22 dezembro 2010

Balanço


O BlogMontelongo tem-se afirmado, cada vez mais, no contexto da Blogosfera fafense. Espaço de opinião livre, plural e, sobretudo independente que, desde 2006, quebra barreiras e leva a cabo uma nova forma de intervir civicamente em Fafe. O que já se conseguiu foi bom. Melhoramos a informação e a crítica sobre Fafe, criamos redes, demos força a alguns e incentivamos outros blogues a nascer. Mesmo que tivessemos finalizado hoje o nosso trabalho, ficaríamos satisfeitos. Não nos move interesses pessoais, muito menos políticos. Move-nos a vontade de tornar Fafe um concelho melhor. Os colaboradores que escolhemos são o garante de que o futuro deste espaço está assegurado. Foi, sobretudo, quando alargamos o espaço de opinião e análise no blogue que consolidamos a nossa posição. A força deste Blogue são as posições divergentes, são as opiniões livres e a visão de quem escreve. Foram endereçados convites a diferentes personalidades de diferentes áreas. Ficamos sem resposta a muitos!! Outros, que acederam ao nosso convite e, mesmo que ainda não tenham enviado um texto, serão pessoas que vão, certamente, acrescentar mais qualidade a este espaço. Esperamos por esses e por todos os cidadãos que querem, através da sua opinião, fazerem-se ouvir. Regressaremos em 2011 com a mesma linha de orientação. Um blogue que é feito por todos e para todos!

A todos os nossos leitores, comentadores e, em especial, aos nossos colaboradores desejamos um Feliz Natal e um Excelente 2011!!

20 dezembro 2010

18 dezembro 2010

Fafe captou 11 Milhões em Fundos Comunitários


A Câmara Municipal de Fafe candidatou-se a vários projectos inseridos no Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), e viu aprovados investimentos na ordem dos 16.863.571,12 euros, informou o gabinete de imprensa da autarquia.
Este é o montante das candidaturas aprovadas até este momento, tendo a autarquia outras candidaturas que vai igualmente sujeitar à aprovação deste programa.
São trinta e duas as acções a desenvolver em todo o concelho, de onde se realça o apetrechamento do Centro Educativo de Regadas, rectificação e beneficiação da Rua da Cumieira e Guerra Junqueiro, Instalação do Arquivo Municipal no Palacete do ex-grémio, requalificação da Rua Luís de Camões e dos Aliados e a recuperação do Teatro-Cinema de Fafe dos quais a câmara já recebeu 2.879.468,24 euros.
Para além dos investimentos no concelho, a autarquia tem igualmente parcerias com outras entidades, nomeadamente a AMAVE e outros, cujos investimentos imputados ao Município são na ordem dos 375.151,40 euros e que igualmente viu aprovado um montante de 271.424,06 euros (77%).

In www.correiodominho.com

14 dezembro 2010

Fafe e a Sua Juventude


Mais do que todas as mudanças na sociedade actual, preocupa-me hoje em dia, haver mais de 50% de jovens até aos 24 anos que são “vítimas” dos recibos verdes, de contratos temporários, salários baixos e vínculos laborais precários. Mais do que tudo, preocupa-me que as novas gerações, que são o futuro do nosso país, vivam a angústia de não saber se amanhã terão emprego, alternando constantemente entre o trabalho precário e o desemprego, numa situação de permanente instabilidade que não permite organizar com segurança a vida profissional, nem a vida pessoal e familiar.
O desencanto e a injustiça que sentem é pouco ou nada combatido pelas políticas nacionais e locais que, de uma maneira geral, vão pouco de encontro às expectativas dos mesmos.
Na cidade de Fafe não existem, por exemplo, espaços desportivos gratuitos ao ar livre. Já nos meus tempos de liceu, nos queixávamos disso. Ao fim de semana, variadas vezes, trepávamos as redes da secundária ou do ciclo e aí fazíamos as nossas partidas. Passou-se mais de uma década e o cenário mantém-se.
O cinema desapareceu! Espaços radicais não existem!
Os jovens não têm um espaço onde possam criar, divulgar, interagir e actuar livremente sem terem que andar a pedir autorizações a terceiros.
Existe um edifício com dezenas de associações e não existe uma Casa para a Juventude.
Há mais cultura actualmente e a reabertura do cine teatro permitiu haver concertos de bom nível em Fafe, o que raramente acontecia à pouco tempo atrás.
Inúmeros exemplos poderiam ser dados que justificam o porquê deste distanciamento entre Fafe e a sua juventude.
Os jovens, no fundo, estão desencantados com as opções políticas que, desde sempre, nortearam os destinos de Fafe. Ao não ser proporcionada à juventude meios de criação artística e cultural independente, espaços desportivos e de lazer devidamente enquadrados na cidade, formação ou apoios mais consistentes a diversos níveis, vamos ter cidadãos, no futuro, pouco participativos, pouco dinâmicos e pouco empenhados na transformação da sociedade.
Temos uma sociedade fafense conservadora co-responsável, também, pelo marasmo que se vive ao nível das ideias. O que não se pode admitir é que este conservadorismo alastre desde a base até ao topo da pirâmide.
Falamos cada vez mais em iniciativa privada. A iniciativa privada é essencial para o país e para Fafe. É essencial haver gente que acredite no dinamismo e na criatividade da juventude.
Hoje em dia, é possível ouvir música ao vivo e outras abordagens artísticas em alguns bares fafenses. É essencial não criar entraves para que a iniciativa privada se possa desenvolver cada vez mais. Há que apoiar e incentivar novas formas de expressão cultural.
Há que inverter as opções e apostar numa política sustentada e duradoura que interligue a educação, a juventude e a cultura. Não quero continuar a ver Fafe como uma região cada vez mais pobre, deprimente, de desempregados e com baixo nível cultural.
Neste aspecto, as juventudes partidárias têm que se fazer ouvir. Não basta enunciar um conjunto de medidas que são, meramente, um manifesto de intenções. Há que actuar, denunciar e ter coragem para propor acções ousadas que a juventude fafense já reclama há muito tempo.
Como se não bastasse terem que encarar o futuro com tantas incertezas e instabilidades no mercado laboral, é profundamente injusto quando uma cidade não propicia à sua juventude as mesmas oportunidades que outros concelhos.

Pedro Fernandes

10 dezembro 2010

"Barba e Cabelo"


"Barba e Cabelo" é um cartoon com presença diária no jornal desportivo "A Bola". Luís Afonso, um dos maiores cartoonistas portugueses, é o autor desta rubrica. Nos arquivos do jornal encontramos referência a dois cartoons directamente relacionados com a AD Fafe. Um deles refere-se a um célebre jogo em Leixões e outro visa directamente um ex-presidente do clube...
Quem se recorda destes dois acontecimentos e das pessoas envolvidas?

06 dezembro 2010

Povoado Castrejo Carece de Intervenção Urgente


As ruínas do Povoado Castrejo de Santo Ovídio, tantas vezes divulgadas em publicações de índole turística, estão novamente entregues ao abandono, sujeitas à acção negligente dos humanos e dos factores naturais de erosão.
A ponta do véu foi levantada nos anos 80 do século passado, altura em que as escavações arqueológicas trouxeram à luz do dia um conjunto de ruínas, que apenas correspondem a uma ínfima parte das reais potencialidades do Monte de Santo Ovídio, onde no decorrer do 1º milénio a.C. foi implantado um Povoado Castrejo.
Estamos perante um testemunho Proto-Histórico, posteriormente romanizado, que bem pode ser considerado o “Berço” da cidade de Fafe, um Monumento classificado a nível nacional, que já viu a sua área de protecção, várias vezes agredida, usurpada e ultimamente até interditada, por quem não tem qualquer direito legal, a não ser a obrigação de preservar aquele Património como cidadão. Este é o nosso dever consagrado na Lei.
O “Castro de Santo Ovídio” é mais um exemplo do abandono de tantos outros sítios arqueológicos que “agonizam” por esses pais afora, onde normalmente os interesses económicos e um progresso muito contestável apagam páginas importantes da nossa identidade Histórica.
O Povoado de Santo Ovídio não pode continuar a ser menosprezado. É um Imóvel de Interesse Publico que deve ser respeitado, conservado e valorizado.
Está na altura de fazer ali uma intervenção compatível com a importância deste testemunho maior da ocupação humana ancestral, de uma terra que pouco tem investido no seu/nosso Património Arqueológico.

Jesus Martinho

02 dezembro 2010

Turismo


Aqui está um bom exemplo de um investimento privado que possui todas as características para ter sucesso. Assim se espera pelas várias avaliações positivas que vai tendo. Contudo, no visionamento do vídeo deparamo-nos com visitas dos turistas efectuadas a várias cidades do Minho, contudo imagens de Fafe não constam. Má promoção? Incompetência do Município? Tudo bem, Fafe não terá o interesse histórico que outras cidades vizinhas terão, mas também não denoto muito esforço para uma promoção mais incisiva dos valores que Fafe possui.
O que pensa o leitor?
António Daniel