemplo de trabalho, dedicação, amor à música e à sua banda filarmónica.
O maestro da Orquestra Juvenil da Banda de Golães é, desde a sua fundação, o professor Tiago Ferreia
Quando penso no programa Novas Oportunidades, ocorre-me uma frase que ficou célebre e foi dita por um grande líder activista “ I have a dream”.Através do programa Novas Oportunidades já posso dizer I had a dream. O meu sonho de voltar à escola já se realizou
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