29 junho 2010

Cine Teatro JULHO

EM DESTAQUE: " Mamma Mia" - Produção da Academia de Música José Atalaya, com Encenação de Carla Lopes e Direcção Musical de Ernesto Coelho.
Dias 2 (21:30h), 3 (16:30h / 21:30h) e 4 (21:30h). Preço: 5 Eur
Toda a programação em http://teatrocinefafe.blogspot.com

26 junho 2010

Pelos Lugares da Alma


"Iniciado o ano lectivo e formado o grupo de Área de Projecto, surgiu a necessidade de seleccionar um tema e desenvolver um projecto. Logo pensámos em realizar um produto final relacionado com o tratamento de vídeo. O tema surgiu por caso, após a turma ter escolhido a temática “Sociedade”. Dado o interesse e mistério que envolve as “Crenças” do Homem, decidimos então explorar não só a sua vertente religiosa, como a sua faceta mais ligada às lendas, aos mitos, aos remédios caseiros...No fundo, ligada à crendice popular.
Desde então, temos recolhido bastante informação e descoberto factos pitorescos. Procedemos à entrevista de algumas pessoas locais, que nos falaram dos mais variados temas – lenda da Justiça de Fafe, da Bicha das Sete Cabeças, do Penedo das Pegadinhas, da Senhora de Antime, do Penedo da Retortinha, do Santo Entrudo e do Monte ou Alto das Freiras. Gravámos ainda uma curta-metragem sobre o Livro S. Cipriano.
Após um primeiro período conturbado – estava a tornar-se difícil chegar aos contactos desejados -, o projecto começou a desenvolver-se. Englobou bastante trabalho, empenho e dedicação. Foram horas e dias perdidos, mas por uma boa causa".

Documentário elaborado para a disciplina Área de Projecto por Sofia Rodrigues, Rita Marinho, Cidália Cunha, Joana Gonçalves e Patrícia Silva do 12º Ano, Turma M, da Escola Secundária de Fafe.

Colocamos à disposição de todos os fafenses os links para a sua visualização.

Pelos Lugares da Alma parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=99mHQzW3Yq8
Pelos Lugares da Alma parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=RYw_AQQyWIs
Pelos Lugares da Alma parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=3Cda4KRqsCc
Pelos Lugares da Alma parte 4: http://www.youtube.com/watch?v=NdqSuhPMYi8
Pelos Lugares da Alma parte 5: http://www.youtube.com/watch?v=K1Bxl21nBAs
Pelos Lugares da Alma parte 6: http://www.youtube.com/watch?v=IhCbt0-Pq5E

22 junho 2010

Fafe Atecnológico


Antes de mais, cabe-me agradecer o convite para colaboração neste blog, no qual tem sido desenvolvido um trabalho político-social bastante interessante no panorama local.
Recebi com agrado o convite e decidi aceitá-lo, uma vez que, embora existam opiniões bastante discrepantes das minhas neste Blog, considero que é mesmo daí que a sua riqueza advém.
Aviso os desatentos que uma das condições fulcrais para esta colaboração prende-se com o facto de achá-lo um espaço de discussão não só enriquecedor e construtivo, mas também e, acima de tudo, apolítico.
À frente….
Há dias na vulgar caixa de correio que detenho no meu jardim, deparo-me com uma carta dirigida a mim, tendo como remetente Município de Fafe. Sendo que tinha sido brindado com uma multa de “parquímetro” numa rua, onde entendo que a promoção da rotatividade do estacionamento não é, de todo, uma realidade (e questiono mesmo se será uma prioridade!, mas isso são contas de outro rosário). Recorri então da tal contra-ordenação e daí ter recebido a tal carta na minha caixa.
Dizia tal texto algo parecido com “deve dirigir-se ao Departamento Administrativo Municipal para conhecer a resposta do seu recurso”. Esta parte empertigou-me. Então, se o Município me envia – à partida -uma carta, não poderia trazer logo a resposta, evitando que me dirigisse aos tais serviços? Concluo que, ou por falta de fazer deste Departamento, ou simplesmente por um retrógrado modo de funcionamento, qualquer cidadão tem que ir ao edifício da autarquia receber uma carta, ordenado por uma carta (sim é redundante) que recebeu de antemão. Não deixa de ter graça a situação, tal é o ridículo em que se cai. Num país cuja produtividade é baixa, precisávamos mesmo de um sistema afim para que possamos livremente perder uma tarde de salário para ir a um serviço público levantar uma carta (que até o selo já estaria, hipoteticamente, pago). O único entendimento lógico que daqui retiro é o de se querer – verdadeiramente - penalizar o infractor, que além de uma multa para pagar tem que perder tempo do seu trabalho. E para um distraído munícipe que se esqueça da carteira, o tempo perdido é superior, dado que o pagamento via multibanco (tal como muitos dos pagamentos ao estado) em Fafe está ainda longe de ser uma realidade.
Um sistema que precisa, claramente, de ser repensado e remodelado. Simplex por cá é ainda uma miragem…
Já que me aproximei das tecnologias no ponto cimeiro, aproveito para expressar publicamente o meu extremo desagrado para com uma situação inadmissível que se verifica na Biblioteca Municipal de Fafe. Passa-se que em pleno ano de 2010, existe uma biblioteca que não dispõe de um serviço de internet sem fios para todos os seus utilizadores. É mais um dos casos em que Fafe se afasta a olhos vistos da evolução e da proximidade da civilitude.
Nos dias de hoje, considero uma total falta de censo existirem enormes investimentos públicos sem que preconizem a existência de coisas que são tão básicas.
Não se justifica que o Teatro-Cinema, o Posto de Turismo, a Biblioteca Municipal, a Casa Municipal de Cultura ou até a própria Câmara Municipal não disponham de Internet (de livre utilização para os cidadãos) e meios de utilização online, como pagamentos, requisições de livros, compra de bilhetes, entre outros.
Fafe ainda não vive no século XXI….

João Coimbra

17 junho 2010

Como se Faz Política no Nosso Concelho


A reunião da Assembleia Municipal do passado dia 30 de Abril tinha uma ordem de trabalhos inexplicavelmente longa, ao que acrescia a importância de algumas das questões agendadas, para as quais seria, necessariamente, indispensável tempo acrescido para debate.
Com 23 pontos inscritos, previa-se, na mesma reunião, entre outros assuntos, discutir a proposta de Prestação de Contas referentes ao ano de 2009, debater a 1ª Revisão ao Orçamento e Plano Plurianual de Investimento de 2010/2013 e analisar um conjunto de 16 Regulamentos Municipais: Publicidade e Propaganda; Estacionamento; Táxis; Urbanização e Edificação; Taxas e outras receitas; etc.
Aliás, só a discussão do 16 Regulamentos Municipais, mereceria a marcação de uma reunião específica para o efeito, facilmente justificada pela abrangência dos temas e pela importância das posições e decisões que nos é devido assumir. São documentos que interferem directamente com a vida dos nossos concidadãos, devendo merecer total atenção e disponibilidade para o debate.
Com um período “Antes da Ordem do Dia” anormalmente longo, entrou-se na Ordem do Dia, faltando discutir os 23 pontos agendados, quando restavam apenas 45 minutos de sessão.
Tendo a mesa constatado que era manifestamente impossível cumprir com a totalidade da Ordem de Trabalhos, colocou a votação, sendo aprovado por unanimidade, a exclusão, da Ordem de Trabalhos, de 15 dos 16 pontos referentes aos Regulamentos Municipais, mantendo-se, a pedido do Executivo, o Regulamento de Taxas.
Esta acção foi concertada entre todos os parlamentares presentes, acordando-se a aprovação, condicionada à marcação obrigatória de uma reunião extraordinária para discussão de todos os 16 Regulamentos Municipais, no decurso do mês de Maio de 2010.
Foi igualmente acordado pelos representantes de todas as forças com assento na Assembleia Municipal, que os líderes das bancadas parlamentares se reuniriam num prazo máximo de 15 dias para discutir as diferentes propostas referentes aos Regulamentos, procurando encontrar (à semelhança do efectuado para o Regimento da Assembleia Municipal) um texto consensual que permita a sua aprovação unânime.
Decidiu o Sr. Presidente da Assembleia Municipal que competiria ao líder parlamentar do PS agendar a dita reunião. Esta, após um adiamento pontual, esteve marcada para o dia 24 de Maio (já fora do prazo acordado) não se tendo, no entanto, realizado por falta de comparência dos membros do PS e PSD. Desde então não foi efectuado qualquer outro agendamento.
Mais grave ainda, não foi respeitado o acordo unanimemente estabelecido em plenário da Assembleia Municipal, não tendo sido marcada a Reunião Extraordinária acordada.
Entretanto, o Município enviou para publicação (tendo sido já publicado) o Regulamento de Taxas aprovado à condição (Regulamento nº 512/2010, de 7 de Junho).
Resumindo, entra em vigor um Regulamento de Taxas e outras receitas que, no seu articulado, prevê valores e estabelece critérios para 15 regulamentos que não se encontram discutidos ou aprovados, e o único Regulamento aprovado, só o foi a pedido do Executivo e sustentado em imperativos legais, tendo, no entanto, os principais representantes Socialistas na Assembleia Municipal (Presidente da Mesa da Assembleia e Líder Parlamentar) assumido o compromisso de o discutir num prazo máximo de 30 dias.
Será possível pior exemplo para o funcionamento do órgão mais representativo do poder local ?!!!
A população que nos elegeu merece consideração e deve estar segura de estarmos a trabalhar em seu proveito.
Haja respeito!

Miguel Summavielle

13 junho 2010

Baltasar Rebelo de Sousa: Cidadão Honorário do Concelho de Fafe


A relação intrínseca de Baltasar Leite Rebelo de Sousa (1921-2002) com o concelho de Fafe tem a sua génese no vínculo materno. A mãe, que enviuvou muito nova, Joaquina Leite da Silva, natural de Celorico de Basto, uniu-se em segundas núpcias com o comerciante fafense, Joaquim Terroso, após o falecimento do pai de Baltasar, António Joaquim Rebelo de Sousa, emigrante “brasileiro de torna-viagem” natural de Cabeceiras de Basto.
Tinha então Baltasar seis anos, sendo que da união da mãe com Joaquim Terroso nasceu uma ligação afectiva que se alentou nas férias de meninice passadas em Fafe, e se robusteceu em laços de amizade e vínculos sociais, como manteve com o comerciante Sousa Alves da “Loja Nova” onde era visita assídua da família.
A afinidade de Baltazar Rebelo de Sousa revelou-se nas inúmeras visitas oficiais e particulares a Fafe, coincidentes com alguns dos cargos políticos que exerceu durante o Estado Novo. Dessa proximidade beneficiaram instituições locais, como os Bombeiros Voluntários de Fafe, a Associação Desportiva de Fafe, e o Município através de algumas obras públicas e subsídios, também possíveis, devido à amizade com elementos do poder político local, por exemplo, os presidentes de Câmara, Manuel Cardoso, e José Barros e Vasconcelos que considerava Baltazar Rebelo de Sousa «o protector e impulsionador deste Concelho, contribuindo com o seu prestigio e a sua influencia, como ninguém o fizera anteriormente para o progresso desta Sala de Visitas do Minho» («A Boa Gente de Fafe recebeu em apoteose o titular da Pasta das Corporações e Saúde», Povo de Fafe, n.º 827, 1971-06-19,p.4).
Baltasar Rebelo de Sousa está associado à história sociopolítica contemporânea local, como sustenta, por exemplo, o seu papel impulsionador na construção da Escola Técnica, tendo então a Câmara Municipal de Fafe galardoado o governante «com medalhas de ouro, mérito, e gratidão» («A Inauguração da Escola Técnica», O Desforço, n.º 3382,1959-12-03,p.2).
Nesta esteira, o Município de Fafe no ocaso do Estado Novo, durante a presidência de António Marques Mendes, deliberou por unanimidade, em reunião extraordinária de 8 de Março de 1974, conferir o galardão de “Cidadão Honorário do concelho” a Baltasar Rebelo de Sousa, então Ministro do Ultramar, «como testemunho de gratidão e preito de homenagem pelos relevantes serviços que (…) há muito vem a prestar ao concelho» («O Dr. Rebelo de Sousa “Cidadão Honorário” do concelho», Povo de Fafe, n.º 970, 1974-03-16,p.1).
A entrega do diploma, marcada para o dia 30 de Março de 1974 em sessão solene nos paços do concelho, não se chegou a concretizar tendo sido adiada à última hora “por motivos imperiosos de serviço”. A entrega do diploma, nunca chegaria a realizar-se, dado que pouco tempo depois estalaria a Revolução de Abril.
Contudo, a amizade e ligação de Baltazar Rebelo de Sousa perdurou ao longo dos tempos, sendo que após o exílio e eleito para a presidência do Elos Clube Internacional (1992-1993) estreitou os laços da cultura luso-brasileira, regressando na década de 90 ao concelho de Fafe em visita ao “Elos Clube”. Com a sua acção e memória a ser ainda actualmente assinalada, como aconteceu durante as recentes comemorações do 50.º aniversário da Escola Industrial e Comercial de Fafe, em que esteve presente o seu filho Marcelo Rebelo de Sousa, que relembrou os vínculos sociopolíticos do seu progenitor ao concelho de Fafe.

Daniel Bastos
bastos_1980@hotmail.com

08 junho 2010

Juventude - 100 Ideias para Participar

A iniciativa da Câmara Municipal de Fafe JUVENTUDE 2010 – 100 ANOS – 100 IDEIAS PARA PARTICIPAR insere-se no espírito das comemorações do centenário da implantação da República em Portugal, realçando a necessidade de auscultação dos anseios dos jovens no âmbito de uma planificação participada de políticas municipais de juventude, contribuindo assim para um efectivo progresso da qualidade da nossa Democracia, que deverá contar cada vez com mais contributos, reflectindo assim a disponibilidade dos seus cidadãos para construir em conjunto um conceito e uma prática de cidadania consensualizada entre todos.
Esta auscultação pública pretende consubstanciar o diálogo estruturado, dando aos jovens a oportunidade de demonstrarem às outras gerações a sua linguagem e o modo como pretendem participar no sistema democrático.
Principais objectivos:
1.Conhecer os anseios dos jovens e as suas prioridades no âmbito da actuação política nos mais diversos sectores de actuação municipal;
2.Promover contactos e a partilha de ideias com os decisores políticos;
3.Proporcionar ao município um documento de orientação política onde estejam vertidos os principais anseios das gerações mais novas para as suas comunidades.
Os núcleos temáticos serão os seguintes:
Cultura; Desporto; Juventude; Educação; Ambiente e Urbanismo; Turismo; Diversidade Cultural e Igualdade de Oportunidades; Emancipação Jovem; Saúde; Cooperação Internacional.
Realizar-se-ão 3 sessões: 19 e 26 de Junho e 11 de Setembro.
No final de cada sessão deverá sair um documento contendo 100 ideias (10 por cada painel). Os documentos de cada uma das sessões serão discutidos na sessão final, de modo a obter-se um documento onde constem as ideias resultantes da participação de todos os jovens. Esse documento final será publicado e distribuído na sessão solene no dia 5 de Outubro e apresentado durante o mês de Outubro no âmbito da Semana Europeia da Democracia Local.
Os jovens interessados deverão enviar a sua ficha de inscrição para o endereço de correio electrónico: juventude@cm-fafe.pt.
Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar ou entregar pessoalmente na Casa Municipal de Cultura.
Mais informações em http://www.100anos100ideias.blogspot.com

05 junho 2010

Não ao Peão


Muitas terras conheço por este país fora e, por isso, sou a favor de um novo slogan para a nossa cidade. É uma característica muito nossa, as suas raízes poderão ser encontradas em qualquer cabeça pensadora, já para não falar em quem ensina… o código. É verdade, nas nossas estradas existem uns traços, ditas passadeiras, que servem para embelezar. São pinturas que em nada dignificam a civilidade. Eu, como motorista, fico aborrecido quando alguém, vulgo peão, se apresenta nessas riscas de forma pretensiosa. Muitas vezes tenho de contornar o meu falo, digo, carro para não ser tocado por esse peão. Outras vezes, em virtude da falta de educação dos frequentadores pedonais da nossa cidade (dever-se-iam criar restrições sérias ao uso dos pés para a locomoção citadina) tenho que exercer a minha capacidade facial de amedrontar: cerro os olhos e boca, desvio o olhar, levanto o queixo. Digo-vos, não há peão que se atravesse.
Quais as razões para esta nossa genética?

António Daniel

01 junho 2010

O "acordo" AD Fafe/Vitória SC

Guimarães e Fafe estão mais do que nunca de candeias às avessas, pelo menos entre dirigentes. Os dois clubes até estiveram próximos de assinar um protocolo de cooperação, mas algo falhou durante as negociações e as posições estremaram-se a partir do momento em que Albino Salgado, o líder do Fafe, saiu a terreiro para dizer que o seu clube não estava disponível para ser "barriga de aluguer" e que o Guimarães teria apresentado "um projecto que não tinha nada a ver com o que tinha sido falado inicialmente entre as duas partes". Em comunicado colocado no sítio oficial do Guimarães na internet, a Direcção presidida por Emílio Macedo lamentou que Albino Salgado "tenha faltado à verdade" e explicou que a ideia do protocolo partiu, "há cerca de um ano", do próprio dirigente. O Fafe estaria então disponível para "receber uma equipa técnica e jogadores do Guimarães" para a sua equipa profissional e, nesse sentido, o Vitória terá elaborado um "projecto de acordo de patrocínio, em concordância com as regras do Regulamento de Provas Oficiais da FPF". Porém, após a subida de divisão do Fafe Albino Salgado fez "uma contraproposta ao protocolo elaborado que esvaziava todo o seu sentido".
in http://www.ojogo.pt/, 01/06/2010

O COMUNICADO DO VITÓRIA SPORT CLUBE
Nos jornais desportivos de sábado, 20 de Abril de 2010, foram publicadas declarações do Sr. Albino Salgado, presidente da Associação Desportiva de Fafe, relativas ao Acordo de Patrocínio que estava previsto celebrar com o Vitória Sport Clube, que nao correspondem à verdade. Neste sentido, a Direcção do Vitória Sport Clube decidiu emitir o seguinte comunicado:
1- O Vitória Sport Clube lamenta que o Sr. Albino Salgado, presidente da Associação Desportiva de Fafe, tenha faltado à verdade sobre as reais pretensões que sempre comunicou à Direcção do Vitória Sport Clube;
2- Foi o Sr. Albino Salgado que, há cerca de um ano, procurou o Vitória Sport Clube para celebrar um protocolo, através do qual se mostrava disponível para receber uma equipa técnica e jogadores do Vitória para a equipa de futebol profissional do Fafe, ou seja, aquilo que o Regulamento de Provas Oficiais da Federação Portuguesa de Futebol designa por acordo de patrocínio ou clube satélite;
3- Desde então, o Vitória assumiu com esse senhor o compromisso que, caso avançasse para um acordo de patrocínio com algum clube, daria preferência ao Fafe;
4- O Vitória elaborou um projecto de acordo de patrocínio, em concordância com as regras estabelecidas no Regulamento de Provas Oficiais da Federação Portuguesa de Futebol e de seguida apresentou-o ao Sr. Albino Salgado que, aceitando os termos gerais do mesmo, fez algumas sugestões de alteração que foram aceites pelo Vitória;
5- O Sr. Albino Salgado, que representou sempre sozinho o Fafe nas reuniões realizadas, esclarecendo que era ele enquanto presidente que decidia, fez ainda o pedido de o protocolo só ser assinado após o final do campeonato ou a partir do momento em que o seu clube garantisse a subida de divisão;
6- No entanto, após ter garantido a subida de divisão, o Sr. Albino Salgado fez uma contra-proposta ao protocolo elaborado, que esvaziava todo o sentido do acordo de patrocínio já aceite;
7- Com esse comportamento, o Sr. Albino Salgado demonstrou não estar à altura de celebrar um acordo que exige como princípios básicos a boa fé, a responsabilidade pela palavra dada e a confiança entre todos os envolvidos;
8- Face ao comportamento adoptado pelo Sr. Albino Salgado, o Vitória Sport Clube decidiu não celebrar qualquer tipo de acordo com a Associação Desportiva de Fafe, devido à falta de confiança na postura e na palavra do seu principal dirigente.
in http://www.vitoriasc.pt/, 31/05/2010

COM FAFE, NINGUÉM FANFE
O presidente da Associação Desportiva de Fafe rejeitou à última da hora ser “barriga de aluguer” do Vitória de Guimarães. Apesar da ira perfeitamente compreensível do presidente Emílio Macedo da Silva — porque o acordo beneficiava, pela tabela grande, os interesses do Vitória — Albino Salgado ainda foi a tempo de evitar males maiores... para o Fafe, que está de regresso à II Divisão Nacional e a olhar ambicioso para o futuro.
Em duas pinceladas, o Fafe iria perder toda a sua identidade, histórica, numa simples assinatura. Caso o acordo fosse avante, estaria não só a desvalorizar os seus activos, vender a alma, como a ‘assassinar’ o seu próprio projec to de Formação, já que a equipa passaria a ser dominada por jogadores dos quadros do Vitória, e chefiada pelos treinadores escolhidos pelo Vitória.
Por outro lado, segundo os estatutos da FPF, o ‘patrocinador’, entre outras, tem também a vantagem da possibilidade dos jogadores utilizados no clube satélite poderem, em qualquer altura, ser chamados para jogar na equipa principal do ‘clube mãe’. Onde estavam aqui defendidos os interesses do Fafe? E a famosa mística fafense, onde é que encaixava neste acordo?
Doa a quem doer, o Fafe não quis ser clube satélite do Vitória.
Afinal, a tradição em Fafe ainda é o que era! Com Fafe ninguém “fanfa”.
in http://www.correiodominho.com 02/06/2010 por Miguel Machado

29 maio 2010

Cine Teatro JUNHO

EM DESTAQUE: "O Homem de Escabeche", pela Companhia Seiva Trupe com Direcção/Encenação de António Feio e Interpretação de José Fidalgo e Joana Estrela (Dia 19)
Toda a programação em http://teatrocinefafe.blogspot.com

25 maio 2010

O "Parque" da Cidade

Já abordei aqui neste Blog importantes obras realizadas no nosso concelho que permitiram colmatar lacunas e que vieram melhorar a qualidade de vida dos fafenses. Obras contemporâneas e, sobretudo funcionais, como a Biblioteca Municipal ou o Cine Teatro, por exemplo. Obras que mereceram elogios da nossa comunidade e que tiveram grande destaque em revistas da especialidade. Obras em que o dinheiro dos nossos impostos foi bem gasto!
Não é o caso, certamente, do Parque da Cidade.
Na minha opinião, é o pior investimento dos executivos liderados por José Ribeiro.
O Parque da Cidade transformou-se num local sem brio, um amontoado de muros mesmo no centro da cidade que nada representam e que configuram a este espaço um aspecto nada digno. Pese embora algumas operações cosméticas, o Parque da Cidade é um erro estratégico que deveria ser assumido com total clareza. Um projecto inacabado, certamente, mas é um projecto que, como afirmou já o Presidente da Câmara, precisa de ser repensado.
Quando imagino um Parque da Cidade e, socorrendo-me dos exemplos que temos pelo nosso país, imagino um espaço verde, com muita natureza envolvente, um espaço que convida a passeios, a caminhadas, à prática desportiva ao ar livre. Por essa razão, aquilo que temos ali mesmo no centro da cidade não é um Parque.
É, talvez, um conjunto de obras como o Multiusos ou a Escola de Trânsito mas nunca um Parque.
Existem erros grosseiros naquele espaço. Os muros, a circulação automóvel, a ausência de espaços desportivos e radicais são disso exemplo.
Numa cidade que não abundam estes espaços, a criação destas obras naquele local iriam permitir a criação de uma nova centralidade, e o afluxo de jovens e menos jovens, "repovoando" o espaço, dando-lhe vida e dinamismo. Se pensarmos bem, quantos recintos gratuitos ao ar livre existem na nossa cidade em que seja possível a prática de futebol de rua, basquetebol, ténis, atletismo, desportos radicais, entre outros?!...
E, penso que não são obras assim tão dispendiosas comparativamente a um espaço em que foram gastos milhões e que ficou aquém dos anseios da população. Porque não lançar as obras mais importantes previstas para aquele espaço na zona onde será construído o novo Hospital, a nova Secundária e o novo Parque Municipal dos Desportos e deixar o Parque entregue aos cidadãos numa renovada e central zona verde e desportiva?!
Lanço apenas algumas sugestões neste "post" para os leitores darem a sua opinião porque, no fundo, o que mais me inquieta é que aquele espaço está assim inactivo à imensos anos e, desta vez, contrariamente ao Royal Center, a culpa não é dos tribunais, mas dos erros da nossa autarquia. E, embora hajam prioridades mais relevantes no nosso concelho para resolver, aquele espaço em nada dignifica a "Sala de Visitas do Minho".

Pedro Fernandes

P.S. - É lamentável que um Blog com esta qualidade, crítico mas construtivo, isento, plural e sem conotações políticas, em que os artigos de opinião são vistos e comentados por altos responsáveis do nosso concelho não tenha até este momento, no longo historial deste espaço, uma menção qualquer nos nossos jornais locais, ao contrário de outros.

21 maio 2010

O Associativismo


Por entender que se trata de uma proposta que muito dirá às centenas de dirigentes associativos do nosso Concelho, e por não ter visto divulgação adequada da sua aprovação, por unanimidade, na Assembleia Municipal, tomo a iniciativa de a publicitar.
Apresentada pelo Dr. Fernando Alves, membro do GCE “Independentes por Fafe”, na última Assembleia Municipal.

VOTO DE RECOMENDAÇÃO:
Considerandos:
Como é sabido, o movimento associativo local assume um papel importante no desenvolvimento do nosso concelho, para além de proporcionar bem-estar e relações de amizade entre os seus associados e a população em geral, contribui fortemente para uma sociedade mais participativa e interessada.
O movimento associativo presente no concelho de Fafe é responsável pela promoção de várias actividades, mobilizando uma parte significativa da nossa população.
As associações que existem no concelho de Fafe rondam a centena, desenvolvendo a sua actividade nas mais variadas áreas com predominância das associações de cultura, recreio e desporto.
Certo é, também, que muitas associações promovem encontros culturais e recreativos, bem como a realização de conferências e debates, contribuindo dessa forma para a formação dos cidadãos em diversas áreas, tornando-os mais activos e participantes.
Em determinadas circunstâncias as associações são o parceiro ideal da autarquia, muitas vezes substituindo esta, na promoção de vários eventos.

Texto da proposta:
Tendo em consideração que para além dos eternos problemas financeiros, um dos grandes problemas dos dirigentes associativos prende-se com a falta de conhecimento técnicos para tratar de várias questões inerentes à actividade das associações, como por exemplo: questões de constituição e legalização, questões de organização interna bem como o tratamento de matérias fiscais, contributivas e contabilísticas, assim como questões relacionadas com a obtenção de licenças para realização de espectáculos ou obtenção de fundos municipais.
Recomendamos ao Executivo Municipal que crie um serviço na sua estrutura que vise apoiar e auxiliar os dirigentes associativos na resolução das questões anteriormente suscitadas, criando para o efeito um gabinete próprio.
Este gabinete, constituído com recurso aos quadros do município, deverá ter um período de atendimento, pós laboral, em pelo menos dois dias por semana.
Este gabinete permitirá, por um lado, libertar os dirigentes associativos das tarefas burocráticas que muito tempo lhes ocupa e por outro permitirá ao Executivo Municipal impedir que as associações deslizem para situações pouco claras, na prossecução das suas actividades
Também permitirá, ao executivo municipal, se assim o entender, o controlo das verbas anualmente transferidas, para estas entidades sem fins lucrativos, que em 2009 totalizaram um montante aproximado de 2.000.000 euros
Este serviço não deve excluir, do seu campo de intervenção, a área de formação para dirigentes associativos.
Propomos à votação o texto anterior que, em caso de aprovação, deverá ser enviado ao Executivo Municipal na pessoa do seu Presidente.

Miguel Summavielle

17 maio 2010

Os 16 de Maio


Hoje é o dia 16 de Maio. Dia de feiras francas na minha terra. Durante a tarde andei pelo espaço da feira. Como por cá se diz: andei como um gaio. Ainda há velhos que se vestem usando fato com colete e chapéu, trazendo carinhosamente os netos ou bisnetos à feira e aos divertimentos. E isso tem um valor incalculável. Porque essas pessoas trazem para este tempo uma ideia e um sentimento que, a pouco e pouco, se desvanece. Mas para mim, que teimo em andar por aí a fascinar-me com estas coisas, porque também são as minhas coisas, é um sinal de alegria e de reencontro. Na verdade, olho estas pessoas como sempre as olhei: tão simplesmente os senhores que trazem os netos à feira de Maio. Nada mais do que isto. Mas isto, hoje, é tanto! Estes fafenses das feiras de Maio vêm à feira para serem felizes e deixar felizes os seus. E este é um grande sinal de futuro. Não vale de muito andarmos com grandes teorias sobre a modernidade e pós-modernidade das feiras. O que há de poético e de futuro nisto é ver que ainda nos sentimos bem uns com os outros no espaço da feira e gostamos de levar aos 16 de Maio os nossos e encontrar por lá, com ar satisfeito, os outros que andando assim também nos satisfazem.
No meu tempo de criança os 16 de Maio eram no Largo e os divertimentos na Feira Velha. Da minha varanda via-se tudo. Hoje, já assim não pode ser. A casa do Largo já não existe e dos que comigo moravam já só vive a minha mãe. Mas o milagre do dia é saber que na festa ainda não morremos, ainda continuamos todos vivos, pelo menos no sorriso, pelo menos no som das pessoas que é o som da alegria de um povo. E a alegria de um povo é um dos mais bonitos poemas que ainda ninguém escreveu de forma tão elevada, mas que o sabemos por dentro, nós fafenses, nós os que somos daqui como uma criança é de um pai e de uma mãe, como um Homem é para sempre de um lugar que o define e lhe mostra as fronteiras do risco, da liberdade, do dia que há-de vir e nos surpreenderá como nos surpreendiam a magia dos carrosséis de Maio, em Fafe, sendo pequeno o nosso coração, mas muito longa a promessa de que nunca deixaríamos a terra, a terra que significa chão, que significa sangue, que significa o que somos com o nosso único mundo, mesmo quando não estamos e aí só conseguimos ser a tão grandiosa saudade e o seu tão íntimo e sublime reconhecimento.

Texto retirado do blog "Máquina Royal",
Escrito por Pompeu Martins, a quem agradecemos a autorização para publicá-lo no BlogMontelongo

12 maio 2010

Literatura Fafense

Fafe possui um espólio bibliográfico interessante. São diversas as publicações editadas e patrocinadas sobretudo pela Câmara Municipal de Fafe ao longo dos tempos que dão relevo à nossa História mais recente, aos nossos Concidadãos que se foram destacando nas diversas áreas, ao Associativismo, à Religiosidade, à Educação, ao Desporto, entre outras.
Estas obras são fruto do trabalho de investigadores locais que importa realçar. Seria da mais elementar justiça mencionarmos todos eles mas nomes como Artur Coimbra, Aureliano Barata ou Miguel Monteiro destacam-se.
São nomes que ajudam a construir a nossa história, no fundo, a nossa identidade, o nosso presente e a lançar bases para o futuro.
Este Blog levou a cabo, no último mês, uma sondagem. A sondagem era escolher o melhor livro sobre Fafe. Com naturalidade, talvez o livro mais completo sobre o nosso concelho ("Fafe - A Terra e a Memória, de Artur Coimbra") saiu vencedor. No entanto, é injusto destacar algum livro quando existem diversos livros com muita qualidade sobre Fafe, nas mais diversas áreas.
Miguel Monteiro, por exemplo, foi o que mais tempo dedicou ao estudo do contributo dos "brasileiros" em Fafe, tendo lançado livros muito aprofundados sobre esta matéria. O Museu da Emigração ficou orfão do seu maior impulsionador.
A estes nomes referenciados, poderíamos juntar Miquelina Summavielle, José Emídio Lopes, Daniel Bastos, Cónego Leite Araújo, Artur Leite, Gonzaga da Silva, Sandra Gonçalves, Paula Nogueira, José Capela, José Carlos Gonçalves, entre muitos outros. Nomes que, através das suas investigações, contribuem para promover e estudar mais o nosso concelho. E é disso que precisamos nas mais diversas áreas.

07 maio 2010

Fafe e a 1ª Guerra Mundial

(Cerimónia do Dia Nacional do Combatente em Fafe)

No dia 9 de Abril o concelho de Fafe foi distinguido pelo Núcleo Regional de Braga da Liga dos Combatentes como palco oficial das cerimónias do “Dia Nacional do Combatente” “Aniversário da Batalha de La Lys”., dada a particularidade da cidade de Fafe possuir desde a década de 30 no coração urbano um monumento de homenagem aos Mortos da Grande Guerra.
Tratando-se de cerimónias imbuídas de profundo sentimento histórico dada a importância que teve a participação portuguesa na I Guerra Mundial, situação que então despoletou profundas consequências ao nível social, económico e político em Portugal, tive o prazer e honra de colaborar nestas cerimónias através de um trabalho que publiquei à uns anos sobre a participação de soldados de Fafe neste conflito, e que levou à colocação e descerramento de uma placa oficial evocativa deste período no monumento, e de uma pequena intervenção que proferi nesse dia.
Durante esse pequeno contributo e intervenção, tive então oportunidade de dar nota que a participação portuguesa na I Guerra Mundial levou à mobilização de vários soldados de Fafe para o conflito. Sendo que o conflito desenrolou-se essencialmente no palco europeu, o facto das antigas colónias portugueses confrontarem geograficamente com possessões germânicas, acarretou no confronto africano igualmente combates entre portugueses e alemães, dado que Portugal quando entrou no conflito em 1917 o fez ao lado da velha aliada Inglaterra.
Conhecida a ligação que Fafe mantêm com este conflito, através da participação do afamado republicano e oposicionista major Miguel Ferreira, aproveitei o ensejo na cerimónia, situação que reforço aqui, para dar conhecimento dos 15 soldados naturais do concelho de Fafe, que durante a I Guerra Mundial morreram em combate nos palcos militares europeu e africano, os quais aproveitava novamente para homenagear, e solicitar aos leitores que se porventura pelos apelidos conseguirem estabelecer alguma afinidade familiar com um actual descendente, agradecia que me pudessem contactar para dinamizar e perpetuar ainda mais a memória destes “Bravos Soldados de Fafe que deram a sua vida pela Pátria, pelo Direito, pela Liberdade, cooperando na Grande Guerra” (O Desforço, 1921):

Mortos em combate em França:
Paulino de Carvalho – natural da freguesia de Serafão, era filho de António Luiz de Carvalho;
João da Cunha – natural da freguesia de Quinchães, era filho de Bernardino da Cunha;
João Moreira – natural da freguesia de Serafão, era casado com Júlia Fernandes;
Fernando d’Oliveira Freitas – natural do lugar de S. Ovídio – freguesia de Fafe, era filho de Júlia Freitas;
Francisco Bastos – natural da freguesia de Moreira de Rei, era filho de Manuel de Bastos e de Rosa Mendes Salgado;
Zacarias Correia – natural da freguesia de Arões S. Romão, era filho de Manuel Correia e de Emília da Silva Peixoto;
Bernardino Ribeiro – natural da freguesia de S. Vicente de Passos, era filho de António Ribeiro d’Oliveira e de Tereza Fernandes
Rodrigo Gonçalves – natural da freguesia de S. Gens, era casado com Rosa Alves Ferreira,

Mortos em combate em África:
Manuel da Silva – natural da freguesia de Serafão, era filho de Joaquim da Costa;
Joaquim Domingues Teixeira – natural da freguesia de Várzea Cova, era casado com Silvina Rodrigues;
Joaquim Nogueira – natural da freguesia de Fafe, era casado com Emília Ferreira;
João Martins – natural da freguesia de Serafão, era filho de Casimiro Martins e de Maria Joaquina Fernandes,
Francisco Ribeiro – natural da freguesia de S. Gens, era filho de Joaquim Ribeiro e de Emília Gonçalves;
Bernardino de Jesus Exposto – não foi possível apurar a freguesia de origem;

Morto durante o cativeiro como prisioneiro de guerra na Alemanha:
José Gonçalves – natural da freguesia Armil, era filho de Paulino Exposto e Emília Gonçalves,

Daniel Bastos
bastos_1980@hotmail.com

04 maio 2010

Cidadania Activa


O nome é comprido mas a causa é simples. Paulo Fernandes, um empresário de Barcelos que vive em Fafe há 12 anos, criou um grupo no Facebook com a designação "Uma passagem aérea de peões na EN206 que cruza o centro da cidade de FAFE!".
Desde que se instalou na cidade, Paulo tem ouvido falar do problema de atravessamento de peões na circular urbana, na Rua de França, onde existem duas passadeiras espaçadas por cerca de 500 metros. Contudo, inserida numa área residencial muito povoada, aquela via é atravessada pelos peões em zonas onde não existem passadeiras. "Escrevi meia dúzia de parágrafos no Facebook, inseri as fotos e mandei a amigos aqui da cidade. É uma causa de bairro, que afecta os moradores desta zona, mas longe de ser nossa intenção ter milhares e milhares de membros", explicou Paulo Fernandes.
Uma semana após a criação, o grupo já conta com quase 300 aderentes e a onda promete passar das redes virtuais para acções palpáveis no terreno. "A Estradas de Portugal (EP) já conhece o nosso movimento e estamos a preparar a informação para levar à Câmara. Não temos interesses partidários fazemos isto por pura cidadania", adiantou.
No bloco de notas virtual de Paulo Fernandes já constam 30 ideias que, paulatinamente, serão colocadas em prática. Uma dessas iniciativas será a colocação de uma câmara num local estratégico para, em tempo real, "as pessoas possam ir ao site e ver o que está a acontecer naquele local. Poderemos, também, colocar um contador para ver quantas vezes a estrada foi atravessada indevidamente", concretizou.
O objectivo passa, neste momento, por cativar o maior número de pessoas possível para esta causa e torná-la num movimento que só se extinguirá quando a passagem aérea for construída.
"Queremos criar um logótipo para esta causa e vamos, também, junto dos comerciantes e empresários desta zona, distribuir uns cartazes para melhor sensibilizarmos a população".
Na internet está já construído um blogue, uma conta de Twitter e, em breve, será aberto um sítio. "Isto pode ser um caso de estudo para outros problemas que a cidade tem", concluiu.

In http://www.jn.pt/, 04/05/2010, Carlos Rui Abreu

30 abril 2010

Cine Teatro MAIO


EM DESTAQUE: Companhia de Dança Contemporânea apresenta "Um Encontro de Personagens das Fábulas de La Fontaine".
Toda a programação em http://teatrocinefafe.blogspot.com

27 abril 2010

Exemplar


É sabido que a AD Fafe não anda em patamares futebolísticos condicentes com a história do clube. No entanto, hoje em dia, o clube é tido como cumpridor das suas obrigações e o seu nome não tem desprestigiado a cidade e os fafenses.
Neste momento, a AD Fafe encontra-se a lutar pela subida à 2ª Divisão, Zona Norte e, embora os resultados não têm sido os esperados, a hipótese de subida é real.
No último jogo efectuado contra a AD Oliveirense, o jogador Cícero agrediu o presidente desta colectividade. Como resultado deste comportamento, condenável obviamente, a direcção da AD Fafe decidiu rescindir contrato com o jogador, reprovou a sua atitude e pediu desculpas formais à equipa e direcção contrária.
Segundo a AD Fafe, "a conduta ética e a forma de estar no desporto do nosso clube não se coadunam com este tipo de atitudes".
Apesar do jogador já ter admitido ter "agido a quente", pedindo desculpas tanto à AD Fafe, como ao presidente e à AD Oliveirense, a sua atitude merece ser condenada.
Quanto à atitude da direcção da AD Fafe, esta deveria servir de exemplo para muitos clubes, inclusive da 1ª divisão.

24 abril 2010

Tudo ou Nada



Fafe tem certas particularidades. Por vezes, existem fins de semana em que nada acontece. Noutros, porém, há imensas actividades para todos os gostos.
É o caso deste. Vejamos:
Nesta Sexta, tivemos Música Clássica no Cine Teatro com a Soprano Lali Chilaia e o pianista Yuri Ananiev. Desde Quarta-Feira temos a Queima das Fitas do IESF no Multiusos. Neste fim de semana actuam lá o DJ Fernando Alvim, os Alcoolémia, entre outros. Depois, a discoteca Dreams Club, no Sábado, recebe um dos mais aclamados DJs e produtores mundiais de seu nome Dennis Ferrer, autor do hit "Hey hey", para além do DJ português Miguel Rendeiro.
Ainda temos no dia 25 de Abril a actuação da cantora Jacinta no Cine Teatro que podemos visualizar em cima e, durante o dia, ainda neste fim de semana, decorre em Armil, o Maxxis Cup Internacional de BTT e Downhill. A finalizar, temos também, o evento "Fafe Aventura Challenge" organizado pelo IESF destinado ao Desporto de Aventura. É caso para dizer... "Não há fome que não dê em fartura..."

20 abril 2010

O PSD


Escrevo como alguém que é exterior aos acontecimentos partidários. Como tal, não me coíbo de fazer uma apreciação distante dos acontecimentos políticos que se desenrolam em Fafe. O PSD leva a efeito no dia 23 de Abril do corrente as eleições para a presidência da concelhia. Perfila-se Eugénio Marinho como único candidato e, segundo relato do próprio PSD, é uma candidatura que converge as várias sensibilidades do partido.
Há várias sensibilidades?
Não sabia da existência de várias sensibilidades. Se as há, dever-se-iam promover debates que clarificassem posições. Que sensibilidades se está a designar? O que pensam elas? Quais as suas reais diferenças? É bem visível, de há uns anos a esta parte, que o PSD, em virtude da hegemonia PS, envereda por uma estratégia de grupo à volta de personalidades eternas do partido. Eugénio Marinho, verdade seja dita, sempre mostrou uma entrega ao partido. Desde que me lembro de ser gente, sempre se apresentou como a reserva, o que demonstra a sua disponibilidade. Contudo, pergunto-me a mim mesmo, não sendo propriamente dito um fã incondicional do PSD, se a estratégia é a mais adequada. O investimento na ideia de Fénix, eternamente renascido das cinzas, promove mais a ideia de mito do que a ideia de algo concreto e exequível.
Com todas as qualidades de Marinho possui, e devem ser muitas, será que o PSD não se apercebe do modo de pensar de quem realmente vota? A única forma do PSD ganhar eleições é «roubar» votos aos independentes e ao PS. Será que a candidatura de Marinho, já derrotado em anteriores escrutínios, revelará uma mudança? Poderão objectar que uma coisa é a candidatura à Concelhia outra à Presidência da Câmara. Contudo, será Eugénio Marinho pessoa para atribuir a candidatura à presidência do Concelho a outra pessoa?

António Daniel

15 abril 2010

Desporto e Gastronomia

Num curto espaço de tempo, o nosso concelho recebeu ou vai receber importantes provas desportivas, algumas delas de nível internacional. Foi o caso do Mundial Escolar de Andebol, foi o rallye Serras de Fafe, este fim de semana há o Mundial de Enduro e, no final deste mês vamos ter o Maxxis Cup Internacional de BTT/Down Hill.
Associado ao Mundial de Enduro deste fim de semana, a Naturfafe (e bem) proporciona a quem nos visita a degustação da nossa gastronomia tradicional, através de um programa elaborado em conjunto com 16 Restaurantes, todos eles devidamente identificados.
Temos Desporto, temos a nossa Gastronomia e temos um pacote turístico interessante para quem nos visita. Uma iniciativa a repetir em eventos semelhantes e que só peca por tardia.
Toda a informação, assim como os menus dos diversos restaurantes, pode ser consultada em www.cm-fafe.pt