19 outubro 2012

Começa a ser tarde





Já havia escrito neste blogue que as próximas eleições autárquicas irão ser muito importantes para Fafe. Muito poderá definir-se. A mudança de líder no partido mais votado, com a certa candidatura de Antero Barbosa, promoverá um novo ciclo de domínio geracional por parte do PS. Mas há um problema. Caso Antero vença as eleições, o PS, sabendo da intrínseca fraqueza do líder, irá fazer convergir vontades na defesa da maioria, pois sabem que qualquer divergência poderá significar o adeus ao poder, com todas as suas benesses. Este problema terá repercussões pós eleitorais: iremos assistir a uma pulverização do poder.
Em situação diametralmente oposta está a oposição. Também para ela estas eleições têm uma importância fundamental em virtude da única possibilidade em muitos anos de as vencer e cimentar uma certa mudança. Contudo, por ser uma altura crucial, a sua derrota funcionará como uma derrota geracional.
Perante estas circunstâncias, pergunta-se pelo «fumo» branco.

António Daniel

4 comentários:

Anónimo disse...

Outra vez, não! Peço desculpa. "Já havia escrito aqui", mas já havia escrito quem? O Sr. Montelongo? Coisa elementar: não se pode escrever na primeira pessoa e depois não assinar. Rima e é verdade.

Alex disse...

Caro anónimo residente, não me parece que "qualquer divergência poderá significar o adeus ao poder".

O que me parece certo é o aumento da abstenção e dos votos nulos/brancos.

Também certa será a vitória do PS (teve mais votos do que todos os outros partidos juntos nas últimas eleições...).

Albano disse...

concordo com o alex....em fafe ninguem liga ao sujeito que se está a candidatar nem as suas ideias o que interessa é o PS e mais nada!!! tanto mais que antero barbosa sem ser presidente ja faz a sua vez por isso ja quase toda a gente o conhece.
e digamos que os individuos da oposiçao nao passam de oportunistas politicos estao la pk lhes da jeito nada mais!! as proximas eleiçoes serao mais do mm

António Daniel disse...

Não se apoquentem pelo facto do texto aparecer anónimo. Ao contrário de muitos, escrevemos na primeira pessoa e assinamos. Quando o primeiro anónimo diz «peço desculpa» está obviamente a escrever na primeira pessoa... E essa do «outra vez não» revela uma impaciência pouco justificável. Já assinei. Só não o tinha feito por mero esquecimento. Albano, o que o leva a referir-se aos indivíduos da oposição, também se aplica aos indivíduos do poder. Nesse aspecto, há suficiente generosidade. Mas também me parece redutor dizermos assim, desse modo.