09 abril 2013

A verdade é leve como a brisa que a transporta!



Eugénio Marinho insurgiu-se há dias no seu facebook contra “o falso progenitor” das jornadas literárias e passo a citar: “colaram-se às jornadas literárias, os incompetentes da Câmara e agora querem fazer delas um "filho que nunca geraram". A resposta não se fez tardar, veiculada pela mesma via e pelo “suspeito” do costume, aquele que de há muito se ideava dono da “cultura”, dono da história local e outras tantas vezes dono da verdade!
Sem grande estranheza, a resposta veio no estilo que já lhe conhecemos, aparatoso e rutilante, mas que lá no fundo transparecia um “bramido de revolta”, de um homem de orgulho ferido, talvez por tão grande feito não ter partido da sua criação…
E todos se confundiram, os redatores, os insurgentes e de certo modo até os fafenses! Escreveu-se muito e disse-se tão pouco! A verdade quase ficou ofuscada no meio da poeira que se criou…
Mas a verdade, essa, é leve como a brisa que a transporta e o verdadeiro “pai” (leia-se Carlos Afonso) repôs no seu blog a verdade, num tom agradável e apaziguador, dividiu a conceção que todos sabemos ter sido sua, com todos os fafenses, num gesto sensato e humilde de quem age desinteressado.
Concluo, afirmando que o Município de Fafe será por certo um parceiro importante, como tantos outros, mas parceiro jamais será progenitor!
«Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.»

Miguel Correia

11 comentários:

Anónimo disse...

Há dois tipos de pessoas em Fafe: as que fazem as coisas e as que ficam com os louros… Dr. Carlos Afonso e Jesus Martinho trabalham, já os outros… esses ficam com os louros...

Anónimo disse...

O Prof. Carlos Afonso veio categoricamente dar razão ao Dr. Eugénio Marinho. Esta autarquia de Fafe, apodera-se das inicitivas de terceiros tentando chamá-las a si e daí retirar os louros que não são seus. Indecente este comportamento...

Anónimo disse...

Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Eugénio Marinho podia ter dito que a camara se colou ao sucesso das jornadas literarias de varias maneiras mas ao chamar "incompetentes da camara" está a meter todos no mesmo saco e sabemos que há gente na função publica, seja na camara ou noutros locais, com imenso valor.
Uma delas é Pompeu Martins a quem Eugénio Marinho atacou de uma forma a roçar a malcriadez.
Tem razão em muito do que diz mas não tem a forma correcta de passar a mensagem. Certos tiques de direita autoritária ficam-lhe mal a meu ver.
Depois é normal que leve respostas do mesmo calibre...

Anónimo disse...

Acham mesmo que sem o apoio da câmara, a secundária conseguiria fazer tudo sozinha com o sucesso que tem tido as jornadas literárias?
Parece que não sabem como estão as escolas hoje em dia e daquilo que o governo se prepara para fazer na educação. na escola nem dinheiro ha para papel, quanto mais para eventos destes.
a camara não foi a criadora mas soube apoiar (e bem!!!) as jornadas literarias. Era mau se não apoiasse mas se forem ver em muitos concelhos, grande parte das iniciativas das escolas ficam condenadas ao insucesso sem o apoio das autarquias.
e , neste aspeto, Fafe tem sabido apoiar aos agrupamentos de escolas nas suas iniciativas.

Anónimo disse...

Já há algum tempo que não escrevia neste Blog! Mas afiro rapidamente que alguns dos “maus” hábitos prevalecem inalterados, os mesmos a escrever e os mesmos a comentarem, (os anónimos de rostos bem conhecidos), que interiorizam intimamente o que por aqui se vai escrevendo, num gesto egocêntrico de que tudo lhes seja dirigido!
Continuamos com a política do “atira a pedra e esconde a mão”, mas tudo bem, pois a democracia é isto… Cabe tudo e cabem todos! Bem hajam!
Nota: Relativamente ao último comentário do “anónimo”, aqui não se trata de “achar” nem de deixar de “achar” trata-se de verdade! E o município é apenas mais um “Parceiro” como tantos outros enumerados pelo Carlos Afonso, quanto ao apoiar é por certo uma das suas funções e obrigações.
A cultura é de todos, deve envolver todos o que se interessem e deve ser dirigida a todos! Portanto, deixem-se de demagogias políticas de aproveitamento saloio.

Miguel Correia

Sérgio disse...

Desculpe mas não concordo consigo senhor Miguel. Você também está a lançar suspeições e não as concretiza. (O que é isso de anónimos de rostos bem conhecidos?)
Deixe-me apenas falar do que sei: As autarquias e as escolas nem sempre caminham lado a lado em diversas matérias. Ainda bem que as Jornadas literárias têm a envolvência de todos e, especialmente da educação e da autarquia. Nem sequer se trata de aproveitamento político como refere. Trata-se de reconhecer um facto. Como professor temporário em muitas escolas do norte do país e algumas vezes em Fafe, posso-lhe garantir que a autarquia de Fafe é das que mais tem apoiado projetos da comunidade educativa, até no colégio privado de Fornelos, mas isso é outra história...
Reconheço isso como uma boa prática desde que Antero Barbosa assumiu a pasta da educação.
É mais um parceiro, mas é mais do que isso! É função, talvez obrigação mas nem todos os agrupamentos de escolas se orgulham de ter uma autarquia como Fafe. Garanto-lhe que sei do que estou a falar! As jornadas literárias são cada vez mais, um marco cultural de Fafe. Oxalá que continuem. E oxalá que todos os políticos saibam reconhecer o mérito de quem o merece, sem estar a atacar os parceiros que nelas se envolvem, com o melhor brio possível.

Sérgio

Anónimo disse...

A colagem da Câmara Municipal às Jornadas Literárias é perfeitamente normal, já que os Socialistas, à falta de ideias, aproveitam do oportunismo de forma desmesurada e atrevida, proprio de pessoas desvairadas e desnorteadas.

Ricardo Gonçalves disse...

Independentemente da "paternidade" (que, tanto quanto sei, não pode ser retirada ao Professor Carlos Afonso) das Jornadas Literárias a discussão em volta deste acontecimento só faz justiça à excelência da sua organização.
Não conhecendo pessoalmente o ideólogo das Jornadas imagino que ele não se sinta confortável com esta disputa política estéril e oportunista.
Como é óbvio a CMF apoia a iniciativa mas um observador externo mas atento reconhecerá, facilmente, que a autarquia "apanhou o comboio em movimento".
Daí a tentar reclamar para si o sucesso da iniciativa é que me parece abusivo (apesar de em momento algum o inefável Dr Coimbra diga isso no post que li na sua página do FB).
Espero não ver uma organização tão "orgânica" politizada porque temo que isso ofusque bastante do seu mérito: algo que nasce na cabeça de um Homem, que é abraçado por muita gente, que suscita o envolvimento de muitos outros (instituições e individuais), que suscita o interesse e apoio da CMF e de muitas Juntas de Freguesia, que traz para a rua uma multidão e que cresce de edição para edição.
Nem tudo é política nesta vida e há coisas que devem ficar na esfera social.
Este é um desses casos!

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Caro Sérgio está desculpado!
Mas talvez por distração, ou então porque não atendeu a devida atenção ao texto que escrevi, não verificou que quem “acusou", utilizando as suas palavras, não fui eu, foi o Eugénio Marinho, eu apenas transcrevi, CONCORDEI e CONCORDO com o que ele disse! Acho que ainda tenho esse direito? Ou não?
Do mesmo modo que tenho o pleno direito de em democracia dizer o que penso sobre os “anónimos” que por aqui se passeiam, assim como eles tem direito de dizer o que pensam sobre o que escrevo, concorde ou não, tenho que respeitar. A isto se chama liberdade de expressão e de opiniões.
Sabe Sérgio a censura é antiga, tão antiga como os tempos da inquisição aos quais certamente não crerá voltar…
O senhor se for de Fafe e conhecer assim tão bem Fafe quanto diz conhecer! E se tiver perspicácia… saberá muito bem quem são esses “rostos anónimos bem conhecidos” que por aqui se passeiam…
Quanto ao “parceiro” e "mais que parceiro” é tão subjetivo quanto a sua intervenção!

Miguel Correia

Sérgio disse...

Caro Miguel, que não conheço mas que tenho o prazer de trocar opiniões consigo. Eu nem sequer estava a invocar o texto que escreveu até porque tenho o distanciamento de não me meter em áreas que não conheço assim tão bem. Esta foi a primeira vez que escrevi aqui porque tenho algum conhecimento de causa das jornadas literárias, enquanto professor que, não sendo natural de Fafe, vivo e voto neste concelho há cerca de dez anos e porque quis trazer à discussão a simbiose que tem de haver entre a educação, as escolas, os agrupamentos e a política, as autarquias, os municípios. E como já estive em algumas escolas (mais de vinte certamente e em vários sítios), a relação que senti em Fafe entre os agrupamentos de escola e a autarquia é bom. E não sou só eu que digo!!
Claro que tem direito à sua opinião, tal como toda a gente, mas politizar este fenómeno é revelador de uma certa pequenez de carácter de todos os envolvidos. E aqui incluo Eugénio Marinho. Haveria tantas formas de se dizer o que pensa, sem por em causa as Jornadas literárias e alguns dos envolvidos.
Pena estarmos em ano de eleições senão certamente alguém diria o seguinte: "Todos estão de parabéns pela iniciativa. A autarquia, os parceiros, as escolas, as juntas, etc, etc, etc... Assim estão todos de parabéns, menos a autarquia..."
Como se diz na minha terra... Aos olhos da inveja, todo sucesso é crime!!

Sérgio