Foi com enorme surpresa que constatei que o Engº Miguel Summavielle, ficou agitado, incomodado e ofendido com o meu artigo de opinião.
Não foi minha intenção provocar tamanha ira, sendo incapaz de o mal tratar ou ofender, seja em que circunstância for, mesmo na politica.
No entanto, face à sua tomada de posição, não posso deixar passar em claro algumas das afirmações, inverídicas, que visam atingir a minha seriedade, pessoal e política.
No desabafo do Engº Miguel Summavielle, vem à evidencia que os votos dos independentes ao tempo não criavam mossa, logo podiam votar ao lado do poder. Isto não será falta de seriedade e puro oportunismo ? Mas quem sou eu para os julgar !
Quanto ao “ambiente circense”, cumpre-me esclarecer o Engº Miguel Summavielle que há pessoas muito mais habilitadas politicamente para criar e manter estas diversões, sendo os artistas sobejamente conhecidos.
O Engº Miguel Summavielle, pessoa bem informada e atenta, parece que, no que respeita a esta matéria, anda nitidamente distraído.
Vejamos:
O Engº Miguel Summavielle não sabe, mas devia saber, que não é possível apresentar propostas para alteração do orçamento aprovado pelo Executivo Municipal.
Ora, caso votasse, e não votei, as propostas dos Independentes relativamente à redução da Derrama e da participação no IRS, estaria a concorrer para o cometimento de ilegalidades e para isso, não contem comigo.
Aqueles que me conhecem bem, sabem que sou uma pessoa que preserva e defende, de forma intransigente, a seriedade, a honestidade e a legalidade democrática.
Acresce, ainda, que a minha conduta é norteada pela retidão, agindo sempre com seriedade e nunca ludibriando quem quer que seja, mesmos aqueles que por desnorte, fonte de azar, andam desatentos.
O Engº Miguel Summavielle sabe que mente quando afirma que eu votei favoravelmente a proposta “miserável dos Independentes” manifestando regozijo pelo chumbo do Tribunal Constitucional ao corte das pensões, tendo posteriormente voltado atrás. Isso é mentira.
Engº Miguel Summavielle, a nossa conduta deve ser pautada em toda a sua dimensão, pela seriedade, honestidade, retidão e pudor, sendo exigível àqueles que se preocupam com a coisa pública falar verdade, sempre a verdade.
Eu não sou daqueles que assumem publicamente que não era candidato no ato eleitoral que se aproximava e que afinal vim a ser candidato. Isto é mentir e propalar a mentira é feito. Muito feio !
O Engº Miguel Summavielle sabe naturalmente a quem me refiro, não sendo pois necessário revelar o “seu” nome.
Relativamente aos vira-casacas apenas tenho a referir que existem desde tempos imemoriais, sendo certo que o seu surgimento ocorreu com o aparecimento dos Alfaiates, hoje vulgarmente conhecidos por Costureiros, tratando-se pois de uma profissão muito prestigiada e honrada.
Não posso deixar de sublinhar que impende sobre o político o dever de não mentir, falando sempre verdade, seja em que circunstância for, devendo ser integro e vertical.
Termino por onde comecei, com respeito e humildade, falando sempre verdade seja em que circunstância for, mesmo que isso incomode e provoque agruras.
José Augusto Sousa
26 fevereiro 2014
22 fevereiro 2014
Quem não se sente não é filho de boa gente
Quando li o artigo de opinião do
Dr. José Augusto Sousa, líder da concelhia do PSD de Fafe, no Notícias de Fafe
do passado dia 14 de Fevereiro, nem queria acreditar.
Utilizando uma linguagem “mal
disposta” e agressiva, acusa os Independentes por Fafe de maledicentes e
palhaços, afirmando que a nossa prestação na Assembleia Municipal é
miserabilista e politicamente infantil.
Tudo porque votámos contra o
orçamento municipal de 2014. Quem diria!!!
Terá o Sr. Dr. José Augusto
esquecido que foi esse o sentido de voto do PSD para os orçamentos de 2011,
2012 e 2013, para mencionar apenas o último mandato.
Terá o Dr. José Augusto esquecido
que o PSD votou favoravelmente o orçamento de 2010.
Terá o Dr. José Augusto esquecido
que os Independentes por Fafe apenas votaram favoravelmente os orçamentos
porque o Dr. José Ribeiro, honra lhe seja feita, procurou consensos, mesmo sem
os precisar, já que tinha maioria, aceitando incluir nos diversos orçamentos
mais de 20 medidas que constavam do nosso programa eleitoral.
Terá o Dr. José Augusto esquecido
que o voto favorável do PSD, em 2010, e os favoráveis dos Independentes,
durante todo o anterior mandato, em nada alteravam o resultado final da
votação, já que o PS tinha maioria. Já os dois votos favoráveis do PSD, neste
mandato, permitiram ao PS aprovar o SEU orçamento. Digo o SEU orçamento porque
não tivemos, até ao momento, qualquer indicação que o PSD tenha contribuído, de
alguma forma, para o orçamento aprovado. Nem durante a discussão do orçamento
foi referido qual o contributo do PSD para a sua elaboração. Nem foi dada uma
explicação cabal para o voto favorável. Refira-se, aliás, que as observações
específicas, feitas pelos membros do PSD durante a discussão na Assembleia Municipal,
foram de tom crítico, apontando os aspectos com os quais não concordavam,
fazendo supor que iriam votar contra. Desta forma, posso concluir que se trata
do orçamento do PS, aprovado pelo PSD!
Terá o Dr. José Augusto esquecido
que o PS não quis qualquer contributo dos Independentes por Fafe na elaboração
do orçamento, mesmo depois do líder do movimento ter dito que manteria a sua
postura cooperante. Como poderíamos aprovar o orçamento?
O Dr. José Augusto não esqueceu
nada disso, mas, infelizmente, essa é a sua forma de fazer política, mascarando
a realidade conforme a sua conveniência e criando um ambiente circense em sua
volta.
Mas vou mais longe.
É pena que o Dr. José Augusto não
explique porque votou contra a proposta apresentada pelos Independentes,
propondo uma redução da Derrama e a participação do Município no IRS no
orçamento de 2014, quando, para 2013, o PSD tinha apresentado proposta
exactamente igual. Esclareço, desde já, que os Independentes votaram
favoravelmente essa proposta do PSD.
É pena que o Dr. José Augusto não
veja o seu próprio miserabilismo, quando, por distracção, votou favoravelmente
uma proposta, apresentada pelos Independentes, manifestando regozijo pelo
chumbo do tribunal constitucional ao corte das pensões, indo, depois, pedir ao
Sr. Presidente da Assembleia Municipal para alterar o voto.
Se o Dr. José Augusto me permite,
aconselho-o a ir pensando na forma como vai desmanchar esta coligação com o PS,
sob pena de, nas próximas eleições autárquicas, não conseguir explicar aos eleitores
porque devem votar no PSD e não no PS.
Quanto aos vira-casacas, porque
não olha para o Dr. Durão Barroso ou para a Dra. Zita Seabra. Ou será que,
quando vota, deixa uma nota a exclui-los das suas opções?
Miguel Summavielle
19 fevereiro 2014
12 fevereiro 2014
07 fevereiro 2014
Nível Excepcional
O fafense Rodrigo Gonçalves Júnior é o autor da obra fotográfica mais votada do país, alcançando o nível excepcional.
03 fevereiro 2014
Novo Presidente da JP de Fafe
No passado dia 1 de Fevereiro foram eleitos os novos membros da Comissão Política Concelhia da Juventude Popular de Fafe. O novo Presidente, João Pinto de Campelos, tem 26 anos e é licenciado em Relações Internacionais. Foi candidato a deputado da Assembleia Municipal de Fafe nas últimas autárquicas pelo CDS-PP e é actualmente vogal da Comissão Política Concelhia do CDS-PP. Neste acto eleitoral foram ainda eleitos os Delegados ao Conselho Nacional e Distrital da Juventude Popular, os Delegados ao Plenário do CDS-PP e por último os 5 Congressistas ao IV Congresso Distrital de Braga que se realizará em Vizela a 15 e 16 de Fevereiro.
Fonte: Juventude Popular de Fafe
02 fevereiro 2014
Criatividade no Recurso aos Fundos Comunitários
José Manuel Fernandes desafiou ontem as instituições de solidariedade social a serem criativas no aproveitamento dos fundos disponibilizados no novo quadro comunitário de apoio. O eurodeputado minhoto falava no decorrer do debate que encerrou a jornada de trabalho ‘Europa com alma.pt’, uma iniciativa da CERCIFAF que registou a parceria da equipa do Europe Direct de Ponte de Lima.
Perante mais de meia centena de representantes de instituições particulares de solidariedade social da região, nas instalações da CERCIFAF, o eurodeputado apelou a estas entidades para que não se limitem a apresentar candidaturas às verbas disponibilizadas no âmbito do Fundo de Coesão Social. José Manuel Fernandes realçou que com criatividade é possível aproveitar outro tipo de apoios e deu como exemplo as verbas alocadas a projectos que promovam a eficiência energética.Realçando que as questões ambientais, nomeadamente aquelas que estão ligadas ao crescimento sustentável, como a eficiência energética, são prioritárias para a União Europeia, José Manuel Fernandes desafiou em concreto a própria CERCIFAF a lançar mão de uma candidatura enquadrada no objectivo da eficiência energética e assim aproveitar para requalificar as suas instalações. Seria uma oportunidade para a instituição dotar os seus espaços de melhores condições para os seus utentes e para os seus recursos humanos, a quem José Manuel Fernandes não poupou elogios.
O eurodeputado confessou que ficou “tocado” com aquilo que ontem viveu nesta instituição. “Este é um daqueles dias em que vale a pena visitar uma grande instituição, uma instituição onde se respira qualidade, humanidade, calor humano”, afirmou o eurodeputado para quem a Europa pode, deve e tem de ser cada vez mais inclusiva.
Numa intervenção intitulada ‘Preparar as organizações da Economia Social para os desafios e oportunidades no âmbito do QCA 2014-2020’, José Manuel Fernandes apresentou os fundos que estão disponíveis para Portugal sublinhando que essa informação está sistematizada de forma clara na Agenda 2014 que editou este ano, logo na parte inicial da publicação. Portugal receberá, até 2020, um total de 19,6 mil milhões de euros de fundos comunitários (a preços de 2011). “Há saber aproveitar essas verbas de forma inteligente”, vincou.
In www.correiodominho.pt
Marlene Cerqueira
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