02 dezembro 2012

Espírito Apolíneo

Se coloquei este link foi para aliviar um pouco o ambiente de irritação que se apodera da minha pessoa quando leio qualquer coisa sobre a produção «intelectual» em Fafe. O que leio é um permanente «encher chouriços» de lugares comuns e elogios fáceis. Está escrito que será assim e sempre assim será. Pompeu Martins irá proximamente publicar o seu romance - que procurarei ler com todo o interesse - e depressa nas redes sociais surgem epítetos de endeusamento do autor, considerando-o o último bastião da genialidade, a reencarnação da perfeição. Se alguém resolve publicar um livro de autor, depressa os anfiteatros se enchem de ávidos, hipócritas e incultos leitores à espera das sábias palavras sacerdotais do autor. A crítica aparece quase sempre pela pena de Artur Coimbra que, prefaciando-os, embebeda-nos com elogios, enaltecendo a boa escrita dos seus autores (talvez designando-os de Júlio Dantas). Se um tipo faz uns poemas, eis o adivinhador das palavras, o engenheiro da emoções, o doutor do amor. Daniel Bastos vive num eterno embevecimento, com entrevistas em que o DRº (o director do Povo de Fafe é o último bastião daquela imprensa regional que edita títulos nobliárquicos) se sobrepõe a tudo o resto e com os «likes» «facebookianos» a sublinharem uma glorificação sem precedentes. Algum dia hei-de ler Daniel Bastos que deve ter um enquadramento científico que não é despiciendo. Contudo, questiono-me sobre o peso que o facto de ser do PS teve nas oportunidades que lhe surgiram. Até posso ser levado a dizer «ainda bem que é do PS!». Urge alguém com «tomates» que consiga alguma clarividência neste frenesim apolíneo que, sobre a sua inteligência, seja mal-amado pelos intelectuais. Atenção: eu gosto da palavra intelectual! António Daniel

19 comentários:

Anónimo disse...

Finalmente a sensatez.

Alex disse...

Palmas!

Anónimo disse...

Está tudo mais que bem dito nada à mais acrescentar.
Haja alguém que tem a coragem de falar.(Para não dizer outra coisa)

Anónimo disse...

Muito, mas muito bom. Finalmente alguém que ponha estes pseudo-intelectuais no devido lugar!!!!! Subscrevo totalmente.

Anónimo disse...

Clap ! Clap ! Clap ! Clap !

ARTUR COIMBRA disse...

O António Daniel está no seu direito de gostar, ou não gostar do que quer que seja.
Vivendo longe de Fafe, e visitante esporádico, comprovadamente não sabendo o que aqui se passa, falando “de cor” e do que lhe” parece”, segundo os seus esquemas mentais, não tem o direito de insultar as pessoas, que lhe devem merecer respeito.
Não tem o direito de considerar “hipócritas e incultos” os leitores de Fafe que vão à apresentação dos livros dos autores locais.
No caso de Pompeu Martins, não se trata de endeusamento. Se o senhor soubesse um mínimo do que se passa no universo da poesia, da literatura e da criação literária, deveria saber que estamos em presença de um dos excelentes poetas e criadores da região e do próprio país. E não é favor nenhum, reconhecê-lo. É de justiça! Leia o que ele escreve; que ler não faz mal à saúde, nem entorta as suas ideias!...
Quanto à minha pessoa, que é citada no artigo, se soubesse do que fala (e manifestamente não sabe…), deveria saber que nunca me assumi como “crítico”, mas tenho muito orgulho em corresponder a apelos para organizar livros de autores fafenses, prefaciá-los e apresentá-los, em alguns casos. Por ser licenciado e mestrado, não me caem os “tomates” por lidar com amigos com menor formação, que me pedem apoio para a edição de livros, que não tenho o direito de menosprezar. Também tenho muito orgulho em “ressuscitar” e apreciar poetas fafenses já desaparecidos (Ruy Monte, Manuel Ribeiro, Joaquim Vaz Monteiro, entre outros), que a sua grande cultura seguramente ignora.
Bem gostaria de ser o “adivinhador das palavras, o engenheiro das emoções, o doutor do amor”. Sentir-me-ia reconfortado, porque o que eu prezo é valorizar o que Fafe tem de relevante na área das letras e das artes. Têm valor? Não têm valor? Quem é o senhor para determinar quem tem valor e quem não tem? Por acaso há algum instrumento, a não ser a mera opinião pessoal, imensamente subjectiva, para determinar quem vale e quem não vale; quem é importante e quem não é?
Usando do seu argumentário, também eu poderia afirmar que o senhor não passa de um filósofo de pacotilha, que faz grandes elucubrações mas de que nada resulta. Escreve muito mas não faz nada. Manifesta, em tudo o que escreve neste blogue, uma despropositada sobranceria intelectual, que os fafenses dispensam.
Só sabe dizer mal e raramente se consegue lobrigar o contrário.
Já que demonstra tanta sabedoria, tanta intelectualidade, mostre aos fafenses o livro que publicou, o prefácio que escreveu, a obra que organizou, o contributo que deu para o engrandecimento literário e cultural da sua terra e do seu país. E não me venha com a ladainha de que não é necessário ter escrito ou publicado o que quer que seja para ter direito a mandar uns “bitaites” a quem o faz.
Só lhe posso responder (para terminar) que aceito a crítica, não de quem sabe mais que eu, que não me chateia nada, mas de quem faz melhor que eu. Isso é que já me obriga a fazer mais e melhor!

António Daniel disse...

Atur Coimbra, obrigado pelo seu comentário. Antes demais deixe-me dizer que me sinto honrado por ser insultado por si. Nunca imaginei na minha vida de merda ser levado tão a sério por Artur Coimbra. Sinto-me vaidoso. Aliás, até me está a dar mais importância do que realmente mereço.
Sou um mero gajo que tem opinião. Peço desculpa, caro Artur Coimbra, mas é um direito que me assiste. Contudo, fico triste por não ser compreendido por si. O que pretendi dizer é que faz falta uma crítica literária em Fafe. Ou não faz? Se estiver errado, peço imensa desculpa por existir. Realmente, nunca fiz nada na puta da vida, Artur Coimbra. Vivo do ar que respiro. Mas também lhe posso dizer que as oportunidades não são iguais para todos. Uns têm, outros não. Como bem deve saber, para uns é fácil provar, para outros é difícil existir.
Há uma qualquer teoria psicanalítica que explica por que razão fixamos mais depressa as coisas que nos parecem negativas do que as que nos parecem positivas. Mas, se Artur Coimbra (peço desculpa por não tratá-lo por DRº) se der ao trabalho de ler o que escrevi(espero que não, porque não mereço), facilmente descortinará que digo bem de muita coisa que se passa em Fafe.
É certo que Artur Coimbra faz muito, mas muito mais do que eu pelo país. Nem me quero comparar. Só que, enquanto Artur Coimbra vai passar fárias para o Algarve, eu vou para lá trabalhar, sabe. Evidentemente que está a fazer mais pelo país do que eu. É verdade. Artur Coimbra, da mesma forma que questiona a minha legitimidade para ter opinião, qual a sua legitimidade para dizer que não faço nada pelo meu país? Essa é boa! Quanto a obras, se pesquisar na Biblioteca Nacional poderá encontrar alguma coisa, mas não se preocupe que não lhe darei esse enfado.
Mais uma vez, obrigado por ter lido um gajo que não faz nada na puta da vida e que, por isso, não merece sequer opinar.

ARTUR COIMBRA disse...

Ó António Daniel: está a ver como é uma porra um gajo ter alguém que nos critique, sobretudo quando tal é feito injustamente?!... Por acaso, não reparou que foi o Daniel que começou? Algum dia eu me meti consigo, com o quer faz ou deixa de fazer? Porque é que tinha de se meter comigo?
Porque é que se mostra tão cinicamente abespinhado?
Quanto à sua prosa, tenho algumas coisas a dizer-lhe:
1) Se se considera insultado, quem começou não fui eu, não é verdade? Até porque, quem se sente, não é filho de boa gente. E francamente já estou arrependido de ter escrito alguma coisa sobre este assunto. Às vezes, o melhor é assobiar para o lado!... Estamos quites.
2) Devo, a bem da verdade, sublinhar que coloca muitas vezes boas questões, mas numa perspectiva que nem sempre é a mais correcta. Na minha opinião, obviamente.
3) Tal como o Daniel, também eu tenho direito à opinião. Estamos em igualdade de circunstâncias, com todos os portugueses, em democracia.
4) Que não há uma "crítica literária" em Fafe, é verdade. Mas que lhe havemos de fazer? Falta o Daniel (e não estou a ser hipócrita...) para fazer a sua crítica do que se vai publicando. E é muito, com valor desigual, é certo, mas os leitores é que podem fazer a destrinça da qualidade.
Falta, na verdade, quem faça uma avaliação das obras literárias que cá se publicam. Ninguém opina sobre nada e isso é triste! Concordo!
5)É claro qwue leio muito (diria, tudo) do que o Daniel escreve neste blogue. E às vezes até diz bem do que cá se passa!...
6) Não precisa de me tratar por Dr. Não é o título que faz de mim boa ou má pessoa. Atingir os graus académicos, que felizmente tenho (e fiz-me por mim, como trabalhador-estudante, pois não nasci em berço de oiro...)apenas me deu mais saber. Já não é pouco!...
7)Se o António Daniel não fez nada na puta da sua vida, como afirma, não faço ideia. Não tenho nada a ver com isso.
8) A questão de ir (ou não) de férias para o Algarve, também não é da sua conta. Há portugueses a trabalhar muito mais longe. E no Algarve, tá-se bem!... Tomara eu lá trabalhar, com esse clima. Que maravilha!... É um privilegiado, nem duvide!...
9) Quase a terminar, reitero, quem sou eu para questionar a sua legitimidadee para ter opinião? Não pode é ofender as pessoas e meter-se, a despropósito, como foi o caso, com quem está no seu canto, descansadamente, e não se mete consigo. Tenha paciência, mas se não tem que escrever,passeie na praia, que é um excelente exercício de vida. Tomara eu fazê-lo, acredite!...
10) Já agora, muito gostaria (mesmo!) de ter acesso às suas obras literárias. Sendo de Fafe, enriqueceria a cultura local e o fundo local da minha biblioteca particular. Honro-me de ter praticamente todos os livros que se publicaram em e sobre Fafe nos últimos 30/40 anos. Mas faltam-me os seus. palavra que gostaria de ter acesso a eles!...
11)Por último, deixo-lhe um abraço e o desejo de um dia destes falar consigo pessoalmente. Acho que os dois teríamos a ganhar com isso!...
Afinal, é Fafe, a opinião e a cultura que nos unem. E eventualmente outras coisas!...

António Daniel disse...

Artur Coimbra, bem gostaria de passear pela praia se não estivesse a lutar pela vida. Infelizmente não sou de qualquer partido para enriquecer o meu curriculum nem usufruo de qualquer ajuda para promover as minhas parcas actividades literárias que, ao lado das suas, são meras bostas. o que escrevi doei à escola Secundária Raul Proença, nas Caldas. Como não tive qualquer apoio, fiz fotocópias. Não é mau, sabe. É o que tenho.
Ao dizer que, utilizando o meu argumentário, que escrevo muito mas nada faço, está a insultar-me porque, tal como Artur Coimbra,penso eu, paguei do meu próprio bolso as conquistas, poucas, que fui fazendo. Repare que não o insultei, não me insurgi contra a sua pessoa. Não me importo de ser criticado, mas na forma do argumento e não na forma pessoal. Mas constatei que concorda comigo. Ainda bem! Mas, sabe uma coisa? Por que razão acha que não existe crítica literária em Fafe? Não será pela postura Magister Dixit que sempre embelezou a douta click cultural? Não será pelo facto da cultura estar vinculada a fenómenos de poder? É contra isso que me insurjo. Julga que não gosto do Pompeu? Claro que gosto e reconheço-lhe imensas qualidades. Já escrevi sobre ele. É uma mais valia para Fafe. julga que não reconheço que o Daniel Bastos não tem qualidade? Claro que reconheço. Por acaso considera que o acho um inútil? Claro que não. Mas gostava que muitos outros tivessem também oportunidade.E também gostava que houvesse maior vitalismo na forma como se discute a cultura em Fafe. Isso não se passa. O que se passa é o que sempre se passou: o argumentário de autoridade feito para alguns. E não estou a dizer em meu proveito. A minha vida não passa por aí, feliz ou infelizmente. Mas a liberdade , embora penosa, espero exercer. E também pagar por ela. Cumprimentos.

ARTUR COIMBRA disse...

Caro António Daniel: concordo consigo em que, sobretudo no domínio literário, não há grande vitalidade crítica em Fafe. Já não sei o que quer dizer com essa do "Magister Dixit" e que a cultura está vinculada a "fenómenos de poder". Se não há mais gente a publicar é porque não quer, ou não sabe. Muita gente que não é da órbita do poder local, se é a isso que se refere, tem publicado e sido apoiada pelo município e pela Labirinto. Posso citar-lhe, sem ofensa de ninguém, nem dos próprios,Carlos Afonso, Alberto Alves, Artur Leite, Padre Peixoto Lopes, etc.
Agora, que as pessoas devessem ser mais activas no debate sobre a cultura em Fafe, é outra questão. E isso nem eu nem o Daniel podemos fazer nada. Ou seja, não é da nossa responsabilidade. É de uma cultura geral dominada pelo audiovisual, pelo conformismo, pelo comodismo, pela indiferença.
É pena, mas é o que temos!...

Alex disse...

Caro Daniel, penso que "não há crítica literária" em Fafe porque isto é uma pequena aldeia. Ninguém quer dizer mal do livro do vizinho... só dá chatices. Se por acaso nos zangamos com o vizinho, aí já podemos dizer a verdade.

O facto de o Artur Coimbra ter ficado ofendido mostra que ele confunde a opinião do Daniel (onde aponta o dedo ao falso papel de crítico) com uma zanga sua contra ele.

Não entende que possa haver uma crítica negativa entre "bons vizinhos". Imagina que se a crítica é negativa é porque o outro não quer ser um "bom vizinho".

Por isso os livros de poesia, por exemplo, que por aí circulam são tão bons (na opinião do "falso crítico"). É que são feitos por "bons vizinhos"...

António Daniel disse...

Alex, interessante ponto de vista.

Anónimo disse...

Diz Artur Coimbra na sua resposta e num tom “quase” colérico, que passo a citar: “não tem o direito de insultar as pessoas, que lhe devem merecer respeito”

Ao qual interrogo, não mereceria o mesmo respeito o Dr. Teixeira Alves, sim porque agora todos são Drs., seu colega e conterrâneo, quando o seu filho o resolveu ultrajar num jornal público de Fafe, mais grave, não só a ele mas a toda a instituição que dirige, pondo em causa de forma mediana e baixa, toda uma estrutura de trabalho denominada Naturfafe, que lhe merecem por certo o maior respeito, ou já concebeu algum trabalho significativo o seu filho nesse sentido? Em que envaidece-se Fafe e as suas gentes pelo feito? Desconheço…

Pois! O senhor ou é distraído, quando quer, ou tem memória curta, mas seja por um ou por outro motivo, não seja moralista, pois gostaria de ver o que não vi, o senhor defender com a mesma sumptuosidade o seu colega dos ataques medíocres que o seu filho teceu, sabe-se lá em nome de quem, e escritos por quem! Permanece a dúvida, fica de novo a questão.
Se bem me recordo, o seu filho, disparou em todas as direcções, sem conhecimento nem causa, apenas num dialecto “barato” que em tudo se assemelha ao do seu comentário, já o ditado dizia “Quem sai aos seus não degenera”.

Sabe, já nos amoldamos à sobra de tempo de indivíduos politizados, parasitas sociais, que nada fizeram para ocuparem o lugar que ostentam e que acenam com pilhéria, sim nada! Apenas confederados a um seguidismo partidário que aqui e ali lhes permite ascender a cargos “executivos” de simples nomeação, sem qualquer mérito na sua “expugnação”.

Relativamente ao conterrâneo, António Daniel, no qual me revejo integralmente nas suas palavras, e pelos visto inúmeros Fafenses, deixo aqui o meu encómio pela verdade que dirige “doa a quem doer”, caro Daniel tem razão estes senhores com telhados de vidro, julgam e julgam-se imunes à crítica, acham que porque rabiscam em meia dúzia de páginas deverão ser motivo de culto pelos Fafenses…

Artur Coimbra quanto aos livros de que se gaba ter escrito, sabe, a culpa não é sua, é de quem o “chefia, que já em bom tempo o precisaria ter elucidado para a diferença entre período de trabalho e ocasião ócio, que tanto confunde, sobra-lhe tempo, que dedica quiçá à escrita, sabe do que falo!
Escritas essas duplamente financiadas, sim duplamente, e sempre pela idêntica progénie “erário público”, leia-se dinheiro de todos! Senão vejamos quem lhe paga o salário, também o financia para escrever livros, espero eu, que pelo menos não o faça no horário de trabalho!
Mas se o fizer, possui talvez legitimidade aos olhos de quem administra este “amor de cidade” dado que outros camaradas seus (leia-se o “pupilo” Daniel Bastos) o fazem nas ”barbas” do mesmo, e nos passos do concelho, pago mais uma vez pelo “erário público”. Acautele-se porque pelo andar da carruagem, este está emprenhado em remete-lo para um simples segundo lugar na escrita Fafense, tal é o conjunto de “livros” que escreve ou transcreveu no último ano.
Só mais uma coisa, pergunto eu, que sou leigo nestas matérias, não deveriam os senhores nos vossos livros “referir” as fontes bibliográficas pelo qual escrevem pessoa desculpa “transcrevem”.
É que até à presente data não vi um único livro da autoria destes dois “escrevedores” em que o conteúdo fosse de legítima autoria e particularmente fonte própria…

Quanto ao facto do citado, Daniel Bastos, que majestosamente foi designado para assessoria ao pelouro das obras? Apoiando Antero Barbosa, mas pergunto que obras? E que conhecimentos tem este pseudo-intelectual sobre obras? Dará certamente, no tempo certo mais um “post”.

Não lhe caíram os “tomates” mas caiu-lhe o bigode” por certo resultantes das enumeras preocupações que tem! Haja paciência!

Miguel Correia

Anónimo disse...

Porque será que o António Daniel não gosta que o contradigam?

Porque mantém uma postura de Papa com pequenos comentários de aprovação ou negação?

Sendo uma pessoa tão culta porque tem necessidade de recorrer a palavrões para mostrar a sua irritação?

A sua obra é demasiado boa para os fafenses não a conhecerem?


É muito feio estar a apontar determinadas coisas às pessoas. Nunca passou férias na sua vida em lado nenhum?

Conhece ao pormenor a vida das outras pessoas para estar a criticar as suas opções?

Para filosofo irrita-se com demasiada facilidade.

Certamente que nunca soube o que era trabalhar no duro para se estar agora a chorar que tem que ir para ao Algarve trabalhar.

Depois está rodeado de alguns parasitas que, para atacar alguém, vão buscar os exemplos do filho, do pai, do padrinho, do avô e do bisneto... Logo que dê jeito para rebaixar os outros serve.

Grande cambada!






António Daniel disse...

cara anónima (não sei por que razão, mas parece ser mulher pelo modo como escreve. Se estiver errado, peço desculpa), obrigado pelo comentário. Já não é a primeira vez que me tratam por filósofo e me julgam por me achar demasiado culto. Não sou filósofo, embora seja uma actividade dignificante, nem sou culto. Tenho grandes limitações e não sou pródigo na inteligência. Mas sei que o exercício da liberdade é muito importante e, simultaneamente, desgastante. Mas também sei que é a única coisa que levamos para o caixão. A conversa e a troca de galhardetes que mantive com Artur Coimbra, apesar de pública, diz respeito aos dois, embora lhe reconheça o direito de se insurgir contra algum excesso de linguagem que, nestas circunstâncias, até podem ser comuns. Basta que acreditemos no que pensamos. Depois devo-lhe dizer que não há nenhuma cambada (convenhamos que o epíteto também não será muito elegante), pois, pelo menos na parte que me toca, aquilo que escrevo aqui é da minha inteira responsabilidade. Se erro? Talvez, é bem possível. Se acerto? algumas vezes terá acontecido, mas também não quero medalhas assim como também não desejo qualquer tipo de ódio. Gosto de escrever sobre a minha terra, sobre os seus autores sociais e não digo sempre amém. Faz parte da minha maneira de ser. Mas reafirmo, não pretendo que as pessoas me critiquem com argumentos ad hominem. Aliás, o último argumento apresentado por Artur Coimbra aceitei-o com a maior humildade. Quanto às sua restantes afirmações, creio que estão deslocalizadas do contexto. Não gosto de expressões tipo «nunca trabalhou no duro». Mas também não tem qualquer importância. Por último, não escrevam sobre a forma de anonimato que, pelo menos por mim, não cultivo qualquer tipo de ressentimento seja por quem for. Cumprimentos.

Anónimo disse...

gosto de vos ler e admirar.
no dia que a vossa pena secar.
a minha alma com toda a certeza irá chorar.

Anónimo disse...

"Porque é bela a arte? Porque é inútil. Porque é feia a vida? Porque é toda fins e propósitos e intenções."

Fernando Pessoa

Anónimo disse...

Tu é que o dizes
Ilustre desconhecido(a)

Uma parte minha concorda
A outra
Não pode estar de acordo
Contigo

Anónimo disse...

Parabéns António Daniel!É de pontos de vista destes que Fafe precisa à muito. É de facto revoltante verificar que só é "culto" em Fafe quem alguns Drs. querem.