01 junho 2008

Música "Trance" regressa a Queimadela



Foi em 2002 que a produtora "Quest 4 Goa" descobriu na barragem de Queimadela um local ideal para a comemoração do seu 3º aniversário. A partir daí, anualmente, esta produtora de eventos "trance" sediada no Porto, tem escolhido a nossa barragem para a comemoração do seu aniversário, interrompida apenas em 2007 por causa do mau tempo que se fazia sentir nessa altura. Este ano, nos dias 4 e 5 de Julho, a "Quest" traz de novo a Fafe dezenas de artistas nacionais e internacionais desta vertente musical electrónica que tem crescido um pouco por todo o mundo. Os bilhetes variam entre os 20 e os 25 Euros, consoante se trate de 1 ou 2 dias. É talvez, o evento musical alternativo para os jovens mais importante do nosso concelho e que traz anualmente centenas de pessoas oriundas de outras paragens para um fim de semana de música e em contacto com a natureza envolvente de Queimadela. Estes eventos têm que ser mais em Fafe de forma a potencializar alguns espaços no nosso concelho, como por exemplo, o Parque de Campismo, que, nesta altura da festa, regista uma ocupação lotada. Ficamos aqui, em baixo, com uma biografia da "Quest4Goa" e que pode ser consultada, juntamente com mais informações no site http://www.quest4goa.com/.
"Fundada em 1999, a Quest4Goa nasce do sonho e dedicação de um grupo de amigos amantes da natureza unidos por uma paixão comum pela música electrónica, mais concretamente pelo Trance e suas inúmeras ramificações. Com o intuito de dar a conhecer este fantástico mundo, foram postas mãos-à-obra dando início à produção de eventos totalmente focados na expansão e evolução conscientes do movimento e cultura Trance. A Quest4Goa tem procurado transmitir uma mensagem de consciencialização e preservação do planeta em que vivemos, apelando a uma forma saudável de convivência entre o homem e a natureza. A escolha preferencial de eventos ao ar livre visam levar o público em geral a um contacto mais directo com a natureza permitindo a que cada um a conheça, valorize e seja activo na sua preservação. Inseridos nesse contacto a música, dança e diversas expressões artísticas possibilitam uma libertação da rotina do dia-a-dia e o experienciar de sensações positivas para corpos e mentes. No percurso Quest4Goa contabilizamos cerca de 50 eventos um pouco por todo o país, incluindo participações em vários eventos de música electrónica de renome nacional. De igual modo, e manifestando um espírito de união, a Quest4Goa teve parcerias com outras organizações nacionais em produções específicas, das quais se salientam as efectuadas juntamente com a Good Mood, percursores do trance em terras lusas. Dessas colaborações destacam-se as edições da Sinergia 2003 e 2004, as produções das áreas trance das edições Dance in Douro 2000 e 2001, Elektroparade 2001 e 2002 e CBT – Celorico de Basto Festival 2001 e 2002. Neste percursso estabelecemos uma colaboração directa com diversas Câmaras Municipais, tendo sempre como premissas o respeito e preservação da natureza assim como a apresentação de conceitos multiculturais à juventude e população em geral. "
In "Quest4goa.com", 17/05/2008

3 comentários:

Anónimo disse...

Ora, aí está uma boa ideia. Não se esqueçam de provar o vinho verde para mais depressa entrar em «trance» e apreciar devidamente a natureza. Já agora pede-se à Câmara Municipal de vá limpando o que os nossos bípedes pretensamente racionais vão depositando nesse lindo local.

Anónimo disse...

Não podia deixar passar em claro um artigo no jornal O Público onde se dizia que as cidades europeias se distinguem pelo movimento cultural, nas suas mais variadas vertentes, e pelo inevitável índice de criatividade que acompanha as realizações culturais. Mais se dizia que o rendimento económico tirado daí e todo o emprego gerado representa já uma parte significativa da economia dessas cidades.
Obviamente que não pretendo que Fafe seja Barcelona, Paris ou Lisboa, nem Porto nem nada. Queri simplesmente que seja Fafe com todas as características que lhes são próprias. Por isso, devemos levar a sério este tipo de eventos, sem esquecer os equipamentos que Fafe tem e virá a ter.
Uma última nota: se entendo que, em termos municipais se tem feito algo, como o Museu da Emigração, a Academia de Música e a recuperação do cine-teatro, já ao nível da divulgação estamos muito aquém do que seria desejável. Basta ver o último número da revista Visão, onde se dá a conhecer as virudes da região do Minho, quer em estadias, quer em actividades de diversa índole. O desânimo é grande quando de Fafe... nada! O problema, penso, não está na oferta que é possível encontrar, mas na divulgação. Há terras que, por tudo e por nada, é notícia (as influências e amizades devem ser muitas) e Fafe raramente aparece. Não quero o provincianismo tipo AllFafe para acompanhar o Allgarve, mas parece-me que andamos um pouco distraídos. A este nível a Câmara pouco ou nada faz. Valha-nos estas iniciativas que, apesar de serem organizadas por gente de fora, pelo menos reconhecem as nossas Allbelezas

Anónimo disse...

Só um pequeno desabafo!
Adoro Fafe, considero uma cidade bonita, ainda mais nesta época, com toda a sua vegetação a realçar-se. A paisagem reveste-se de uma tonalidade única e simultaneamente frágil. Os montes longos revelam uma sensibilidade sem equiparação. Contudo, sempre estranhei o paradoxo visível entre esta visão verdejante e a grosseria que, por vezes ainda se vê. Dirigi-me a uma estabelecimento comercial e verifiquei a presença de boa disposição. A mulher era bonita, tinha a sua pronúnica bem vincada, o que não é um mal, mas, de forma ininterrupta dizia expressões que depressa tiraram qualquer ilusão de feminilidade e beleza. Julgo que a palavra mais soft foi: filho da puta! É óbvio que «pegar os bois pelos cornos» é importante. Chamar as coisas pelos seus nomes também é. Mas, fazer disso um sistema é que está mal. Cara... filho da... fod..., etc... fazem parte da nossa indomentária linguística, mas não devemos usar e abusar... se queremos receber gente.