11 março 2011

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13 comentários:

Anónimo disse...

Não me levem a mal. Eu, um trintão. ainda não entendi nada desta manif... Alguém me explica pf.

Anónimo disse...

Eu sou um "trintão" sem contrato, a recibo verde. Se estivesses na minha situação, talvez compreendesses melhor o porquê desta manifestação!

Anónimo disse...

O protesto "Geração à Rasca" nasceu na rede social Facebook e gerou iniciativas populares previstas para, sábado, em Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Guimarães, Leiria, Lisboa, Ponta Delgada (Açores), Porto e Viseu.

Segundo o blogue geracaoenrascada.wordpress.com, o movimento está a proceder legalmente à formalização das concentrações junto dos governos civis. Os pedidos de autorização terão que entrar até 48 horas úteis antes da data das iniciativas.

No caso dos governos civis do Porto e de Lisboa, os pedidos de autorização já foram entregues pelo movimento "Geração à Rasca" e, segundo o que fontes das estruturas governamentais disseram à Agência Lusa, as concentrações com desfile marcadas para sábado serão autorizadas.

No caso de Lisboa, o pedido obedeceu aos procedimentos legais, estando a concentração agendada para as 15 horas na Avenida da Liberdade, seguindo depois pela Praça D. Pedro IV, Rua do Carmo e Rua Garrett, terminando na Praça Luís de Camões.

O Governo Civil de Lisboa "informou as autoridades de segurança", sendo da responsabilidade da PSP determinar as questões relacionadas com o trânsito. O Comando Metropolitano de Lisboa indica que haverá "necessariamente alguns cortes de trânsito pontuais".

No caso do Porto, o pedido já deu entrada no governo civil e vai ser autorizado, tendo sido cumpridos "todos os trâmites legais". A concentração está marcada para as 15 horas, na Batalha, seguindo o desfile pela Rua de Santa Catarina, Rua Fernandes Tomás, Rua Sá da Bandeira, com término previsto para a Praça D. João I.

Anónimo disse...

Braga – Avenida Central, junto ao chafariz

Castelo Branco – Alameda da Liberdade (Passeio Verde)

Coimbra – Praça da República

Faro – Largo S. Francisco

Funchal – Praça do Município

Guimarães – Largo da Oliveira

Leiria – Fonte Luminosa

Lisboa – Avenida da Liberdade > Praça Luís de Camões

Ponta Delgada – Portas da Cidade

Porto – Praça da Batalha > Praça D. João I

Viseu – Rossio, em frente à Câmara Municipal

Anónimo disse...

O «Protesto da Geração À Rasca» surgiu de forma espontânea, no Facebook, fruto da insatisfação de um grupo de jovens que sentiram ser preciso fazer algo de modo a alertar para a deterioração das condições de trabalho e da educação em Portugal.

Este é um protesto apartidário, laico e pacífico, que pretende reforçar a democracia participativa no país, e em consonância com o espírito do Artigo 23º da Carta Universal dos Direitos Humanos:

1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições equitativas e satisfatórias de trabalho e à protecção contra o desemprego.

2. Todos têm direito, sem discriminação alguma, a salário igual por trabalho igual.

3. Quem trabalha tem direito a uma remuneração equitativa e satisfatória, que lhe permita e à sua família uma existência conforme a dignidade humana, e completada, se possível, por todos os outros meios de protecção social.

(…)

Por isso, protestamos:

-Pelo direito ao emprego.

-Pelo direito à educação.

-Pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade.

-Pelo reconhecimento das qualificações, competências e experiência, espelhado em salários e contratos dignos.

Porque não queremos ser todos obrigados a emigrar, arrastando o país para uma maior crise económica e social.

Segundo o INE, o desemprego na faixa etária abaixo dos 35 anos corresponde hoje à metade dos 619 mil desempregados em Portugal. A este número podemos juntar os milhares em situação de precariedade: “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, estagiários, bolseiros e trabalhadores-estudantes.

No que concerne à educação, o acentuar das desigualdades no acesso ao ensino limita as oportunidades individuais. Milhares de pessoas são impedidas de ingressar ou obrigadas a abandonar os seus estudos. Outras ainda vivem situações de indignidade humana para conseguirem prosseguir os seus percursos académicos.

Não negligenciamos os problemas estruturais, domésticos e internacionais, que afectam a vida de muita gente na procura e obtenção de emprego. Queremos alertar para a urgência de repensar estratégias nacionais e não nos resignamos com os argumentos de inevitabilidade desta situação. É com sentido de responsabilidade que afirmamos que, sendo nós a geração mais qualificada de sempre, queremos ser parte da solução.

Anónimo disse...

Nós, desempregados, “quinhentoseuristas” e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal.

Nós, que até agora compactuámos com esta condição, estamos aqui, hoje, para dar o nosso contributo no sentido de desencadear uma mudança qualitativa do país. Estamos aqui, hoje, porque não podemos continuar a aceitar a situação precária para a qual fomos arrastados. Estamos aqui, hoje, porque nos esforçamos diariamente para merecer um futuro digno, com estabilidade e segurança em todas as áreas da nossa vida.

Protestamos para que todos os responsáveis pela nossa actual situação de incerteza – políticos, empregadores e nós mesmos – actuem em conjunto para uma alteração rápida desta realidade, que se tornou insustentável.

Caso contrário:

a) Defrauda-se o presente, por não termos a oportunidade de concretizar o nosso potencial, bloqueando a melhoria das condições económicas e sociais do país. Desperdiçam-se as aspirações de toda uma geração, que não pode prosperar.

b) Insulta-se o passado, porque as gerações anteriores trabalharam pelo nosso acesso à educação, pela nossa segurança, pelos nossos direitos laborais e pela nossa liberdade. Desperdiçam-se décadas de esforço, investimento e dedicação.

c) Hipoteca-se o futuro, que se vislumbra sem educação de qualidade para todos e sem reformas justas para aqueles que trabalham toda a vida. Desperdiçam-se os recursos e competências que poderiam levar o país ao sucesso económico.

Somos a geração com o maior nível de formação na história do país. Por isso, não nos deixamos abater pelo cansaço, nem pela frustração, nem pela falta de perspectivas. Acreditamos que temos os recursos e as ferramentas para dar um futuro melhor a nós mesmos e a Portugal.

Não protestamos contra as outras gerações. Apenas não estamos, nem queremos estar à espera que os problemas se resolvam. Protestamos por uma solução e queremos ser parte dela.

Anónimo disse...

"Façam ouvir a vossa voz. Este é o vosso tempo", disse Cavaco Silva, no seu discurso da tomada de posse. Com 276,7 mil jovens no desemprego, em 2010, mais 10,06% face ao ano anterior, a pergunta é: o que procuram os empresários nos jovens no momento de contratar? Aptidões certas, capacidade de trabalho em equipa e de adaptação a novas áreas, mobilidade geográfica e sentido de responsabilidade foi a resposta que o Diário Económico recebeu de empresários e empresas de recrutamento.

Rui Freitas disse...

Irei com todo o gosto...concordo com tudo que foi dito aqui, só tenho pena que nenhum tenha dado a cara...
mas isso sou eu, que gosto de assinar todas as minhas opiniões...é esta a geração que se diz rasca?

Camarada Liberal disse...

O discurso é escorreito e coerente. Tem um problema de base. Os manifestantes apenas querem um emprego estável, remunerado condignamente e posição profissional condicente com a sua qualificação académica. Meus caros, abram negócios, arrisquem, e façam-se à vida. Para se ter estabilidade, e tudo aquilo que esta manif visa defender é preciso que o pagador obtenha rendimentos suficientes para pagar. 500€ por para uma entidade empregadora, implica 14 salários, para 11 meses de trabalho (rendimento);mais 24% de segurança social; subsídio de alimemntação; seguro de acidentes de trabalho;1% de PEC sobre o rendimento que tem que existir para pagar isso tudo; higiene e segurança no trabalho;e formação obrigatória. Os "quinhentos" passam a "milhentos" num instante. É certo que ao trabalhador nem quinhentos chegam ao seu bolso. Ao empregador também não custa só quinhentos. E para onde vai o resto? Eu respondo. Para pagar ao Estado e empresas e outras entidades que prestam um conjunto de serviços que empreagam pessoas "quinhentisas" que não criam qualquer tipo de riqueza. E são esses que vão estar na manif. Esta manifestação não é para as operárias do têxtil, da confecção, da construção civil ou da agricultura.São para os Srs. Dr. que vêem a sua expectivas de vida fácil no mês seguinte ao fim do curso. Já foi tempo. Nasceram no tempo errado, ou os vossos paizinhos, com ou sem intenção, enganaram esta geração que de à rasca`, não tem nada. Nem de rasca, Tem sim de presunçosa. Mas o que virá aí a seguir...

Anónimo disse...

Irei com todo o gosto...sem contrato, recebi verde, uma licenciatura....,a ganhar bem menos do que devia...PARA QUEM NÃO ENTENDE A NOSSA SITUAÇÃO É PORQUE NUNCA PASSOU POR ELA....

Anónimo disse...

Se houvesse mais ética no mercado laboral muitos dos problemas desapareciam a começar pelos recibos verdes falsos...
29.6% para a segurança social mais 23% IVA mais irs não me parece que seja suportável.
É por esta e por muitas outras que ESTAMOS À RASCA!!!

Anónimo disse...

Apesar de estar na mesma situação critico todos estes jovens...
Porque na hora da verdade dão a cara pêlo ps psd cds etc não votem se votarem em branco nao pactuam com esta gente.

Espero que isto tenha sido um começo e que continue até iliminar toda esta excumalha que de potícos de baixa categoria.

Lembram se de o Dr Ribeiro ter gasto 9000 € em viagens para a malafaia eu na altura disse que gastou porque não foi do bolso dele e hoje digo o mesmo os politicos gastam sem peso nem medida porque não lhe custa.

Anónimo disse...

o Camarada Liberal disse, muito bem dito....a realidade deste país em meia dúzia de linhas.