Luís Peixoto
28 setembro 2011
26 setembro 2011
Cine Teatro OUTUBRO
22 setembro 2011
AD Fafe 2011/12

César Ribeiro
19 setembro 2011
O Património Não É "Descartável"

Em todas as trinta e seis freguesias que constituem este Município, encontramos Património Histórico que, apesar da sua aparente “pacatez” revela antigas vivencias que importa preservar e valorizar.
Mais de duas centenas de sítios arqueológicos, templos e pontes medievais, casas senhoriais armoriadas, estruturas de uma ruralidade de antanho, casas “brasileiras”, antigas unidades industriais, usos e costumes… Será que esta herança do passado não tem valor?
Para muitos serão “velharias” sem qualquer significado, pedras “encardidas”… E os historiadores cá do “burgo”, aqueles que relatam a nossa História, qual tem sido a sua acção relativamente ao Património, ao seu principal objecto de estudo? Será que para esses investigadores o Património é como cobaia de um qualquer laboratório de ciências naturais?
O conhecimento dá-nos também responsabilidades acrescidas no que concerne à salvaguarda desses bens únicos, tantas vezes abandonados, entregues à incúria humana e à igualmente impiedosa acção dos factores naturais de erosão.
Qual é o papel dos escribas da nossa História relativamente ao Património ameaçado, agredido e até destruído?
Escrever livros é importante, perpetuar aspectos da nossa memória colectiva através da escrita impressa tem muito mérito. Mas, quantas vezes esses intelectuais, dotados de profundo conhecimento científico, vêm publicamente pugnar pela preservação dos nossos Imóveis Históricos?
O leitor mais esclarecido estará, agora, a lembrar-se do Mestre Miguel Monteiro. E com toda a legitimidade! O prematuramente desaparecido historiador investigou, e também escreveu livros, a grande diferença é que Miguel Monteiro apreciava o Património, queria vê-lo conservado e valorizado, amou este rincão minhoto como poucos e por isso travou batalhas em prol da do nosso Património Histórico.
Apesar de adepto do virtual, Miguel Monteiro foi sempre um protector dos bens materiais que usou para estudo sem o abandonar.
Fafe tem ainda um valioso Património que, independentemente da sua monumentalidade, urge preservar e valorizar. Os “velhos” imóveis históricos têm ainda muita História para contar, destruí-los é apagar páginas importantes da nossa memória colectiva.
Jesus Martinho
13 setembro 2011
A Reforma Administrativa

Nunca constituiu um problema até sermos obrigados a “emagrecer” o estado. E esse mesmo estado terá muita dificuldade em mexer nas unidades de base que, partidariamente, contribuem para a sua eleição. Este será, seguramente, um tema quente nos próximos tempos.
Lisboa e a Covilhã, por mote próprio, tomaram a iniciativa de reduzir o número de freguesias, tendo alcançado um entendimento político para a sua realização, tornando-se exemplos excepcionais no panorama nacional.
Na minha condição de independente, liberto portanto de qualquer complexo ou obrigação partidária, tenho uma opinião sobre o assunto e posso expô-la livremente.
Portugal tem concelhos a mais. Vejam, por favor, o mapa administrativo Português e encontrem uma explicação para Castro Marim e Vila Real de Sto. António serem 2 concelhos autónomos; como é possível haver 5 concelhos com apenas 1 freguesia (como o bem próximo São João da Madeira)?; será comportável que 1/3 dos concelhos tenham menos de 10.000 habitantes?
Este fenómeno é extensível à menor divisão administrativa Portuguesa. Basta pensarmos em Barcelos e as suas 89 freguesias.
Fafe não foge à regra. Julgo que, neste momento e atendendo ao crescimento da malha urbana, o nosso Concelho tem demasiadas freguesias.
Parece-me possível agregar Fafe, Cepães, Golães, Antime, Fornelos e Medelo; S. Gens e Quinchães; Gontim e Felgueiras; Arões de Sta. Cristina e Arões de S. Romão; Silvares de S. Martinho e Silvares de S. Clemente; Serafão e Agrela. Reduziríamos quase 1/3 das freguesias sem criar, julgo eu, grandes incómodos às populações. Alguns dos aglomerados urbanos já são inclusivamente, contínuos, não sendo facilmente perceptível a divisão administrativa.
Tenho consciência da polémica do tema. Não tenho medo de assumir a minha opinião!
Miguel Summavielle
09 setembro 2011
Sugestão de Leitura - "A Ponte dos Sonhos"

06 setembro 2011
"Sempre Chegamos ao Sítio Onde Nos Esperam!"

Havia dois caminhos por entre uma faustosa barreira de coral. Por um lado as espirais eram altas, as vontades enormes e os sonhos progressivos, na outra vertente o aspecto não era o melhor, e de mão calejada em mão calejada o caminho a ser percorrido parecia indiciar alguns sobressaltos. Neste mar revolto pelo sal de outras marés, a profundidade era abissal, havia uma luz ténue onde só os vultos sobressaiam, afinal o importante vê-se com o coração e é invisível aos olhos.
Havia os grandes e os pequenos peixes, os grandes que abarcavam tudo e que enquanto nadavam naquele bater de barbatana tão astuto quanto monocórdico, abriam um rasto de imponência e celeridade. Os pequenos lá se juntavam em cardume atrás dos maiores, esses pajens sem vestimenta mas com um ritmo pré-definido. Também no oceano são olhos no futuro, pensamento no passado e progressividade no presente.
E nesses corais cimentados no passar dos anos, com esses seres marinhos que de tão belos e parecidos se camuflam nesse meio feito de H2O, a vida corre disciplinada nos seus carreiros de significados, também ali o relógio não pára, o tempo corre sempre, nem com maior nem menor cadência, no fim o tempo passa e mesmo que tudo mude tudo continua igual!
Assim é a nossa bela cidade de Fafe, mudando muito ou pouco, progressivamente ou aos solavancos, será sempre a nossa querida sala de visitas do Minho e sempre será guardada nos nossos corações como a metrópole que nos vivencia e nos faz transbordar de contentamento por nela fazermos as nossas vidas.
João Castro
02 setembro 2011
Impressões de Uns Dias de Agosto em Fafe

Festa e foguetório que o meu povo gosta. Os habituais carros dos nossos emigrantes com o símbolo da FPF no vidro traseiro e a gradual degradação do Parque da Cidade. Dão-se alvíssaras a quem encontrar vidros de garrafas partidas e embalagens de seringas. Se juntarmos a isso o aspecto «terraplanagem» da restante zona, estão reunidas todas as condições para termos um horizonte medonho. Sugiro que os filhos das entidades competentes lhes peçam para andar um pouco de skate ou patins nesse espaço. Talvez assim se possam sentir «inquietos».
O Bom:
Aboim e respectivos acessos. A terra está bonita, enquadrada numa paisagem única. O Museu, simples mas imenso, a disponibilidade do Sr. António Novais e um pequeno passeio pedestre, permitiram-me passar um bom Domingo e esquecer a mágoa do Parque da Cidade.
O Torneio de Portugal e a ocasião do reencontro com amigos que nos fazem adiar o inevitável: o adeus ao Minho.
António Daniel
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