EM DESTAQUE: Tim (Acústico)Dia 19, 21:30h, Preço: 10 Eur
Toda a Programação em http://teatrocinefafe.blogspot.com
EM DESTAQUE: Tim (Acústico)
Hoje, Terça-feira, dia 25 de Janeiro, pelas 21.30, no auditório da Biblioteca Municipal, começará uma nova iniciativa do Pelouro da Cultura da Câmara de Fafe: a Tertúlia Fafense.
No próximo sábado (22 de Janeiro) vou lançar às 21h30 no Teatro-Cinema de Fafe um livro dedicado à História Contemporânea do concelho de Fafe, cuja apresentação estará a cargo da Dra. Iva Delgado, Presidente da Fundação Humberto Delgado, e autora do prefácio da obra.
O país está mergulhado em dívidas! No período económico conturbado e incerto em que nos encontramos, os investimentos públicos tendem a decrescer, o que é normal.
A C.M. de Fafe aprovou o contrato programa a assinar com o Cineclube de Fafe, cujo valor ascende aos 18 mil euros anuais.
Para início desta minha colaboração neste espaço de reflexão e debate ideológico sobre a nossa cidade de Fafe, ousei pegar na temática do desemprego na nossa sociedade. Bem sei que não é uma problemática exclusiva do nosso concelho, ainda mais quando a mesma incluída no contexto geral do Vale do Ave, se apresenta com verdadeiros traços de tragédia Grega. Contudo julguei (mal ou bem só os leitores me julgarão), extremamente redundante confinar-me somente às estatísticas, como todos sabemos, a ponta do icebergue. Se acontecer como julgo, que todo este processo nada mais seja que o começo do lento definhar da indústria têxtil, que desde à décadas é o motor, não só do nosso concelho mas também dos concelhos limítrofes, não deveríamos, já pensar numa espécie de “Centro de Memória e História do Trabalho da Indústria Têxtil no Vale do Ave”? O flagelo do desemprego e a criação de um centro de Memória
Movido por mero preconceito ou simplesmente mania, não patológica, sempre desconsiderei a atribuição do nome Municipal para designar instalações, edifícios ou outras estruturas similares. Não quero que com isto se entenda qualquer forma de despeito face à importância das autarquias. Simplesmente dá-me urticária por vincular a uma provinciana ideia. É por todos conhecidas as designações de Tivoli, Casa da Música, Centro Cultural de Belém, Centro Cultural de Vila Flor, Coliseu, Teatro Circo de Braga, Politeama, Rivoli, Casa Fernando Pessoa, enfim, um número considerável de casas que, apesar de circunscritas a um espaço possuem uma referência universal. Nas terras de menor dimensão, isso não acontece. Fafe não foge à regra. É a Casa Municipal de Cultura, é a Biblioteca Municipal, o auditório Municipal, os mictórios municipais, a Câmara Municipal (esta dou de barato), o Largo Municipal, o Estádio Municipal, o Museu Municipal… Convenhamos que causa otites e afasia visual tanta municipalidade. Quando orgulhosamente vemos nos meios de comunicação quaisquer referências a um espectáculo em Fafe, rapidamente perdemos o simbolismo da coisa, pois o «municipal» vem sempre atrás.