![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBXhZmQsNx7N8KOYRfmU0aQOolAIj9HvcilyO8F8d9PvpM8qGiOctIYiO2y9RVKDcaEwJKzlX7pRnVi-R0T7jNem3o69QB6okqLoLH9Z_1bm9EhPZ-Ya9fJgln4dfzwNRPKWMmjw/s320/jose_alves_freitas.jpg)
O Brasil, na segunda metade do século XVIII e durante o século XIX foi o lugar propício para a acumulação de fortuna. Milhares de portugueses emigraram para lá por essa altura e, aquando do retorno, as vilas do Minho passaram a ser o lugar privilegiado para projectos de investimento comercial e urbanístico. Fafe deve a estes retornados brasileiros uma arquitectura singular que ajudou a edificar o nosso centro urbano.
Quem passa pelo centro da nossa cidade, repara nas inúmeras marcas dos “brasileiros” em Fafe, sobretudo as casas construídas no centro da cidade entre 1860 e 1930, apresentando características arquitectónicas e aspectos decorativos próprios, como se poderá observar nos palacetes existentes na nossa cidade, nas casas com fachadas com azulejos, nas clarabóias e estatuetas, nas paredes grossas de pedra, portas ricamente almofadadas e pintadas a branco e ouro, entre outras características. Hoje em dia, muitas delas são consideradas património municipal mas, outras, foram destruídas e, actualmente, onde existiam outrora belíssimos exemplares desta arquitectura única, restam prédios desordenados e esteticamente desenquadrados da estética “brasileira”.