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Num comentário sobre o texto que publicámos acerca da apresentação da candidatura de Eugénio Marinho, são sugeridos alguns nomes para candidatos à presidência da Junta pelas diversas forças políticas. Sem surgir qualquer indicação sobre os candidatos do CDS ou da CDU, Pedro Gonçalves pelo PSD, Albino Costa pelo PS e Miguel Summavielle pelos Independentes, são os nomes que se prefiguram. Se Pedro Gonçalves e Albino Costa são praticamente dados adquiridos, já Miguel Summavielle não passa de mera suposição.
Conheço Pedro Gonçalves, embora de há mais de 15 anos não privar com ele. Contudo, durante o final da nossa adolescência (anos oitenta), fomos cúmplices num conjunto de realizações. O Pedro é uma pessoa vitalista, motiva quem o rodeia. Apesar de possuir os seus defeitos, não os esconde, o que só abona em seu favor. É uma boa aposta do partido porque é popular na cidade. possivelmente não será uma boa aposta pessoal em virtude do facto de ter sido candidato presidencial. Denota-se aqui uma aparente fragilidade! Não conheço nenhum caso em que um candidato a Presidente da Câmara se torna posteriormente candidato a Presidente a Junta. Aos olhos populares pode significar falta de ambição. Mas só aos olhos populares! Quem o conhece não se surpreende com tal desiderato, porque, como alguém me dizia, o Pedro é assim...
Com Albino Costa partilhei os bancos da escola, creio que no ensino unificado. Desde aí, e sempre que trocámos impressões, sempre o vi como uma pessoa criteriosa, meticulosa e empreendedora e, acima de tudo, culta. Muito racional nas suas opções, o Albino sempre se apresentou num tom equilibrado e dialogante. Não sei até que ponto terá um alto índice de popularidade junto da população de Fafe.
Quem menos conheço é Miguel Summavielle, contudo parece-me ser, dos três, o mais distante. Pelas características pessoais, é aquele que menos predisposto estará para a proximidade «física» com as pessoas. Porém, reconheço-lhe postura democrática, ao fazer valer as suas ideias, quer aqui no blog, quer noutras plataformas, e postura ética na forma sempre correcta como discorda.
Um aspecto importante parece transparecer destes três candidatos: é uma nova geração, actualmente nos «quarentas», uma geração com novas linguagens, novos conceitos, novas concepções acerca da «polis». São, à sua maneira, pessoas mais cosmopolitas que a geração anterior. Pode isto significar uma ruptura com a realidade precedente? Pode acima de tudo significar mudança e isso, só por si, já é óptimo.
António Daniel