EM DESTAQUE: UHF
Dia 20, 21:30h, Preço 5 Eur
Toda a programação em http://teatrocinefafe.blogspot.com
29 outubro 2010
26 outubro 2010
22 outubro 2010
Novamente o Ranking
Relativamente ao ano transacto, a Escola Secundária de Fafe quedou-se, no que diz respeito às classificações obtidas nos exames, pelo 430º lugar. Um lugar muito modesto, rivalizando com as piores escolas nacionais, incluindo muitas escolas problemáticas da região de Lisboa ou do interior mais profundo. Devo dizer que sou desconfiado relativamente a estes rankings. Comparam o incomparável. Só seria interessante, caso fornecessem às escolas públicas as mesmas condições para irem à guerra (escolha dos alunos, critérios disciplinares...) Haveria, com certeza, muitas surpresas. Contudo, isto não impede de termos uma reflexão profunda. Mesmo os responsáveis pela escola deviam tomar posições, avaliando as direcções pelo insucesso. Caso fosse necessário, demitiam-se.
Obviamente que Fafe, como temos vindo a dizer, nunca foi uma terra que valorizasse muito o conhecimento. Aí a escola é um reflexo. Sempre deu vantagem à ignorância face à sabedoria, sempre preferiu a emoção à racionalidade. Por isso, reconheço na escola a necessidade de um esforço hercúleo, mas também peço ao Pelouro da Cultura que promova a cultura científica. Só uma última nota, os partidos da oposição? Lembro-me, faz agora um ano, do comentário de Miguel Summavielle a este post.
Obviamente que Fafe, como temos vindo a dizer, nunca foi uma terra que valorizasse muito o conhecimento. Aí a escola é um reflexo. Sempre deu vantagem à ignorância face à sabedoria, sempre preferiu a emoção à racionalidade. Por isso, reconheço na escola a necessidade de um esforço hercúleo, mas também peço ao Pelouro da Cultura que promova a cultura científica. Só uma última nota, os partidos da oposição? Lembro-me, faz agora um ano, do comentário de Miguel Summavielle a este post.
António Daniel
18 outubro 2010
XI Jornadas de Cultura Alemã
No âmbito das XI Jornadas de Cultura Alemã, que se realizam em Braga, Fafe recebe (pela primeira vez) de 15 a 28 Outubro, um conjunto de iniciativas, organizadas pelo departamento de Estudos Germanísticos e Eslavos (DEGE) do Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH) da Universidade do Minho, em parceria com o Município de Fafe.
Das iniciativas previstas, destaca-se a inauguração da exposição fotográfica/documental, intitulada «Ortszeit / Hora Local» e evocativa dos vinte anos da queda do Muro de Berlim, a qual ocorre esta sexta-feira, dia 15 de Outubro, às 15 horas, na Galeria da Casa da Cultura e estará patente até ao dia 28 do mesmo mês.
Evidencia-se, igualmente, o Ciclo de Cinema Contemporâneo Alemão – Encontro das Culturas [em colaboração com o Goethe Institut Portugal e Cineclube de Fafe], no auditório da Biblioteca Municipal, com a exibição dos filmes legendados Im Juli (Em Julho), de Fatih Akin (dia 15); One Day in Europe, de Hannes Stoehr (dia 19); Solino, de Fatih Akin (dia 24) e Grave Decisions, de Marcus H. Rosenmueller (dia 26), sempre às 21h30, com acesso livre.
13 outubro 2010
Fecho de Escolas
A propósito desta notícia seria bom esclarecer alguns pontos de vista. Ao contrário do que defendem os serviços centralizados do ME, a criação de mega-agrupamentos não determina a melhoria do ensino nem a tão socialista igualdade de oportunidades (utilizando o argumento da internet, há estudos interessantes como este). Pelo contrário, a concentração de crianças pode gerar fenómenos de Bulling ou outros que anteriormente estariam controlados. Creio que as crianças em idades precoces necessitam de enquandramento. Não falo de protecção, mas de acompanhamento. Por estes motivos, concordo em absoluto com a posição do Presidente da Junta e discordo da posição da Câmara. Se as coisas correrem mal, então quem criou estas políticas deve ser responsabilizado; caso corra bem, devemos conotar com uma mera sorte. Porquê? Porque o fecho das escolas não é suportado por estudos objectivos quanto à sua utilidade, as decisões são tomadas de acordo com agendas eleitorais e as pessoas não são consultadas. Não se pode fazer uma manif pequenina…? Claro que não! Já agora, o que pensa a oposição camarária?
António Daniel
08 outubro 2010
Algumas Ideias
A Juventude de Fafe escolheu 100 Ideias para o desenvolvimento concelhio. Enumeramos aqui algumas delas. O documento completo pode ser descarregado em http://www.wix.com/juventudecmf/fafe
JUVENTUDE
- Envolver jovens não organizados no Conselho Municipal da Juventude;
- Orçamento Participativo no município de Fafe;
- Face à necessidade de verbas para as associações, a Câmara deverá financiar as mesmas em função de um plano de actividades comprovado;
- Realização de uma Semana da Juventude;
- Criação da casa da Juventude.
DESPORTO
- Polidesportivos em todas as freguesias;
- Circuitos de Manutenção com aparelhos de Ginásio;
- Rentabilização da Pista de Cicloturismo e Corredor Verde (Parques de Lazer, Bebedouros, Pontos de Informação);
- Construção de mais campos de Ténis.
EDUCAÇÃO
- Alterar a metodologia de ensino, apostando em metodologias mais activas e participativas;
- Criar um gabinete coordenador dos Espaços Jovem na Câmara;
- Desenvolvimento de workshops inovadores;
- Investir nas actividades de Educação Não Formal.
EMANCIPAÇÃO JOVEM
- Feira de emprego e formação profissional anual;
- Promoção de oferta de habitação a preços acessíveis;
- Incentivo à não deslocalização dos jovens das freguesias de naturalidade;
- Criação de benefícios para jovens que comprem habitação;
- Incentivo ao restauro de habitações antigas.
TURISMO
- Festival Gastronómico Minhoto;
- Criação de um Museu de Arte contemporânea;
- Criação de um Museu Etnográfico;
- Festival de Verão Na Barragem de Queimadela;
- Criação de Roteiros Turísticos.
AMBIENTE E URBANISMO
- Requalificação e conservação urbanística;
- Identidade urbanística (carta arquitectónica e urbanística);
- Descentralização do trânsito do centro da cidade (centro urbano pedonal, novas praças e avenidas, circular urbana).
SAÚDE
- Disponibilizar mais métodos contraceptivos gratuitos;
- Maior fiscalização nos bares e discotecas, supermercados (verificação da idade, quer para consumir quer para entrar);
- Apoio à participação dos casos de violência doméstica.
CULTURA
- Criar site de divulgação de actividades culturais;
- Reutilização de um espaço (Teatro-Cinema ou Casa da Cultura) para encontros culturais, tertúlias, cafés concerto, etc;
- Apostar nos serviços educativos e promover formação através de workshops nas diferentes áreas artísticas;
- Promover novos eventos culturais que envolvam a população na sua organização;
- Reavaliar e estruturar os eventos já existentes, promovendo a inovação.
DIVERSIDADE CULTUAL E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
- Divulgar a cultura Fafense a nível internacional;
- Abertura de espaços de cultura e lazer.(Cinemas, Shopping, Desporto, Centros Jovens etc…);
- Criação de feiras culturais para atrair novas culturas e fomentar o multiculturalismo (feiras medievais , culturais , rurais , artísticas , rupestres, etc.…);
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
- Formação do movimento Associativo no sentido de ver aumentada a cooperação internacional;
- Criação de Protocolos para cooperação Internacional entre a Câmara Municipal de Fafe e entidades juvenis;
- Cooperação local com a Capital Europeia da Cultura (Guimarães: 2012) e a Capital Europeia da Juventude (Braga: 2012).
05 outubro 2010
Orçamento Participativo
“A penalização por não participares na política é acabares por ser governado pelos teus inferiores”, Platão
Nunca esta frase teve tanta actualidade. Portugal está transformado num manto de retalhos e de desigualdades sociais. A descrença, o medo e desnorte está instalado no nosso consciente colectivo. O estado do país é o reflexo da incompetência com que fomos governados durante anos a fio por políticos e gestores incompetentes, incapazes e alheados do cidadão e da realidade social. A minha geração que já emigra, mesmo com altas qualificações, que vai viver pior que a geração dos seus pais e outras que se seguem vão pagar bem caro o endividamento nacional e local. Por isso, é com natural receio que aguardo as políticas de futuro que nos esperam. Aguardo para saber, no caso concreto de Fafe, o que esperar das parcerias publico-privadas e dos investimentos que foram delineados pelo executivo municipal. É bom que estas questões sejam devidamente discutidas para que, futuramente, não estejamos a pagar por investimentos que se tornam, em muitos casos, autênticos desperdícios de dinheiro público.
Talvez esteja na altura de lançarmos a questão dos orçamentos participativos, ou seja, os orçamentos que são votados e propostos pelos cidadãos. Poucas cidades aderiram a este novo modelo de governação em Portugal, isto porque a abertura política dos nossos governantes é reduzida. Já por essa Europa fora, este modelo tem sido implementado em muitas cidades, inclusive muitas com a dimensão da nossa. O facto de as pessoas serem convidadas a discutir, a participar e a decidir investimentos implica uma mudança que nem todos estão preparados. Mas é um caminho e um caminho que convém começar a trilhar, seja por políticos, seja por cidadãos que ainda têm uma certa relutância em participar e em assumir as suas ideias.
Um dos bons exemplos desta participação é da cidade de Lisboa. No primeiro ano em que foi implementado o Orçamento Participativo numerosos ciclistas conseguiram que se fizesse aprovar a construção de várias ciclovias. No segundo ano, os defensores dos animais conseguiram a construção de um canil municipal.
Os decisores devem, por isso, fomentar essa participação e os cidadãos têm o dever de agir. Essa participação pode ser iniciada nos orçamentos participativos mas não só. Em Fafe, recentemente o projecto “Juventude 2010 – 100 anos, 100 ideias para Participar”, promovida pelo Pelouro da Juventude foi um bom prenúncio das iniciativas que se querem para o futuro em que o papel dos cidadãos é de vital importância para a auscultação das políticas públicas. Embora a adesão não tenha sido a melhor e, aqui também lamento o facto das juventudes partidárias contrárias ao poder vigente só participarem quando esse trabalho convenha mais ao partido do que ao concelho, aguardo com expectativa a divulgação dos resultados mas não posso deixar de felicitar o grande mentor desta iniciativa, o Vereador Pompeu Martins. O caminho passa, pois, por alargar o campo de decisão aos cidadãos. As pessoas não se podem alhear de participar. Caso contrário, seremos sempre meros espectadores.
Pedro Fernandes
01 outubro 2010
Cine Teatro OUTUBRO
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