14 julho 2010

Pontapés

http://montelongodesportivo.blogspot.com/2010/07/parcidio-cabral-lidera-regresso-do-gd.html
Quando li esta notícia fiquei com a sensação que Parcídio quer, definitivamente, afirmar-se como um sério manager. O Regadas, com todo o respeito que me merece, não tem o direito de rivalizar com as actividades políticas de Parcídio. Ou muito me engano, ou parece haver uma instrumentalização do Regadas para retirar Parcídio das «movidas» políticas. Não será leviano, até, pensarmos em alguma estratégia menos escorreita do PS para retirar Parcídio da corrida do poder. Não me parece que a exigência desportiva de uma 2ª divisão distrital seja compatível com a produção política de Parcídio. Ou será que Parcídio quer atacar Regadas? Sim, Maquiavel defendia que a melhor forma de conquistarmos um povo seria proteger a sua actividade cultural. Ao respeitar o futebol de Regadas, Parcídio está a respeitar o povo de Regadas. Bom, o certo é que Parcídio faz o que bem lhe apetece, o que abona a seu favor e lhe dá uma aparência romântica.

António Daniel

19 comentários:

Fernandes disse...

homem de 7 instrumentos, com diz o ditado...

Fernando Silva disse...

Nao sabe bem aquilo que quer !!

quem toca muitos instrumentos nao toca nenhuma bem !!!

e preferivel virar se para a Camara a serio onde nos Fafenses estamos descontentes com a governaçao e do lado da oposiçao nao aparece ninguem que nos de garantias.

Nabais disse...

O grande problema de Fafe não é apenas uma autarquia sem inovação e dinamismo. O problema de Fafe reside nos próprios actores políticos. Tanto por parte de quem nos governa actualmente, como da própria oposição.
Ribeiro, apesar de ter feito algumas coisas boas, é um presidente vulgaríssimo.
Parcídio, o principal rosto da oposição, eticamente tem um comportamento muito reprovável ao não assumir a vereação por falta de tempo e depois mete-se em tudo e mais alguma coisa.
Resta o Eugénio Marinho. Tem um bom discurso mas não gera consensos e é pouco popular entre os fafenses fruto de uma certa arrogância intelectual.
No fundo, não há ninguém que apresente muitas garantias de poder ser um BOM presidente da cãmara capaz de mudar o estado de coisas.

António Daniel disse...

Caro Nabais, obrigado por comentar o post. Quanto às suas ideias relativamente a Ribeiro, concordo consigo. Tenho a ideia que é uma pessoa séria mas não parece capaz de rasgos. No que respeita a Parcídio, não concordo totalmente consigo. É uma pessoa com características próprias e, parece-me, até original. Não entendo o seu comportamento reprovável. Defendo que a sua vontade de se dedicar por certo tempo às tarefas profissionais só o enaltece, pois demonstra que tem vida própria e não necessita da autarquia, ao contrário do que prolifera no nosso país. O problema, e seria essa a intenção do post, é que a sua perspectiva liberal da vida o pode tornar romântico, não no sentido filosófico do termo, mas numa conotação de mundividência. Aliás, o livro que publicou, e faço fé no que me disseram, revela uma personagem que poucas pessoas conhecem. O problema está em que para ser mulher de César, além de ser, tem de parecer (como é revelador nas teses do Fernando e do Fernandes, a quem também agradeço o comentário). Parece-me até um «case study» a sua predilecção pelo fenómeno futebolístico. Mas é como lhe digo, é uma postura interessante por que revela liberdade. Quanto a Marinho, não entendo a expressão «arrogância intelectual». aliás, não me parece um grande intelectual, embora possa ser um grande causídico.

Anónimo disse...

Diz-se "pelos frutos conhecereis a árvore", mas também se pode dizer ao contrario, "pelas árvores conhecereis os frutos"
Parcidio sendo filho de quem é só pode ser um grande senhor. Uma única vez que precisei da ajuda do seu pai, quando exercia o cargo de presidente, fui atendido e encaminhado mesmo ser ter qualquer ligação à politica e não me conhecer pessoalmente.
A mãe uma senhora muito agradável, quando acompanhava o marido nas campanhas eleitorais repartia o lanche que lavava para os filhos com todas as crianças que estivessem por perto. Mesmo estando em campanha eram gestos bonitos dos quais as pessoas nunca esquecem

Nabais disse...

António Daniel,
O que se pode dizer de Parcídio quando esteve na autarquia como vereador? Nada! Foi incapaz de rasgos numa área que até deveria dominar, a da Juventude!
Hoje Parcídio é um cidadão que entra em diversas áreas e isso é bom porque dá-lhe outras perspectivas mas o facto de ser eleito vereador, com votos de 8000 pessoas, deveria tornar prioritário ele estar na opisição e não aquelas segundas figuras da lista independente que apresentam uma proposta e depois votam contra a mesma...
A pergunta que coloco é esta. Se fosse eleito presidente da Câmara, sairia? Parece-me que não! Como vereador saiu e quem lhe confiou o voto, deve estar arrependido (algumas pessoas) por ele não assumir.
Posso não ter sido bem entendido quando me refiro a Eugénio Marinho. Um bom advogado sim mas fala para as pessoas como que colocado num pedestal... Esse fois empre o problema da direita em Fafe

António Daniel disse...

Caro Nabais, até certo ponto concordo consigo. A direita em Fafe - não sei se devemos falar de esquerda e direita quando nos referimos a gestão autárquica - teve sempre uma postura distante e possuidora de algum pretensiosismo que resvalava para uma aparência pouco verdadeira. Ora, Marinho, embora não o conheça pessoalmente, sempre teve, como dirigente na juventude, uma presença que em nada suspeitava essa altivez que Nabais escreve. Mas tudo bem, aceito que a pseudo-direita fafense possua essa vertente.

António Daniel disse...

Caro anónimo das 7.48, obrigado pelo comentário. Obviamente ninguém duvida das qualidades morais, sociais e políticas dos progenitores de Parcídio. Porém, para Parcídio é um pouco injusto carregar o peso familiar, quer no que diz respeito aos aspectos positivos quer negativos. Apesar de haver um conjunto de razões, e repare que não falo em causas, que formam e influenciam as pessoas, creio que a partir de um certa altura vale a responsabilidade individual de cada um. E é isto que aqui discutimos.

António Daniel disse...

Caro anónimo das 7.48, obrigado pelo comentário. Obviamente ninguém duvida das qualidades morais, sociais e políticas dos progenitores de Parcídio. Porém, para Parcídio é um pouco injusto carregar o peso familiar, quer no que diz respeito aos aspectos positivos quer negativos. Apesar de haver um conjunto de razões, e repare que não falo em causas, que formam e influenciam as pessoas, creio que a partir de um certa altura vale a responsabilidade individual de cada um. E é esta dimensão que aqui discutimos.

Anónimo disse...

Concordo com o Nabais ao dizer que o problema da direita em Fafe é essa de se colocarem em um pedestal, a maioria deles pessoas bastante arrogantes. Talvez seja pelo facto de exercerem a profissão de advogados que os leva a essa postura que não combina nada com a politica.Os do PS são pessoas mais acessiveis em especial o presidente José Ribeiro e Pompeu Martins

Visconde disse...

Pelo amor de deus só sabem falar de "politiquices"???? Deixem de falar maçl de ribeiros, parcidios, gonçalves, marinhos, marques mendes e afins e sejam dignos de levar a cabo à união de todos os fafense quer pelo seu estatuto social, ideologico, religioso, cultural, clubistico e outros... Isto daqui um bocado parece aqueles programas de fofoca!! Continuem com a divulgação o que de bom se faz no nosso concelho e os problems que são necessários resolver pelo nosso concelho.

Pedro Fernandes disse...

É precisamente da riqueza do debate e das opiniões expressas neste espaço que também se ajuda a resolver os problemas do nosso concelho. Prefiro chamar a isto de cidadania.
No que diz respeito a este texto do António Daniel (mais uma opinião muito pertinente), desde sempre que Parcídio esteve envolvido em variadas coisas. Desde o desporto automóvel, ao futebol, à educação, ao direito, à política, ao associativismo.
Não é caso único mas é algo que deve ser enaltecido, desde que esse trabalho não inviabilize o trabalho político que lhe foi confiado pelos cidadãos que nele votaram.
E é precisamente neste ponto que reside a principal questão. O que acontecia à sua intensa actividade profissional se fosse eleito presidente da Câmara? Será que teria o mesmo número de votos se tivesse dito à população durante as eleições que poderia sair da vereação uns tempos?
Pois...
Sabemos da importância de Parcídio na oposição camarária e daí a importância que se tem dado a estes assuntos. Porque, quer queiramos, quer não, ele é o adversário mais perigoso para o actual executivo e, sem ele, a oposição "independente" fica muito debilitada, não porque seja incompetente, mas porque não tem a tarimba política, nem a confiança que muitos depositaram em Parcídio Summavielle.
Se é o homem certo para um dia ser Presidente da Câmara, não sei. Mas que é alguém importante para estar na linha da frente dos principais debates concelhios, disso não tenho dúvidas.

pedromiguelsousa disse...

O post está muito pertinente e merece ser lido e comentado pelas mais diversas perspectivas... estão mensagens que devem ser muito bem analisadas, mas caberá a cada um essa tarefa.
Aproveito por dar as boas-vindas ao Parcídio e que traga toda a garra para vencer mais uma etapa do futeboel em Regadas. Se há 'maquiavelismo' nisto não sei, mas se pensa ir por aí pode ser mau de todo e até útil para dar algumas tácticas cívicas, em questões de política, aos seus mais próximos...
Muito foi dito sobre si já nestes comentários, mas não me parece que interesse, como futuro, o que passou, até porque aqueles ralis pelas freguesias têm muito que se lhe diga...
Até gostava de os ver fazer Rali agora pelas estradas principais de Regadas...
Contudo, seja bem-vindo, pode ser que assim ajude a mostrar nas reuniões de vereação, a situaçao real de Regadas e o abandono que foi dotada pela autarquia fafense desde sempre, pelos mais diversos partidos e pessoas que estiveram na Câmara de Fafe.
Apenas, agora, estão a fazer obras prometidas há mais de 20 anos e reivindicadas pelo Álvaro Teixeira (basta ver o livro de Lopes de Oliveira), como a construção da Escola, por isso, venha e traga um grande bloco de apontamentos!

pedromiguelsousa disse...

nota - onde diz: 'Se há 'maquiavelismo' nisto não sei, mas se pensa ir por aí pode ser mau de todo e até útil para dar algumas tácticas cívicas, em questões de política, aos seus mais próximos...'
deve ler-se:Se há 'maquiavelismo' nisto não sei, mas se pensa ir por aí pode (não ser) mau de todo e até útil para dar algumas tácticas cívicas, em questões de política, aos seus mais próximos...

Valdecy Alves disse...

Olá!

Leiam artigo objetivo e isento de sensacionalismo sobre o caso Bruno. Se gostar divulgue e comente:
www.valdecyalves.blogspot.com

Frades disse...

O autor deste texto só pode ser louco. Uma estratégia do PS? Por amor de Deus...
Este retorno á actividade desportivo do Dr.Parcidio faz ver na sua pessoa o intresse que ele nutre por Fafe. Meteu dispensa das suas funções no Municipio por alegada falta de tempo, mas agora já tem tempo para ir treinar o Regadas... Enfim... Romântico ainda diz o autor do texto...

António Daniel disse...

Frades, o post tem a intenção , como bem dizem o Pedro Fernandes e Pedro sousa, suscitar debate. O resto é, obviamente, ironia tal como o Frades faz, e bem, no último parágrafo do seu comentário. Bem haja e obrigado pelo comentário.

Anónimo disse...

tambem me parece que o ps nada tem a ver com isto. deve ser uma opção exclusiva do parcídio.
acho que é mau. não sei que interesses tem em ir para regadas mas por tras deve estar qualquer jogada politica.
parcídio não da ponto sem nó. já quando foi para cabeceiras para adjunto do presidente camara foi mais uma jogada politica de afronta para com o ps de fafe e uma jogada do presidente camara cabeceiras que não se da bem com ribeiro.
eu gosto pouco destas politiquices.
por isso é que não votei nele. mas de parcídio podemos esperar tudo.
é como o santana... anda sempre por ai...

Unknown disse...

www.gcdregadas.pt.vu