O programa desta força política tem uma extensão considerável, permitindo adivinhar que a sua execução só seja possível nos próximos 8 ou mais anos, como já havia acontecido com outros programas políticos. Compreendo que tal possa significar uma espécie de estratégia a longo prazo, mas descura um pormenor que, para mim, é importante: quais as reais prioridades? Seria conveniente que tal fosse esclarecido.
Apesar de tudo, é o programa mais completo que li, abrange um conjunto de intenções mas também finalidades. As acções necessárias para tais finalidades estão bem explícitas e de fácil leitura. Sinceramente, executei uma leitura transversal, procurando, aqui e ali, aspectos dignos de realce. Muitas iniciativas estão presentes em outros programas, diferenciando-se pelos meios que pretendem utilizar. Uma ideia subjaz, a necessidade de recuperação de uma mística perdida. Dão o exemplo da necessidade da inclusão de «Fafe» no organismo de saúde ACES. É interessante esta ideia. A auditoria financeira da autarquia é um ponto assente assim como a prioridade dada a empresas de Fafe na execução de obras camarárias. A educação merece especial relevo, e fazem bem. As medidas apresentadas são pertinentes, quer na necessária reabilitação dos espaços, quer na valorização do factor humano através de várias parcerias .
chamou-me a atenção a possibilidade de permitirem horários sem limite para a hotelaria em zonas que não sejam habitacionais. Interessante e original medida, sem dúvida. Definitivamente o Castro de S. Ovídio parece estar no centro dos interesses dos futuros inquilinos da Câmara. Também os Independentes apresentam esta intenção, acrescentando, porém, a ideia do centro interpretativo.
A alteração das políticas de atribuição de subsídios às colectividades desportivas também me parece positiva.
Há contudo um aspecto menos positivo que se prende com as alterações que pretendem para o projecto do Parque da Cidade. Esperaria aqui um pouco mais de realismo.
António Daniel
23 comentários:
Lamentavel não chegar a todas as casas :(
Porque fugiu ao debate? Fiquei desiludido com o candidato que me parecia ser o melhor
COOPFAFE
Cooperativa de Solidariedade Social de Fafe
Para os mais distraídos, Parcidio Cabral Summavielle (Filho) ocupa o lugar de administrador na Coopfafe, ao qual pergunto?
O cargo que desempenha é de forma totalmente gratuita? Ou recebe algum tipo de compensação financeira por isso?
Gostaríamos de saber!
Tendo em conta que o Pai é o atual Presidente da Direção, seria no mínimo imoral que o filho fosse o administrador e de tal resulta-se qualquer tipo de remuneração ou mesmo pagamento pela função.
http://www.coopfafe.pt/sobre-a-coopfafe/coopfafe-organograma/
Programa disponível para download aqui:
http://ipfafe.com/programa.php
Caros bloggers,
O programa eleitoral dos IPF já foi disponibilizado à população (quer na internet, quer em papel) à cerca de 5 dias. No entanto, conforme poderemos constatar nos comentários de António Daniel e restantes bloggers, existiu e ainda existe uma necessidade de esclarecimento de alguns dos pontos apresentados. Isso aconteceria, inevitavelmente, caso o líder da lista IPF - Parcídio Summavielle - estivesse presente no debate público da passada segunda-feira, organizado pelo jornal ‘Notícias de Fafe’!
Essa tomada de decisão, unilateral, segundo o post do Anónimo das 7:45 PM da notícia ‘O Programa Autárquico da CDU’, revelou uma FALTA de RESPONSABILIDADE CÍVICA perante os eleitores. Revelou-se, portanto, e mais uma vez, que o Parcídio Summavielle apenas olha para os seus objectivos/pretensões (pessoais e políticas) e não para os interesses dos cidadãos. “São nestas atitudes que se revela a PERSONALIDADE de um homem… que ‘não olha a meios para atingir os fins’, o qual aspira ser o próximo presidente de câmara!”
Não se deixem levar pela onda, mas defendam-se mediante um voto justo e consciente das consequências desse mesmo voto. “A renovação da política portuguesa começa primeiramente em NÓS e nos VALORES que defendemos.”
E o programa do PS e do CDS?
Pelos vistos o defensor do irmãozinho summaviele desta vez não apareceu para defender o irmão, gostava de saber como é possível ele receber dinheiro num sitio que devia de ser de solidariedade
Rui Nogueira
Ao anonimo das 9:06 AM, estranha-me que o tema da Coopfafe seja agora chamado “a baila” parece-me demasiado oportuno, não acha? Que eu saiba o Dr. Parcidio é o presidente da entidade, nada mais e não recebe nenhum dinheiro lá.
Anonimo das 12:12 AM, não recebe nenhum dinheiro? Como pode ter o senhor/a tanta certeza?
Parece-lhe demasiado oportuno, que se saiba todos os momentos são oportunos para denunciar este tipo de comportamentos, sejam eles momentos eleitorais ou não!
O que é certo é que o irmãozinho ainda não apareceu aqui a dizer nada relativamente a este tema… estranho não?
Onde está o problema?????
E se ele receber dinheiro?????
Os outros também não recebem? ?????
Se ele trabalha lá deve receber dinheiro como outro trabalhador qualquer. As eleições são mesmo a sujidade da sociedade, tudo serve de tema...
Pedro Freitas e Rui Nogueira e anónimo das 9.06, o Parcídio não necessita do meu favor para se defender, mas os vossos comentários exigem uma tomada de posição da minha parte. Começando pelo epíteto «irmãozinho». Está nele inscrito um qualquer problema insondável. Quem assim aplica as palavras quer humilhar. É uma espécie de ataque- fuga que caracteriza a ancestralidade humana. Pelo menos identificam-se, o que já não é mau. Se o anónimo das 9.06 levanta essa questão, então também deve ler, além da história da cooperativa (uma iniciativa de aplaudir), a legislação associada às IPSS (http://fiadcpdfs.no.sapo.pt/DL_119-1983_Estatuto_das_IPSS.pdf). Aí não verifico qualquer problema de haver remuneração ou não. O importante é que seja bem gerida. Aliás, todas as IPSS têm pessoal remunerado, como é o caso da Santa Casa da Misericórdia. Portanto, se for remunerado, não há problema, se não for remunerado, menos problema há. Portanto, o anónimo das 12.12 tem toda a razão quanto à oportunidade.
Não interessa se o cargo é ou não remunerado? Não há conflito de interesses? Ou melhor não há convergência de interesses?
Caro António Daniel começo pelas suas palavras “Aí não verifico qualquer problema de haver remuneração ou não. “
A resposta é simples o problema está no facto de a COOPFAFE viver de fundos e apoios públicos e da solidariedade de muitos, esperamos que não seja para alguns (summavieis) tirarem proveito.
È no mínimo imoral que numa cooperativa onde o pai é presidente o filho seja administrador renumerado.
Por certo o António Daniel sofre de alguma braquimetropia pois como boa cidadã devo elucida-lo acerca do significado de IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) se se trata de solidariedade, trata-se de ocupação de cargo de forma altruísta, ou pelo menos devia tratar-se o que não me parece ser o caso!
E tem outra agravante que a sua miopia “summaviellista” não o deixa ver, muito menos entender:
Que requisitos foram levados em conta na escolha do Administrador?
O Facto de o mesmo ser filho?
Estamos em regime monárquico?
Poupe-nos das suas demagogias baratas e de tentar justificar o injustificável…
Espero que Parcidio Summavielle não seja o pobre mais rico de Fafe…
caríssima cidadã Joana, qualquer um de nós pode fazer uma IPSS, ou não, desde que os seus estatutos assim o permitam. Por exemplo, no caso da misericórdia, o provedor não é remunerado, mas a orgânica da instituição tem funcionários que são remunerados. No caso em apreço não me parece pertinente a acusação, ainda por cima é um instituição muito importante que, desde os anos 80, tem desempenhado um papel importante. Dona Joana, não me acuse de demagogias pois não fui eu que levantei a suspeição nem tenho qualquer mandato para defender o Parcídio, nem ele precisa disto. Quem sou eu para tal? Além disso, Dona Joana, felizmente que sou livre de decidir por mim mesmo. Não devo nada a ninguém nem ninguém me deve seja o que for. Tal facto não me coíbe de sempre considerar o Parcídio um bom candidato. Qual é o problema? Depois, dona Joana, se realmente é boa cidadã, vá em frente com isso. Só espero que não sofra de miopia em sentido figurado.
António Daniel se não é demagogo diga de uma vez por todas se é contra ou a favor de que ele receba renumeração na COFAFE no papel de administrador sendo o Pai o Presidente, não tente criar fumo seja direto.
Ou será que sabe algo que os restantes Fafenses não saibam relativamente a COOPFAFE?
Afinal ele é renumerado ou não é?
A pergunta foi simples e legítima.
Pelos vistos muitos fafenses se questionam, ele que diga, RECEBE ou NÃO RECEBE. Simples!
Joana, pela última vez, certo. Se o Parcídio recebe, que faça por o merecer e, possivelmente, merece. Se eu sei de alguma coisa? Joana, infelizmente faz já muitos anos que não falo com o Parcídio, por isso não conheço o seu percurso profissional e pessoal. Mas digo-lhe, o que desejo ao Parcídio é tudo de bom, tal como desejo sorte à Joana que por acaso tem o mesmo nome da minha filha e que seja tão linda como ela.
Falou-se muito mas não se esclareceu o essencial o cargo afinal é pago ou gratuito?
Muito mais existe a dizer acerca da candidatura de Parcídio Summavielle, em estreita ligação à COOPFAFE: houve exercício de coação sobre funcionários dessa instituição para que fizessem parte de listas ‘Independentes por Fafe’. Infelizmente, este mesmo comportamento também foi levado a cabo na ACR Fornelos.
Afinal, onde existe a Liberdade!?
Caros anónimos e afins,
O cargo de administrador da Coopfafe é remunerado. É-o desde a sua fundação, no princípio dos anos 70, quando ainda era uma cooperativa de consumo, e, esclareça-se, nada o impede. O meu irmão é, como é do conhecimento público, o administrador da instituição.
O meu Pai foi durante muitos anos o Presidente da Direcção mas já não exerce tais funções.
Os apoios institucionais que a IPSS recebe são decorrentes do trabalho social que presta. Estão dependentes desse trabalho e são calculados e atribuídos em sua função.
Recebeu, recentemente, um apoio extraordinário relacionado com a construção das novas instalações (candidatura ao PARES, creio eu).
A Coopfafe é uma IPSS e cumpre as suas funções (trabalha socialmente, há mais de uma década, no bairro da Cumieira, o mais desfavorecido do Concelho) com mérito reconhecido. Não recebe mais do que qualquer outra IPSS, não tem dívidas, nem salários em atraso. Pensei que o importante era cumprir a sua função. Vejo, afinal, que não!!!
Aproveito para esclarecer que a minha ilha Margarida frequenta o infantário da Coopfafe. Pago €70,00 por mês, como qualquer outro pai com possibilidades para assumir o encargo.
Deixo uma saudação reconhecida a todos aqueles que, no exercício das suas competências, ajudaram a construir uma obra social que deve orgulhar Fafe. Em especial, e permitam-me a fulanização, o meu muito obrigado à Dra. Ana Luísa, grande impulsionadora e dinamizadora da Instituição.
Parafraseando o meu candidato, esclareço estas questões não por respeito a quem as coloca, porque não o merece (irmãozinho!!!...), mas sim por aqueles que procuram, efectivamente, o esclarecimento das questões e a verdade dos factos.
Não sei qual vai ser o resultado das eleições de Domingo, mas gostava, sinceramente, que os Fafenses demonstrassem que não gostam de quem usa os ataques pessoais como discurso político.
Estranha-me que o Eng. Miguel Summavvielle que se diz tão democrata não venha esclarecer o eleitorado…
Pelos vistos se há fumo há fogo…
...para este pessoal do PSD vale tudo.
ontem estive no encerramento da campanha dos independentes (polivalente da escola secundária de fafe a abarrotar), onde retive uma frase do Parcidio que é mais ou menos o seguinte:
"...quem utilizar os ataques pessoais nesta campanha, o lavar de roupa suja, a calúnia, etc, vai acabar por ficar a falar sozinho...".
acho que encaixa perfeitamente nestes ataques ao Parcidio.
já agora, não tenho a certeza absoluta, mas o Parcidio já exercia essas funções na IPSS na altura das eleições de 2005 e nas eleições de 2009...por isso o surgimento destes ataques (só agora) quererão indicar algo, ou seja, desta vês é um alvo a abater e isso é um sinal de fraqueza dos que o atacam.
estes ataques apesar de desagradáveis tê uma faceta interessante por parte das pessoas alvo, ou seja...hummm, afinal eles estão muito preocupados comigo...
como se costuma dizer:
os cães ladram e a caravana passa.
Fico (ainda!) muito admirado como há pessoas que acreditam que o trabalho social deve ser gratuito! Ou seja, Direcção, educadores, assistentes sociais, psicólogos (...), não devem ser remunerados. Já agora os médicos tb não deviam cobrar..enfim. Penso que ainda se confundem muitos conceitos e parece haver até uma certa inocência nos comentários (quase ao estilo do candidato à câmara de Gaia, que iria colocar ninjas na cidade...). Vejam os factos à distância necessária dos "nomes" que tantos arrepios causam a alguns, de forma, diga-se,incompreensível. A família Summavielle deu (veja-se a história local) e continua a dar muito à terra. Mas não se coibam ou deixem intimidar por quem fez e faz.Façam vocês tb!! Constituam a vossa IPSS, ou uma organização de total altruísmo (ainda mais fácil pq não têm encargos), informem-se, façam algo (que não seja só falar mal dos outros). Criem empregos (e dps quem sabe não colocam lá um amigo ou até um filho!) Às pessoas acusadas reconheço-lhes muito mérito e merecem todo o meu respeito
Caros Críticos de tudo, criem instituições e depois falem de solidariedade. Não fazem nada a não ser criticar quem trabalha. tenham vergonha na cara. Se é remunerado é justo que seja.
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