30 março 2013

Os (para já) Candidatos à Junta

http://jornaldefafe.blogspot.pt/2013/03/psd-pedro-goncalves-e-candidato-junta.html
https://www.facebook.com/albinogcosta


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjThi8qnwu1sh17O76v0WUGSLzU9_3j2hlgL0_Sdb7hS4GWpiQKHco7SrNxtZPZAl88cs1txmXce_26MXMNGvXqpt1w8njaUi3Ufc1Q18cEcB4ddOAvXfA0vQlnC4rD2plTkV4q/s1600/IMG00281-20100919-1115.jpg

Num comentário sobre o texto que publicámos acerca da apresentação da candidatura de Eugénio Marinho, são sugeridos alguns nomes para candidatos à presidência da Junta pelas diversas forças políticas. Sem surgir qualquer indicação sobre os candidatos do CDS ou da CDU, Pedro Gonçalves pelo PSD, Albino Costa pelo PS e  Miguel Summavielle pelos Independentes, são os nomes que se prefiguram. Se Pedro Gonçalves e Albino Costa são praticamente dados adquiridos, já Miguel Summavielle não passa de mera suposição. 
Conheço Pedro Gonçalves, embora de há mais de 15 anos não privar com ele. Contudo, durante o final da nossa adolescência (anos oitenta), fomos cúmplices num conjunto de realizações. O Pedro é uma pessoa vitalista, motiva quem o rodeia. Apesar de possuir os seus defeitos, não os esconde, o que só abona em seu favor.  É uma boa aposta do partido porque é popular na cidade. possivelmente não será uma boa aposta pessoal em virtude do facto de ter sido candidato presidencial. Denota-se aqui uma aparente fragilidade! Não conheço nenhum caso em que um candidato a Presidente da Câmara se torna posteriormente candidato a Presidente a Junta. Aos olhos populares pode significar falta de ambição. Mas só aos olhos populares! Quem o conhece não se surpreende com tal desiderato, porque, como alguém me dizia, o Pedro é assim...
Com Albino Costa partilhei os bancos da escola, creio que no ensino unificado. Desde aí, e sempre que trocámos impressões, sempre o vi como uma pessoa criteriosa, meticulosa e empreendedora e, acima de tudo, culta. Muito racional nas suas opções, o Albino sempre se apresentou num tom equilibrado e dialogante. Não sei até que ponto terá um alto índice de popularidade junto da população de Fafe.
Quem menos conheço é Miguel Summavielle, contudo parece-me ser, dos três, o mais distante.   Pelas características pessoais, é aquele que menos predisposto estará para a proximidade «física» com as pessoas. Porém, reconheço-lhe postura democrática, ao fazer valer as suas ideias, quer aqui no blog, quer noutras plataformas, e postura ética na forma sempre correcta como discorda.
Um aspecto importante parece transparecer destes três candidatos: é uma nova geração, actualmente nos «quarentas», uma geração com novas linguagens, novos conceitos, novas concepções acerca da «polis». São, à sua maneira, pessoas mais cosmopolitas que a geração anterior. Pode isto significar uma ruptura com a realidade precedente? Pode acima de tudo significar mudança e isso, só por si, já é óptimo. 

António Daniel

26 março 2013

Aldeia do Pontido: Um Exemplo a Seguir


A aldeia de Quintandona (Penafiel) e a aldeia de Pontido (Fafe) são “dois exemplos” de como se deve preservar o espaço rural, defende a coordenadora da Associação para o Desenvolvimento Rural Integrado das Terras de Santa Maria (ADRITEM), Teresa Pouzada. A estrutura promoveu uma visita precisamente aquelas duas aldeias típicas do Norte de Portugal, contactando “projectos emblemáticos” e boas práticas que podem ser aplicadas na freguesia de Ul (Oliveira de Azeméis), classificada como Aldeia de Portugal.“Estas aldeias têm correspondência ao potencial que apresenta Ul, pela dinâmica associativa ligada à intervenção do património edificado – no caso de Quintandona – e pela conversão em empreendimento turístico de sucesso, associado às pequenas infra-estruturas turísticas ao longo do rio, em Pontido”, explica Teresa Pouzada.A aldeia de Quintandona – localizada na freguesia de Lagares – apresenta grandes potencialidades de desenvolvimento turístico, efeito da implementação de um plano de intervenção que a preservou, apoiado pelo quadro comunitário anterior. Hoje, destaca-se pela sua dinâmica cultural, sendo organizados espectáculos semanais e um grande evento anual (“A Festa do Caldo”), que atrai milhares de forasteiros.A aldeia de Pontido, distribuída pelas margens do rio Vizela, esteve quase desabitada e beneficiou de um processo de reconstrução, seguido com todo o respeito pela traça original e pelos materiais tradicionalmente utilizados nas aldeias rurais do Minho. Ali se ergueu um empreendimento turístico, onde para além de alojamento, tem um restaurante, centro interpretativo, moinhos e museu, resultante apenas de investimento privado.O presidente da Junta de Freguesia de Ul, Hugo Pereira, que ambiciona tornar a sua localidade “ainda mais atractiva”, liderou a delegação de Ul que visitou as duas aldeias. “Estas iniciativas são, sem dúvida, muito importantes para conhecermos a realidade de casos de sucesso, surgindo até como inspiração para os diferentes projectos que temos para a nossa terra”, salienta.“Queremos sensibilizar as pessoas a estarem disponíveis para colaborar nos nossos projectos. A envolvência tem sido fantástica e todos juntos vamos surpreender no futuro”, acrescenta.A visita a Penafiel e Fafe tratou-se de uma iniciativa enquadrada no plano de dinamização da Aldeia de Ul dinamizado pela ADRITEM, que está  a ser gizado em conjunto com o município, a junta de freguesia e as diferentes colectividades.
In www.metronews.com.pt

21 março 2013

Considerações sobre a apresentação da candidatura de Eugénio Marinho



            
Aquilo que aqui direi baseia-se nos vídeos postados pela organização da candidatura. Portanto, não tive acesso a todo o ambiente nem à totalidade das intervenções (tinha especial curiosidade em ouvir Paula Costa - uma surpresa, pelo menos para mim).
Em primeiro lugar, a musicalidade muito apropriada a um ambiente de epopeia, fazendo lembrar as entradas apoteóticas de Sócrates nos congressos do PS ao som de Vangelis. Não fossem os tijolos do tecto do palco e a coisa funcionaria melhor.
Luís Marques Mendes: Apreciei o seu discurso, possivelmente combinado. Teve da sua parte o carácter emotivo e fê-lo bem. Sublinhou a identidade local, aspecto fundamental que deve ser levado em consideração. Uma grande deixa para Marinho desde que a aproveite bem. É aqui que tenho as minhas dúvidas.
Eugénio Marinho: Não foi um discurso mau, apresentou algumas ideias que nós aqui, corajosamente, temos vindo a denunciar, nomeadamente a confusão existente entre o partido e a Câmara. É um bom assunto, mas perigoso, porque promove uma divisão. Marinho podia ter colocado esta ideia na voz de outro e apresentar-se como um líder, acima desses problemas. Tenho dúvidas se o conseguirá, porque funciona de uma forma emocional. A ser verdade o que aqui foi noticiado, então é que a coisa piora. Marinho sabe que só poderá vencer se conseguir votos de pessoas que Luís Marques Mendes gosta. Pessoas críticas, não dependentes de partidos e não feridos pela cegueira partidária (os indefectíveis PSDs votam em qualquer um). Não é só a juventude, até porque poucos votarão. Essas pessoas votaram nas últimas eleições nos chamados «Independentes por Fafe». Se o PSD atacar «os Independentes» da forma como fez, adjectivando-os de «meninos mimados», não conseguirá o seu desiderato. Irá cultivar ressentimentos e vinganças na medida em que menoriza os seus (dos «independentes») eleitores. Não sei porquê, mas cheira-me a esturro. Estará o PSD aborrecido com «os independentes»? Se assim for, a situação sugere ter havido alguma tentativa de aproximação. Ou não houve? Nas próximas décadas não haverá as mesmas oportunidades…

António Daniel

Street Workout



Street workout é um movimento em crescimento a nível global e que se baseia no desenvolvimento de exercícios utilizando equipamentos instalados no espaço público.
Com um projeto específico para a prática dos exercícios de “pull up”, o Município de Fafe instalou o primeiro parque de street workout no Parque de Porto Seguro, acolhendo este parque o primeiro equipamento a nível nacional.
O entusiasmo dos amantes deste modelo de treino muscular é já perceptível nas redes sociais, esperando o Município que este seja mais um motivo para a atratividade do Parque de Porto Seguro. 

Fonte: C.M. Fafe

15 março 2013

Perigo de Derrocada



Árvores encontram-se num terreno que cria uma ribanceira para a EN 206

Em causa estão cerca de meia dúzia de eucaliptos, localizados no terreno do antigo Posto Médico e Junta de Freguesia de Arões São Romão bem perto do Largo da Paróquia de Arões e do Lar, que ao longo dos anos têm crescido junto à berma da estrada que atravessa Arões e faz a ligação entre Fafe e Guimarães.
Com o passar do tempo o porte que estas árvores apresentam tem vindo a ganhar tamanho e ao longo dos anos tem ameaçado uma derrocada para a via pública onde diariamente circulam os automobilistas e peões.
Ainda nenhum mal maior aconteceu e sabe-se bem que os acidentes não podem ser evitados mas neste caso deverão ser prevenidos, fica o alerta para quando circular na zona.

Luís Peixoto

11 março 2013

José Ribeiro no +Qualidade - 2ª parte


O artigo publicado no suplemento que acompanhava o jornal Público traz consigo algumas considerações que merecem reflexão. Além de ser um trabalho de forte pendor propagandístico, mostra, nas suas entrelinhas, certas tendências que demonstram aquilo que menos gosto na política: a desresponsabilização pelo que correu mal e o excessivo predomínio daquilo que correu bem. Obviamente que a requalificação das ruas da cidade e de algumas freguesias e de certos edifícios públicos, o apoio dado à melhoria das habitações de agregados familiares de rendimentos baixos, o programa «ser solidário» e tudo o que se fez na cultura (curiosa a falta referência) são aspectos positivos dos anos «ribeiristas». Contudo, Ribeiro transfere para outros aquilo que não se fez, aquilo que poderia ser feito e aquilo que se pensou fazer. Há inúmeros casos de obras (saneamento básico, parque municipal, criação de emprego) que pura e simplesmente Ribeiro descarta qualquer responsabilidade. Mas tem responsabilidade!

No caso da Escola Secundária, nunca se questionou de seria possível manter a rede existente, reconstruindo a actual escola. Fafe é das poucas cidades que não tem o seu «hotel» da  «Parque Escolar». Casos houve de escolas com melhores condições que foram intervencionadas. Quanto a isto possuo muitos exemplos. Ambição a mais e racionalidade a menos? Quanto ao Hospital, a minha informação é pouca, mas um facto raramente se discutiu: o Hospital nunca iria ter as valências de que se gostaria. Daí se conclui que a hipótese Santa Casa seja uma alternativa mais eficaz.

Relativamente a outros projectos, é curioso que poucos ou nenhum se devem a iniciativas da Câmara e mais às iniciativas particulares o que, convenhamos, até é política e socialmente saudável. Mas a autarquia não podia fazer mais do que diminuir taxas? Talvez pudesse, apesar de não ser da sua directa competência é da sua directa preocupação criar incentivos de abertura de empresas e diversificar ao máximo o tecido produtivo do Concelho, sem esquecer o tradicional têxtil que ainda representa muita no Vale do Ave.

O adiar constante do Saneamento Básico é apresentado como resultado de um diferendo entre a Câmara e a empresa «Águas de Portugal». Mas o que se pretende de um dirigente autárquico é que resolva qualquer diferendo que prejudique a sua população. Ficámos, por último, a saber que, apesar dos 18% de desempregados, a Câmara «arranjou» colocação para 15 pessoas. Nada mau!

António Daniel

09 março 2013

A Justiça de Fafe ao Ataque...


"É próprio da vida em sociedade haver alguma conflitualidade entre as pessoas. Há frequentemente desavenças, lesões de interesses alheios, etc., que provocam animosidade. E é normal que essa animosidade tenha expressão ao nível da linguagem. Uma pessoa que se sente incomodada por outra pode compreensivelmente manifestar o seu descontentamento através de palavras azedas, acintosas ou agressivas. E o direito não pode intervir sempre que a linguagem utilizada incomoda ou fere susceptibilidades do visado. Só o pode fazer quando é atingido o núcleo essencial de qualidades morais que devem existir para que a pessoa tenha apreço por si própria e não se sinta desprezada pelos outros. Se assim não fosse a vida em sociedade seria impossível. E o direito seria fonte de conflitos, em vez de garantir a paz social, que é a sua função.".
A citação é de uma decisão do Tribunal da Relação do Porto e foi lembrada no dia 18 pelo Tribunal da Relação de Guimarães num curioso processo em que o tribunal da 1.ª instância decretou ser crime a falta de "respeitinho" pelas autoridades.
Pouco passava da uma e meia da manhã quando a GNR de Fafe foi chamada para pôr termo a uma "alteração da ordem pública" à saída de um bar. Como estava lá muita gente, deslocaram-se primeiro dois guardas a que se somaram mais quatro que a gente era muita. Verdade seja dita que era mais o barulho que outra coisa... A certa altura, um dos militares da GNR, de seu nome Abílio, dirigiu-se ao João, um dos exaltados, aconselhando-o a ter controlo e a acalmar-se, ao que aquele lhe respondeu: "Eu falo como eu quiser! Eu conheço os meus direitos! Eu tenho um tio que é cabo da Guarda Nacional Republicana e vou já ligar com ele!" Simultaneamente, o Roberto, outro dos exaltados, dirigindo-se a um outro guarda, disse-lhe "bate-me, anda lá, bate-me. Eu sei que vocês não podem fazer nada". Os guardas da GNR, incomodados com estas invectivas e por estar um grande número de pessoas no local, pediram ao Roberto que se deslocasse até junto da viatura policial para o poderem identificar. Quando lá chegou, o Roberto caiu no chão, simulando uma agressão e imputando-a a todos os militares que se encontravam no local, ao mesmo tempo que batia num gradeamento que existia no local e gritava que os militares o estavam a agredir. Acto contínuo, o arguido João, referindo-se a todos os militares presentes no local, afirmou bem alto: "Já um guarda teve um processo e teve de pagar uma indemnização! Eu tenho gravagens! Eu tenho gravagens."
Levados a julgamento, João e Roberto foram condenados pelo Tribunal de Fafe como autores de crimes de difamação agravada numa pena de multa de 3500€ cada um. Para este tribunal, tanto o João como Roberto bem sabiam que as expressões referidas eram "ofensivas da honra e consideração dos agentes da GNR" e revelavam "o propósito de violar tais valores dos mesmos, sabendo assim adoptar conduta proibida por lei".
Insatisfeitos com esta nova modalidade da justiça de Fafe, recorreram os dois para o Tribunal da Relação de Guimarães. Aí o assunto foi analisado com mais ponderação nas palavras da juíza desembargadora Lígia Moreira : "As expressões em causa são proferidas aquando de acção de agentes da GNR, 2 agentes chamados por alteração da ordem, a um bar, entretanto reforçados, para um total de 6 agentes que se propõem aconselhar a ter controlo e a acalmar e a fazer identificações; encontrando-se de um lado, o João e o Roberto "alterados" e, do outro, aqueles agentes "experimentados" neste tipo de situações." E acrescentou o Tribunal da Relação: "Não são, obviamente, expressões que traduzam uma postura pacífica, acomodada e simpática. Antes traduzem uma postura conflituosa, reivindicativa, com animosidade, acintosa até."
Mas seriam crime?
Respondeu o tribunal de recurso: "Declarar que se fala como se quiser, que se conhecem os nossos direitos, que se tem um tio cabo da GNR e se vai ligar ao mesmo, e que já um guarda teve um processo e se têm "gravagens" (gravações?!) objectivamente, não afecta relevantemente, a honra ou a consideração" de agentes da GNR.
E quanto ao Roberto? Esclareceu sensatamente a Relação de Guimarães que este exaltado só tinha dito "bate-me, bate-me, eu sei que vocês não podem fazer nada", sendo certo que a posterior "simulação de que era agredido", se em si mesma já se configurava pouco convincente e significativa - se se auto-agredia contra um gradeamento, os presentes no local facilmente o desmascaravam -, desacompanhada de qualquer outro acto ou afirmação que relevantemente afectasse o "núcleo essencial das qualidades morais dos agentes", não tinha "a virtualidade de preencher tipo legal de crime". E João e Roberto foram absolvidos, deixando de pertencer ao mundo do crime em que tinham sido lançados pelo Tribunal de Fafe. Para bem deles, nosso e das estatísticas!

In www.publico.pt em 08/03/2013
por Francisco Teixeira da Mota

04 março 2013

Boavista - AD FAFE


A direcção da Associação Desportiva de Fafe vem, por este meio, explanar os factos ocorridos no Estádio do Bessa, antes e depois do encontro da nossa equipa diante do Boavista.
Aquando da chegada da nossa comitiva ao Estádio do Bessa e já depois do reconhecimento que os nossos jogadores fizeram ao relvado, o ex-internacional português Petit, dirigiu-se a um dos nossos jogadores, munidos da cópia de uma entrevista dada pelo atleta durante a semana. Petit interpelou-o em tons menos próprios e, a coberto da visão dos adeptos, já no interior do túnel, um elemento vestido com um casaco do Boavista que acompanhava Petit deu um estalo no nosso jogador. Um elemento da direcção da AD Fafe, por não possuir o contacto da PSP do Porto, contactou o comandante da GNR de Fafe para alertar desse facto e do clima de intimidação que se estava a instalar.
Já perto do final do jogo, um jogador da AD Fafe preparava-se para efectuar um lançamento de linha lateral e houve uma tentativa de agressão por parte de um elemento da SAD boavisteira. Já após o final, e quando todos os elementos se encontravam no túnel de acesso aos balneários, dirigentes do Boavista, jogadores, elementos da equipa técnica e adeptos, sim estavam adeptos no acesso ao balneário, agrediram de forma bárbara jogadores, directores e equipa técnica da AD Fafe, com recurso a socos e a pontapés. A comitiva do nosso clube, em pânico, fugiu em direcção aos balneários onde se refugiou. Foi já aí que a direcção solicitou a presença da PSP, mas os danos físicos em alguns elementos já eram visíveis.
É inacreditável que no futebol actual ainda haja clubes que se refugiem neste tipo de práticas, permitindo o acesso de adeptos a zonas restritas e tudo sob o beneplácito de quem devia zelar pela boa organização do encontro. Este jogo não tinha policiamento porque não foi requisitado pela PSP.
A direcção da AD Fafe vai, nos próximos dias, realizar uma exposição à Federação Portuguesa de Futebol para relatar os factos que sucintamente aqui explanamos para a comunicação social.

In www.adfafe.pt

03 março 2013

José Ribeiro no +Qualidade - Iª parte


Fizeram chegar à minha caixa de correio um suplemento distribuído com o jornal Público onde se dá destaque aos 16 anos da gestão de José Ribeiro. De imediato surgem-me duas interrogações: poderá a Câmara funcionar como agência noticiosa do PS? O suplemento é uma peça jornalística?
Parece-me normal que as instâncias camarárias ou os seus departamentos noticiem iniciativas camarárias. Certamente visa o interesse de todos! Não me parece normal que as mesmas publicitem entrevistas que, mais do que informar, defendem um ponto de vista unívoco e profundamente politizado, sem qualquer tipo de contraditório. É de fácil constatação que tal acontece quando, no lead, a prosa diz: «um município que evoluiu nos últimos anos graças aos esforços e às iniciativas desenvolvidas pelo actual Presidente da Câmara.» Entre outras tiradas, mais à frente, um subtítulo deste género: «Futuro em boas mãos».
Claro está que não me parece eticamente correcto.

António Daniel