10 junho 2012
O Crescimento Económico e Social do País
Pois bem, é certo e sabido que não há receitas infalíveis, métodos perfeitos ou procedimentos imbatíveis. Mas o que o nosso País atravessa é também uma crise de confiança. Quem se nortear por índole de tecnocracia, certamente que terá um grande sucesso na matemática, mas de Pessoas e da condução eficiente do destino individual e coletivo das mesmas, não será a sua especialidade certamente.
Assim, o nosso país precisa de medidas que coadunem padrões de comportamento. Não podemos nem devemos continuar a gastar mais do que ganhamos, continuar a fazer da fuga aos impostos um jogo quotidiano, pensar em comprar tudo de fora. É necessário produzir mais para nós mesmos, diminuindo a proporcionalidade negativa da nossa balança comercial. Menos importações e mais exportações. Ganha-se em dinheiro, em qualidade de produtos e aumentam-se a criam-se mais postos de trabalho.
Em consonância com tudo isto é fulcral investir no acréscimo de um Estado Social. O pior que pode suceder a uma sociedade no seu caminho de desenvolvimento é o acréscimo das desigualdades. Não pode continuar a aumentar o fosso entre os que são pobres e os que são ricos. Uma classe média estável é o garante de uma sociedade. Assim, é preciso um mínimo que garanta a dignidade da pessoa humana. O combate à pobreza deve ser essencial e muito atuante. O acesso à educação, ao ensino, aos cuidados de saúde para todos deve ser prioridade. Só uma sociedade informada, bem cuidada pode progredir. Sem despesismos, investir nestas áreas tem retorno garantido. A população assim estará muito melhor preparada para fazer face às dificuldades que existem.
E muito importante, é necessário criar emprego, seja no apoio aos privados que deem condições dignas e corretas aos seus trabalhadores, seja no apoio aos cidadãos proactivos e com grande capacidade de superação, a criação de novos postos de trabalho é essencial. Investir em áreas de futuro, cimentar a boa prática de pagamentos, a tempo e horas, de modo a que o dinheiro continue o seu fluxo de circulação é primordial!
E é crucial ter esperança, acreditar e muita vontade! Pensamento positivo, o importante numa maratona não é de onde se parte, mas em que lugar se chega, e nós, como povo temos capacidades enormes!
João Castro
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8 comentários:
Conheces algum país "ajudado" pelo FMI em que a classe média tenha ficado "mais estável"?
Se não, então essa tua "confiança" baseia-se em quê?
Conheces algum país "ajudado" pelo FMI em que a atitude e o "pensamento positivo" tivessem evitado a redução dos salários e o aumento do desemprego?
A crise em portugal ainda somente e uma criança....enquanto o poder local nao for responsabilizado pelos seus erros e os corruptos sairem impunes este pais continuara na miseria!! vivemos num pais onde e mais importante fzer uma festa do que por mais professores a dar aulas, um pais que leva velhinhos a malafaia mas quando estes estao doentes os deixa a merce do vento, um pais que promove o parasitismos e a cunha nunca irá para a frente!
A crise em que hoje estamos sera ciclica caso nao sejam tomadas medidas de estruturais....
"Uma parte da burguesia procura remediar os males sociais com o fim de consolidar a sociedade burguesa.
Nessa categoria enfileiram-se os economistas, os filantropos, os humanitários, os que se ocupam em melhorar a sorte da classe operária, os organizadores de beneficências, os protectores dos animais, os fundadores das sociedades de temperança, enfim os reformadores de gabinete de toda categoria."
Bom dia, antes de mais agradeço os vossos comentários. Pois é tomando parte activa que efectivamente tudo se desenvolvida. Não temos que ter as mesmas opiniões, importante é que participemos e que as demos. Por isso desde logo vos agradeço. Não Alex, não conheço e sinceramente considero o FMI uma máquina de fazer dinheiro. Se me pedires emprestados 100 euros e depois me teres de pagar 300 euros, esta não é ajuda nenhuma, o FMI neste momento é uma necessidade julgo neste país, não uma ajuda. Aliás este plano de austeridade é muito curto a nível de prazo, e precisamos de mais tempo para com certeza se fazer o que é preciso. Sou um optimista por Natureza e sinceramente acredito que a mudança está em cada um de nós, por isso acredito sempre nas pessoas, daí a minha confiança. Acredito que a maior força do Mundo é a vontade e daí com responsabilidade e actividade terá de haver uma redução de desemprego, que infelizmente é o nosso maior problema!
Albano concordo contigo na responsabilização dos poderes. Principalmente um poder que não falaste o poder central. Em relação ao poder local, é pública a minha opinião, diferente totalmente da tua. Gosto, acredito nesta gestão, e muito neste presidente. É humano existirem erros, não somos máquinas, são sempre presentes, mas para mim esta é a melhor gestão de sempre. Concordo que todos os poderes sejam responsabilizados, devem ser e continuamente fiscalizados. Concordo contigo quando dizes que a crise tem sido cíclica, é preciso mesmo que sejam tomadas reformas estruturais e mais importante que isso, que na prática elas sejam, desculpa a redundância, sejam continuamente praticadas.
Engels sinceramente não entendi. Na Sociedade Feudal penso que era aí que existia essa diferenciação de classes sociais, neste século acredito que falamos em pessoas. Se essas pessoas, que somos todos os cidadãos, lutam pelo bem social e dão provas práticas disso considero que é de relevo e muito positivo. Um forte abraço amigo para todos!
Meu caro amigo joao,Quando falava em poder local falava de um modo geral, e claro que o poder central tem a sua quota parte de culpa.
mas ja que falas no executivo da nossa bela cidade te digo, que isto por cá e um ninho de currupçao e esbanjamento de dinheiros publicos(para os amigos claro).
o fmi e um mal mais que necessario mas sao urgentes medidas de incentivo a produçao\exportaçao e mais importante de tudo fazer com que aqueles que so vivem de subsidios comecem a trabalhar..
Caro amigo Albano temos opiniões totalmente diferentes em relação à nossa cidade.
Noutro assunto,parece-me necessário que exista uma real regionalização, julgo também que é por aí que com uma fiscalização sempre eficiente, as desigualdades no nosso país se podiam esbater um bocado. um abraço
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