Finalmente surgiu a candidatura dos Independentes Por Fafe. Pensei um pouco sobre a razão de ser da candidatura se apresentar depois das duas anteriores. Considerações positivas ou negativas podem ser escrutinadas. Por mim, creio que a balança pende mais para o lado favorável. Na Psicologia aprende-se, no que respeita à retenção de informação, que, em geral, as pessoas fixam mais as que são dadas em último lugar. Simplificando, caso apresentemos um lista com a sequência medroso, meigo, inteligente, é comum sobrevalorizar-se a característica de inteligente. Se a sequência fosse a inversa, o adjectivo medroso sobrepunha-se às restantes. É possível que a candidatura tenha pensado nisso, tudo dependerá da sua força. Caso a vertente comunicacional seja forte, facilmente a candidatura de Eugénio Marinho, com todas as suas iniciativas, seja menorizada, como é o exemplo daqueles «estados gerais» à volta do empreendedorismo (uma ideia de Guterres que as gentes do PSD sempre menorizaram). Contudo, Eugénio Marinho está forte. As suas iniciativas tentam conjugar duas vertentes fundamentais: a responsabilidade e a irreverência. Por um lado pretende mostrar-se como voz da juventude (?), por outro reclama-se como alguém ponderado capaz de ouvir no sentido de tomar as decisões mais correctas. O PS que se cuide. Ou que se cuidem os outros pelas evidentes divisões.
Os próximos tempos serão muito interessantes. Como cidadãos fafenses devemos aproveitar muito bem!
António Daniel
6 comentários:
Interessante a sua abordagem. Eu como cidadão fafense, estarei atento às candidaturas e respetivas propostas, nomeadamente o emprego (como cativar investimento para o concelho), o turismo (como cativar e atrair pessoas a Fafe), juventude (como manter as massas críticas no concelho e apoio à inovação) e apoios institucionais.
Ultima candidatura a apresentar-se? então e a CDU? Fica-lhe mal limitar o debate polito em Fafe apenas a três candidaturas, quando existem mais e merecem o mesmo destaque.
Anónimo, tem toda a razão. De facto é um lapso meu. Peço desculpa. Mas tem que concordar que, infelizmente, ao nível da blogosfera e redes sociais, essas candidaturas têm pouca expressão ou nenhuma. Também lhe devo dizer que sempre referi a CDU em eleições anteriores.
O Bloco de Esquerda não tem candidatos?
Têm muita expressão, pouca ou nenhuma dependendo da importancia que lhe dão... ao partido ou ao candidato! E se a CDU nos reservar uma surpresa, embora eu nao espere, mas é possivel!...
Caro António Daniel,
Há alturas em que a explicação é mesmo a mais simples.
Há 4 anos era necessário apresentar um novo conceito - uma candidatura independente. Este ano esse trabalho já está feito.
Esta candidatura é o resultado dos 9 anos de trabalho que já temos, não necessitamos de andar a correr a apresentar algo que as pessoas já conhecem e sabem existir.
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